Avaliação da percepção subjetiva de esforço como forma de controle de intensidade de uma aula de hidroginástica em um programa de extensão

  • Ingrid Thaiane Soares Batista Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF)
  • Fracklin Cristiano Vidal de Araújo Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF)
  • Thales Oto Nascimento Silva Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF)
  • Lara Elena Gomes Universidade Federal do Vale do São Francisco
Palavras-chave: Idoso, Exercício, Frequência cardíaca, Saúde

Resumo

Introdução e objetivo: Para realização mais eficiente de um exercí­cio fí­sico, é necessário que o professor e o aluno tenham consciência da intensidade do esforço atingido no decorrer da aula. Em se tratando de uma aula de hidroginástica para idosas, este controle deve ser simples e prático. Dessa forma, o objetivo geral do estudo foi verificar se a escala de percepção de esforço de Borg (de 0 a 10 pontos) pode ser utilizada nas aulas de hidroginástica de um programa de extensão. Os objetivos especí­ficos compreenderam: comparar o comportamento da percepção subjetiva de esforço e da frequência cardí­aca entre as partes especí­ficas da aula de hidroginástica (aquecimento, parte principal sem e com implemento e volta à calma) e verificar a associação entre a percepção subjetiva de esforço e a frequência cardí­aca. Materiais e métodos: Participaram 11 idosas. A frequência cardí­aca e a percepção subjetiva de esforço foram avaliadas após os seguintes momentos: repouso, aquecimento, parte principal com e sem implementos, abdominais e volta à calma. Resultados e discussão: Foi encontrado um efeito principal significativo do momento da aula sobre a frequência cardí­aca, assim como sobre a percepção subjetiva de esforço. Também foi encontrada uma correlação positiva entre as variáveis. Conclusão: O controle da intensidade nas aulas de hidroginástica pode ser feito por meio da escala de Borg de 0 a 10 pontos.

Biografia do Autor

Ingrid Thaiane Soares Batista, Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF)

Graduada em Educação Fí­sica.

Discente do Programa de Pós-graduação em Educação Fí­sica da UNIVASF

Fracklin Cristiano Vidal de Araújo, Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF)

Graduado em Educação Fí­sica pela UNIVASF.

Thales Oto Nascimento Silva, Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF)

Graduando em Educação Fí­sica na UNIVASF.

Lara Elena Gomes, Universidade Federal do Vale do São Francisco

Doutora em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Docente do Colegiado de Educação Fí­sica na UNIVASF.

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Publicado
2017-09-01
Como Citar
Batista, I. T. S., de Araújo, F. C. V., Silva, T. O. N., & Gomes, L. E. (2017). Avaliação da percepção subjetiva de esforço como forma de controle de intensidade de uma aula de hidroginástica em um programa de extensão. RBPFEX - Revista Brasileira De Prescrição E Fisiologia Do Exercício, 11(68), 602-609. Recuperado de https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/1230
Seção
Artigos Científicos - Original