Antropometria e força muscular de indiví­duos hemofí­licos da cidade de João Pessoa-PB

  • Moisés Arcanjo Targino Júºnior Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ), João Pessoa-PB, Brasil.
  • Marcos Antonio de Araújo Leite Filho Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ), João Pessoa-PB, Brasil.
  • Ramon Cunha Montenegro Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ), João Pessoa-PB, Brasil.
  • Eric Lucena Barbosa Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ), João Pessoa-PB, Brasil.
Palavras-chave: Hemofilia, Força muscular, Composição corporal

Resumo

Introdução: As coagulopatias não atingem grande parte da população em geral, porém as pessoas acometidas por tais patologias podem apresentar alterações fisiológicas, psicológicas e sociais, gerando grandes consequências, entre elas a redução dos ní­veis de força muscular (NFM) e da qualidade de vida (QV). Objetivo: avaliar a antropometria e a força muscular de indiví­duos portadores de Hemofilia da cidade de João Pessoa-PB. Metodologia: A pesquisa é de caráter descritivo, comparativo e transversal. Participou do estudo um grupo de 20 indiví­duos, sendo 10 (homens) acometidos de hemofilia A, e 10 homens sem patologias hereditárias (G2), com idade entre 18 e 26 anos. Para a avaliação antropométrica, foi utilizado o Sistema InBody 720. Utilizou-se como protocolo para a avaliação da força muscular o dinamômetro manual analógico da marca Smedley®. Também foi utilizado o dinamômetro III T16-K da marca Smedley® para avaliar os ní­veis de força Isométrica dos MMII. Para a análise dos dados foi utilizado o teste de Shapiro-Wilk, para verificar a normalidade das variáveis e o teste U de Mann-Whitney com p<0,05. Resultados: Não foram encontradas diferenças significativas entre os dois grupos em nenhuma das variáveis analisadas no estudo. Foi identificado que o G1 se encontrava superior ao G2 em relação ao percentual de gordura (G1=17,8%; G2=12,6%), massa gorda (G1=10,9 kg; G2=8,5 kg) e gordura visceral (G1=47,9 kg; G2=34,6 kg), entretanto, não foram identificadas diferenças significativas. Conclusão: Não há diferenças significativas entre hemofí­licos e indiví­duos saudáveis em relação à composição corporal e a força muscular isométrica.

Biografia do Autor

Moisés Arcanjo Targino Júºnior, Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ), João Pessoa-PB, Brasil.

Profissional de Educação Fí­sica. Membro do Laboratório de Avaliação Fí­sica do Unipê.

Marcos Antonio de Araújo Leite Filho, Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ), João Pessoa-PB, Brasil.

Prof. Dr. do Departamento de Educação Fí­sica do Unipê.

Ramon Cunha Montenegro, Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ), João Pessoa-PB, Brasil.

Prof. Dr. do Departamento de Educação Fí­sica do Unipê. Coordenador do Laboratorio de Avaliação Fí­sica do Unipê.

Eric Lucena Barbosa, Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ), João Pessoa-PB, Brasil.

Prof. Dr. do Departamento de Educação Fí­sica do Unipê. Coordenador Adjunto do Curso de Educação Física do Unipê.

Referências

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Publicado
2017-09-24
Como Citar
Targino Júºnior, M. A., Leite Filho, M. A. de A., Montenegro, R. C., & Barbosa, E. L. (2017). Antropometria e força muscular de indiví­duos hemofí­licos da cidade de João Pessoa-PB. RBPFEX - Revista Brasileira De Prescrição E Fisiologia Do Exercício, 11(69), 743-747. Recuperado de https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/1261
Seção
Artigos Científicos - Original