Posicionamento de tornozelo altera a produção de Força Máxima isométrica na mesa flexora

  • Roberto Aparecido Magalhães Faculdade Mogiana do Estado de São Paulo, São Paulo-SP, Brasil
  • Willy Andrade Gomes Universidade Nove de Julho, São Paulo-SP, Brasil
  • Josinaldo Jarbas da Silva Universidade Nove de Julho, São Paulo-SP, Brasil
  • Enrico Gori Soares Universidade Nove de Julho, São Paulo-SP, Brasil
  • Paulo Henrique Marchetti Universidade do Estado da California Northridge, Northridge-CA, USA
Palavras-chave: Musculação, Músculo gastrocnêmio, Músculo isquiotibiais

Resumo

Introdução: Alterações no posicionamento da articulação de tornozelo podem influenciar a produção de força dos flexores de joelhos. Objetivo: comparar a produção de força máxima isométrica na mesa flexora em 90º flexão do joelho com o tornozelo em dorsiflexão (DF) e flexão plantar (FP). Materiais e Métodos: Quinze homens treinados em força realizaram três contrações voluntárias máximas isométricas a 90° de flexão do joelho com os tornozelos em DF e em FP. Um teste t comparou as posições (FP e DF), (alfa de 5%). Resultados: A posição de DF apresentou maior pico de força quando comparado à posição de FP (P=0,005). Discussão: As alterações no comprimento e no ângulo de penação dos gastrocnêmios podem ter alterado a capacidade de transferência de força do componente passivo para produzir torque.  Conclusão: A posição de máxima dorsiflexão do tornozelo aumenta a produção de força máxima isométrica da flexão de joelho na mesa flexora.

Biografia do Autor

Roberto Aparecido Magalhães, Faculdade Mogiana do Estado de São Paulo, São Paulo-SP, Brasil

Membro do Grupo de Pesquisa em Neuromecânica do Treinamento de Força.

Willy Andrade Gomes, Universidade Nove de Julho, São Paulo-SP, Brasil

Grupo de Estudos e Pesquisa em Neuromecânica do Treinamento de Força

Josinaldo Jarbas da Silva, Universidade Nove de Julho, São Paulo-SP, Brasil

Grupo de Estudos e Pesquisa em Neuromecânica do Treinamento de Força

Enrico Gori Soares, Universidade Nove de Julho, São Paulo-SP, Brasil

Grupo de Estudos e Pesquisa em Neuromecânica do Treinamento de Força

Paulo Henrique Marchetti, Universidade do Estado da California Northridge, Northridge-CA, USA

Departamento de Cinesiologia da Universidade do Estado da California Northridge, Northridge, CA, USA.

Referências

-Arampatzis, A.; Karamanidis, K. Effect of different ankle-and knee-joint positions on gastrocnemius medialis fascicle length and EMG activity during isometric plantar flexion. Journal of Biomechanics. Vol. 39. Num. 10. 2006. p. 1891-1902.

-Ballantyne, B. T.; Kukulka, C.G. Motor unit recruitment in human medial gastrocnemius muscle during combined knee flexion and plantarflexion isometric contractions. Exp Brain Res. Vol. 93. Num. 3. 1993. p. 492-498.

-Brown, L. E. Treinamento de força. Manole. 2008. p. 3-28.

-Houglum, P. A.; Bertoti, D. B. Cinesiologia clínica de Brunnstrom. São Paulo. Manole. 2014. p. 323-380.

-Lauber, B.; Lichtwark, G.A. Reciprocal activation of gastrocnemius and soleus motor units is associated with fascicle length change during knee flexion. Physiological Reports. Vol. 2. Num. 6. 2014. p. 1-10.

-Marchetti, P. H.; Charro, M. A.; Calheiros Neto, R. B. Biomecânica Aplicada: Uma abordagem para o treinamento de força. São Paulo. Phorte. 2007. p. 188-189.

-Maulder, P.; Cronin, J. Horizontal and vertical jump assessment: reliability, symmetry, discriminative and predictive ability. Physical Therapy in Sport. Vol. 6. Num. 2. 2005. p. 74-82.

-Narici, M. V.;Binzoni, T. In vivo human gastrocnemius architecture with changing joint angle at rest and during graded isometric contraction. Journal of Physiology. Vol. 496. Num. 1. 1996. p. 287-297.

-Oliver, G. D.;Dougherty, C.P.The razor curl: a functional approach to hamstring training. Journal of Strength and Conditioning Research. Vol. 23. Num. 2. 2009. p. 401-405.

-Prilutsky, B. I.;Zatsiorsky, V. M.Tendon action of two-joint muscles: Transfer of mechanical energy between joints during jumping, landing, and running. Journal of Biomechanics. Vol. 27. Num. 1. 1994. p. 25-35.

-Rhea, M. R. Determining the magnitude of treatment effects in strength training research through the use of the effect size. J Strength Cond Res. Vol. 18. Num. 4. 2004. p. 918-920.

-Rosner, B. Fundamentals of biostatistics, Cengage Learning. 2010 p. 457-539.

-Schaefer, D. R. C.; Ries, L.G.k. Análise eletromiográfica dos músculos posteriores da coxa na cadeira e mesa flexora. Revista da Educação Física. Vol. 21. Num. 4. 2010. p. 617-624.

-Zatsiorsky, V. M. Biomechanics in Sport: Performance Enhancement and Injury Prevention, John Wiley & Sons. 2008. p. 103-140.

-Zatsiorsky, V. M.; Kraemer, W.J. Ciência e prática do treinamento de força. São Paulo. Phorte. 2008. p. 38-62.

Publicado
2019-07-15
Como Citar
Magalhães, R. A., Gomes, W. A., da Silva, J. J., Soares, E. G., & Marchetti, P. H. (2019). Posicionamento de tornozelo altera a produção de Força Máxima isométrica na mesa flexora. RBPFEX - Revista Brasileira De Prescrição E Fisiologia Do Exercício, 13(82), 290-294. Recuperado de https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/1695
Seção
Artigos Científicos - Original

##plugins.generic.recommendByAuthor.heading##