TY - JOUR AU - Nascimento, Waldir Zanotti AU - Gasparini Neto, Victor Hugo AU - Monteiro Neto, Alberto AU - Giestas Serpa, Renato AU - Ambrosim, Morghana Ferreira AU - Carletti, Luciana PY - 2021/10/10 Y2 - 2024/03/28 TI - Efeitos de um Programa de Reabilitação Cardiovascular com Exercí­cios em Mulheres JF - RBPFEX - Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício JA - RBPFEX VL - 14 IS - 93 SE - Artigos Científicos - Original DO - UR - https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2213 SP - 774-784 AB - Introdução: A incidência de doenças cardiovasculares em mulheres vêm aumentando possivelmente pelo envelhecimento populacional e mudanças comportamentais. Sabe-se do efeito protetor de um programa de reabilitação cardiovascular baseado em exercí­cios (PRCE), mas não è conhecido se esses efeitos são semelhantes ao se comparar os sexos. Objetivo: Avaliar os efeitos de um PRCE nos parâmetros hemodinâmicos e de aptidão fí­sica, comparando as diferenças entre os sexos. Materiais e Métodos: Utilizou-se um banco de dados de um PRCE para se extrair informações utilizadas no estudo, antes e após o perí­odo de 3 meses (teste de caminhada de 6 min - TC6, força de preensão manual - FPM, pressão arterial sistólica, diastólica e média - PAS, PAD, PAM, frequência cardí­aca - FC, duplo produto - DP, força muscular respiratória  - FMR). Foi aplicado teste de normalidade, teste t de Student pareado e não pareado. Considerou-se significância de p < 0,05. Resultados: Participaram 47 homens e 33 mulheres. No grupo de homens observou-se melhora significativa na PAS (4,8%), PAM (2,2%), DP (4,3%), FPM (9,4%), FMR (9,1%), e TC6 (27,5%), em relação ao perí­odo pré-treino. No grupo de mulheres as melhoras foram nas mesmas variáveis PAS (3,2%), PAM (2,2%), DP (6,2%), FPM (13,1%), FMR (22,2%) e TC6 (30,4%), e significativamente semelhantes em magnitude às adaptações encontradas no sexo masculino. Conclusão: Mulheres se beneficiam de um PRCE de maneira semelhante aos homens, nas adaptações das variáveis hemodinâmicas e de aptidão fí­sica. Esses achados evidenciam o papel dos PRCEs no tratamento de doenças cardiovasculares para mulheres. ER -