RBPFEX - Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex RBPFEX IBPEFEX pt-BR RBPFEX - Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício 1981-9900 <p>Autores que publicam neste periódico concordam com os seguintes termos:</p> <ul> <li class="show">Autores mantém os direitos autorais e concedem ao periódico o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/" target="_blank" rel="noopener">Creative Commons Attribution License BY-NC</a> que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial neste periódico.</li> <li class="show">Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional ou como capí­tulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.</li> <li class="show">Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja <a href="http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html" target="_new">O Efeito do Acesso Livre</a>).</li> </ul> Percepções de profissionais de educação física sobre o treinamento funcional http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2761 <p>O Treinamento Funcional é um programa flexível, personalizável, focado no praticante, que envolve movimentos naturais, melhorando a performance, com foco nas atividades da vida diária. A modalidade está amparada na melhoria de aspectos neurológicos que conduzem a capacidade funcional. Apesar dessa potencialidade, o que se percebe é o desenvolvimento da modalidade deslocada, com exercícios aleatórios para turmas grandes e heterogêneas em circuitos. Assim, o que pode acontecer é a falta de atenção ao aluno, a prática amparada no empirismo, elevando a possibilidade de insucesso no programa e a ocorrência de lesões, desistência da atividade e uma possível visão deturpada sobre a modalidade. Sendo assim, o estudo tem como objetivo analisar as percepções de Profissionais de Educação Física com relação ao Treinamento Funcional e os seus condicionantes para a saúde. A trilha cientifica qualitativa foi guiada pelos procedimentos de estudo descritivo-exploratório, a partir de uma entrevista semiestruturada com doze bacharéis em Educação Física atuantes com Treinamento Funcional. Para a compreensão dos dados foi feita uma análise por categorias temáticas. A partir dos resultados, foi observada uma grande variedade de percepções sobre o Treinamento Funcional, muitas destas embasadas pela literatura atual da área, principalmente no que se refere aos objetivos da modalidade. Porém, ao encontrar as respostas sobre o formato das aulas, poucos entrevistados desenvolvem as aulas de acordo com o que se espera a partir das respostas dadas anteriormente. Conclui-se que, em muitos casos, as exposições teóricas sobre o Treinamento Funcional ainda não encontraram o desenvolvimento das aulas de forma prática.</p> Maria Teresa Sudário Rocha Thais Carolyna de Lima Carla Caroline de Miranda Fabrício de Paula Santos Copyright (c) 2023 Maria Teresa Sudário Rocha, Thais Carolyna de Lima, Carla Caroline de Miranda , Fabrício de Paula Santos https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-11-26 2023-11-26 17 110 372 383 Desempenho de salto vertical em goleiras de futebol feminino: uma revisão sistemática http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2760 <p>O crescimento do futebol feminino mundial vem abrindo possibilidades para que cada vez mais tenham profissionais interessados na modalidade. O treinamento de goleiras de futebol feminino está evoluindo com a modalidade, dentro disso o desempenho de altura de salto em goleiras de futebol feminino é algo relevante.&nbsp; Assim, o objetivo do estudo foi conduzir uma revisão sistemática a fim de verificar o desempenho na altura de salto de goleiras de futebol feminino. A busca foi realizada nas bases de dados PubMed e SPORTDiscus em janeiro de 2023 e foram encontrados 109 artigos, dos quais 8 foram incluídos. A avaliação de salto mais utilizada foi o countermovement jump e o equipamento mais utilizado foi o tapete de contato. Os valores de desempenho de salto vertical variaram de 20,65 ± 5,05 até 54,00 cm. Assim, devido a variação dos resultados encontrados, sugere-se que os responsáveis pelas análises verifiquem se os dados de perfil do estudo estão de acordo com o contexto em que serão utilizados como parâmetros no planejamento do treinamento das goleiras de futebol feminino.</p> Rafael Tolotti Pokorski Artur Avelino Birk Preissler Lucas Moraes Klein Guilherme Droescher de Vargas Pedro Schons Copyright (c) 2023 Rafael Tolotti Pokorski, Artur Avelino Birk Preissler , Lucas Moraes Klein , Guilherme Droescher de Vargas, Pedro Schons https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-11-26 2023-11-26 17 110 364 371 Exercício resistido com restrição do fluxo sanguíneo provoca respostas perceptivas semelhantes ao exercício resistido de alta carga em mulheres com diabetes tipo 2: um estudo crossover e randomizado http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2759 <p>Introduction: Physical training with blood flow restriction (BFR) may provide health benefits for people with diabetes. However, the negative effects cannot be overlooked. Aim: This study aimed to analyze the acute effect of resistance exercise BFR on the rating of perceived exertion (RPE) and subjective perception of pain in untrained women with type 2 diabetes (T2DM). Methods: Ten untrained women with T2DM (56.9 ± 7.4 years; diagnostic time: 10.6 ± 4.1 years) participated in this study. Participants attended a local gym for four non-consecutive days. Initially, predictive values of one maximum repetition (1RM) and arterial occlusion pressure (AOP) were measured. In random order, second, third, and fourth visits were allocated to the following: high-load (HL) exercise (65% 1RM; three sets of 10 repetitions), low-load (LL) exercise (20% of 1RM; three sets of 15 repetitions), and LL exercise with BFR (LL+BFR) (20% 1RM; three sets of 15 repetitions; 50% of AOP). RPE and pain perception were assessed immediately after each set. RPE increased significantly over the sets for all exercise protocols (p&lt;0.05). The perception of pain increased significantly throughout the sets only in the HL and LL+BFR exercise protocols (p&lt;0.05). LL+BFR and HL exercises showed similar RPE values and pain perception, but significantly higher than the LL exercise (p&lt;0.05). We conclude that LL resistance exercise with BFR promotes perceptual responses similar to traditional HL exercise in untrained women with T2DM.</p> Ana Beatriz Alves Martins Nailton José Brandão de Albuquerque Filho Marina Gonçalves Assis Victor Sabino de Queiros Arthur Wagner da Silva Rodrigues Eliete Samara Batista dos Santos Breno Guilherme de Araújo Tinôco Cabral Júlio Cesar Gomes da Silva Gabriel Rodrigues Neto Copyright (c) 2023 Ana Beatriz Alves Martins, Nailton José Brandão de Albuquerque Filho, Marina Gonçalves Assis, Victor Sabino de Queiros, Arthur Wagner da Silva Rodrigues, Eliete Samara Batista dos Santos, Breno Guilherme de Araújo Tinôco Cabral, Júlio Cesar Gomes da Silva, Gabriel Rodrigues Neto https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-11-26 2023-11-26 17 110 356 363 Comparação de dois protocolos de avaliação de preensão manual em ciclistas da modalidade BMX http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2757 <p>Objetivo: Este estudo objetivou caracterizar os parâmetros da curva de força de preensão manual ao longo do tempo, utilizando dois protocolos de avaliação (contínuo e intervalar) em atletas de BMX. Materiais e Métodos: A amostra foi composta por 10 ciclistas da modalidade BMX do sexo masculino, com idade entre 21 e 27 anos e com mais de cinco anos de experiência em competições e filiados à federação esportiva da modalidade. No protocolo intervalar, realizou-se uma contração por segundo durante 30 segundos. Os dados foram coletados de forma randomizada entre os membros dominantes e não dominantes dos voluntários, sendo feita uma única coleta em cada membro por protocolo. Para verificar a normalidade dos dados foi utilizado o teste de Shapiro-Will. Para comparar a força máxima e do tempo para atingir a força máxima entre a mão direita vs. mão esquerda, e entre os protocolos contínuo vs. intervalar, utilizou-se o teste t de Student. A análise do comportamento da força de preensão manual ao longo do tempo foi realizada por meio da ANOVA two way de medidas repetidas, seguida do post hoc de Tukey. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: A mão não-dominante foi capaz de atingir a força máxima em menor período em ambos os protocolos. Não houve diferença significativa entre os membros nas forças máxima e média geradas. Conclusão: Constatou-se que a força de preensão manual máxima foi similar nos dois protocolos utilizados em comparação a mão dominante e não-dominante.</p> Robson da Silva Miranda Luciano Bernardes Leite Larissa Quintão Guilherme Rusdael Mauro Bandeira Cadrozo Sebastião Felipe Ferreira Costa Leonardo Mateus Teixeira de Resende Lucas Rogério dos Reis Caldas Guilherme de Azambuja Pussieldi Copyright (c) 2023 Robson da Silva Miranda, Luciano Bernardes Leite, Larissa Quintão Guilherme, Rusdael Mauro Bandeira Cadrozo, Sebastião Felipe Ferreira Costa, Leonardo Mateus Teixeira de Resende, Lucas Rogério dos Reis Caldas, Guilherme de Azambuja Pussieldi https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-11-26 2023-11-26 17 110 349 355 Privação visual e crença otimizam o desempenho na rosca direta http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2755 <p>Introdução: Visando aprimorar a performance do treinamento resistido (TR), diferentes métodos vêm sendo investigados. Objetivo: Avaliar a influência da contenção visual, assim como a interferência da informação verbal sobre o número de repetições até a falha na rosca direta (RD) em praticantes TR. Métodos: Foi realizado um estudo experimental, transversal e cruzado. 14 homens (22,2 ± 4,1 anos; tempo de treino: 7,7 ± 2,2 meses), passaram pelo teste e re-teste de 1 repetição máxima (1RM) para determinação de carga no exercício RD. De maneira individual foram avaliados em três situações distintas, sendo elas: 1º - execução até a falha com 70% do RM na RD. 2º - com privação visual (PV) executando até a falha com 70% do RM na RD, após pausa passiva e informado que iria manter a carga, executar com 75% do RM. 3º - com PV executando até a falha com 70% do RM na RD, após pausa passiva e informado que iria aumentar, executar com os mesmos 70% do RM. Resultados: Não houve diferença comparando a mesma carga (70%RM) nas três condições, assim como, PV com 70% do RM em comparação com 75% do RM (informando que a carga iria manter-se). Na última sessão experimental com PV a 70 % do RM, com a crença que iria acontecer incremento de carga, porém manteve-se, houve uma diminuição nas repetições. Conclusão: A privação visual com a crença na informação passada otimiza o desempenho no TR.</p> Gabriel Alves Dias de Souza Victor Vilela Andrade Izabela Aparecida dos Santos Copyright (c) 2023 Gabriel Alves Dias de Souza, Victor Vilela Andrade, Izabela Aparecida dos Santos https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-11-26 2023-11-26 17 110 339 348 Estilo de vida ativo na redução de transtornos de depressão em adultos jovens: uma revisão integrativa http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2753 <p>Introdução: A depressão é uma doença psiquiátrica crônica, cada vez mais presente na sociedade, afetando de forma direta e negativamente a saúde física e psicológica dos indivíduos, em decorrência de inúmeros fatores. Dessa forma, considerando episódios contínuos de estresse, rotinas exaustivas e situações traumáticas, o público adulto jovem tende a ser os mais suscetíveis aos transtornos depressivos. Objetivo: Analisar o estilo de vida ativo como fator na redução dos transtornos de depressão em adultos jovens. Materiais e Métodos: Revisão do tipo integrativa, realizada através de buscas em sites de Revistas Científicas e nas seguintes bases de dados: Google acadêmico, Scielo, e Pubmed, de artigos publicados nos últimos 10 anos no Brasil. Sendo incluídos os descritores: Depressão, depressão em jovens, exercício físico, depressão e exercício físico. Resultados: Dentre os 56 artigos que englobam a temática do trabalho, apenas 08 atenderam de forma adequada aos aspectos de inclusão, evidenciando o estilo de vida ativo como provedor de qualidade de vida e redução dos transtornos mentais em adultos jovens. Considerações finais: O estilo de vida ativo colabora tanto de forma preventiva como auxilia no tratamento tradicional para a redução dos transtornos depressivos do público em questão, uma vez que, a prática dos exercícios promove a liberação e ativação de neurotransmissores importantes como: serotonina, dopamina e endorfina que atuam respectivamente sobre a sensação de bem-estar, alegria, satisfação, relaxamento, contribuindo para o aumento da autoestima, interesse e melhoria do humor.</p> Samantha Steffnny da Costa Morais Amanda Ketely Cunha Mendes Leyla Regis de Meneses Sousa Carvalho Copyright (c) 2023 Samantha Steffnny da Costa Morais, Amanda Ketely Cunha Mendes, Leyla Regis de Meneses Sousa Carvalho https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-11-26 2023-11-26 17 110 327 338 Análise de desempenho dos campeões da maratona internacional de São Paulo http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2749 <p>Objetivo: Analisar o tempo de prova, idade e diferença de desempenho dos atletas campeões da Maratona Internacional de São Paulo em razão ao sexo biológico e classificação por continente. Além de verificar taxa de vencedores por países e continentes. Materiais e Métodos: A amostra foi integrada por dados secundários disponíveis em web referente a Maratona Internacional de São Paulo, sendo analisado as edições entre 1995 e 2022. Utilizando tratamento estatístico descritivo e inferencial por meio dos softwares Excel 2021 e JASP 0.16.4, sendo utilizado os testes de Shapiro-Wilk, Teste de Levene e Anova Fatorial 2x2. Resultados: Foi observado o tempo médio no sexo biológico masculino de 02:15:43 ±00:02:13 e no sexo biológico feminino 02:39:27 ±00:03:23 a diferença de desempenho entre sexo biológico foi de 17%. O teste de Anova Fatorial indicou efeito estatisticamente na variável tempo de prova no fator sexo a nível de significância p&lt;0.01 com tamanho de efeito η<sup>2</sup> 0.941 e classificação a nível de significância p&lt;0.05 com tamanho de efeito η<sup>2</sup> 0.006, na variável idade no fator classificação foi observado efeito estatístico com nível de significância p&lt;0.05 com tamanho de efeito η<sup>2</sup> 0.122. Conclusão: Atletas do continente apresentaram maior número de vitórias, além de serem mais jovens e com melhores resultados, o tempo de prova feminino foi reduzido assim como a diferença de desempenho entre sexo biológico.</p> Diogo Matheus Barros da Silva Isabela Mendonça Rodrigues dos Santos Carlos Brendo Ferreira Reis Victor Geovani Soares de Sousa Bruno Luiz Galvão de Miranda Antonio Coppi Navarro Copyright (c) 2023 Diogo Matheus Barros da Silva, Isabela Mendonça Rodrigues dos Santos, Carlos Brendo Ferreira Reis, Victor Geovani Soares de Sousa, Bruno Luiz Galvão de Miranda, Antonio Coppi Navarro https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-11-26 2023-11-26 17 110 317 326 Estilo de vida ativo e prevalência de ansiedade em estudantes universitários do curso de Educação Física http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2748 <p>Introdução: Muitos são os fatores relacionados à ansiedade em acadêmicos como: grande volume de matérias, insegurança, aulas prolongadas, excesso de atividades extracurriculares e de informação. Objetivo: Verificar o estilo de vida ativo e prevalência de ansiedade em estudantes universitários do curso de educação física. Materiais e Métodos: Os dados foram coletados em uma IES da cidade de Teresina (PI), a amostra foi composta por 100 sujeitos, sendo 50 do sexo feminino e 50 do sexo masculino, todos acadêmicos de Educação Física. O instrumento utilizado foi o Manual do Inventário de Estado-Traço de Ansiedade STAI-Y (State-Trait Anxiety Inventory Form-Y). Analisou-se os dados por meio de valores percentuais, calculados no programa SPSS versão 22.0. Resultados: Quanto à prática de exercícios os sujeitos do sexo masculino mantém um estilo de vida mais ativo. Na Ansiedade-Estado (A-E) e na Ansiedade Traço (A-T) os sujeitos ativos e sedentários estavam medianamente ansiosos, sendo que na (A-E) os sedentários estavam com níveis mais altos de ansiedade (5.0%). No sexo feminino e masculino tanto na (A-E) quanto na (A-T) os sujeitos ativos e sedentários estavam medianamente ansiosos, porém, no sexo masculino, os ativos manifestaram índices de ansiedade baixa tanto na (A-E) (6.0%) quanto na (A-T) (8.0%). Conclusão: Tanto na (A-E) quanto na (A-T) os sujeitos com estilo de vida ativo manifestaram menores índices de ansiedade, mostrando-se prevalente nos indivíduos sedentários e nas acadêmicas do sexo feminino. Sugere-se mais pesquisas nesta temática, comparando a ansiedade e fatores associados nas demais áreas do conhecimento.</p> Rafael da Silva Dantas Leyla Regis de Meneses Sousa Carvalho Copyright (c) 2023 Rafael da Silva Dantas, Leyla Regis de Meneses Sousa Carvalho https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-11-26 2023-11-26 17 110 307 316 Contribuição dos sistemas energéticos no taekwondo anaerobic intermittent kick test: um estudo piloto http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2745 <p>Introdução e objetivo: A potência anaeróbia é um dos principais fatores de diferenciação em atletas de diferentes níveis no taekwondo, sendo relacionada com o sucesso em competições de nível internacional. O objetivo do presente estudo foi estimar a contribuição dos sistemas energéticos no Taekwondo Anaerobic Intermittent Kick Test (TAIKT). Materiais e métodos: 5 atletas de taekwondo do sexo masculino (16,6 ± 1,8 anos; 170,1 ± 9,1 cm de estatura e massa corporal de 70,2 ± 19,5 kg) executaram o TAIKT e os dados de consumo de oxigênio, concentração de lactato sanguínea, percepção subjetiva de esforço e frequência cardíaca foram coletados durante ele. O TAIKT consistiu em 6 rodadas de 5s do chute Bandal-Tchagui alternadas por 10s de descanso ativo (bouncing), e forneceu dados de potência pico absoluta e relativa, bem como potência média absoluta e relativa. A análise da contribuição energética foi feita utilizando o software GedaeLAB, que utiliza o consumo de oxigênio da sessão bem como medidas de lactato sanguíneo para estimar a contribuição do sistema aeróbio (AER), anaeróbio lático (LAT) e anaeróbio alático (AL). Resultados: As respectivas contribuições dos sistemas no TAIKT foram: AER=29,68 ± 6,49; LAT= 22,84 ± 3,37 e AL = 47,48 ± 9,36, totalizando cerca de 70,1% de contribuição anaeróbia durante o teste. Conclusão: existe predominância de contribuição do sistema anaeróbio no fornecimento de energia durante a execução do TAIKT, caracterizando-o como um teste anaeróbio específico para a modalidade.</p> Raul Cardoso Würdig Rousseau Silva da Veiga Fabrício Boscolo Del Vecchio Copyright (c) 2023 Raul Cardoso Würdig, Rousseau Silva da Veiga, Fabrício Boscolo Del Vecchio https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-11-26 2023-11-26 17 110 296 306 Comparação do perfil antropométrico e desempenho físico de jogadoras da categoria sub-20 e profissionais do futebol feminino http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2743 <p>A prática profissional do futebol feminino no Brasil vem se expandindo. Essa expansão incentivou a surgimento de categorias de base nas equipes. Com isso, investigar a diferença entre o perfil das jogadoras profissionais e das categorias de base se torna importante para realizar uma melhor transição entre as categorias. Assim, o objetivo do estudo foi comparar o perfil antropométrico e o desempenho físico de jogadoras da categoria sub-20 e profissional do futebol feminino. Para isso, foi realizada a avaliação antropométrica de 19 jogadoras de futebol da categoria sub-20 (17,9 ± 0,81 anos) e 20 jogadoras profissionais (24,4 ± 6,46 anos) de uma equipe de elite do Brasil. Além disso, o desempenho físico foi avaliado pelos testes countermovement jump (CMJ), sprints de 10 metros e 30 metros. Apenas os desempenhos no CMJ e sprint de 30 metros foram diferentes significativamente entre os grupos. A altura no CMJ foi menor nas jogadoras da categoria sub-20 (25,60 ±3,51 cm) em relação as profissionais (31,30 ± 2,64 cm) (p&lt;0,001). Além disso, a velocidade no sprint de 30 metros também foi menor nas jogadoras da categoria sub-20 (22,40 ± 0,66 km/h) em relação as profissionais (23,00 ± 0,81 km/h) (p=0,014). Assim, as jogadoras de futebol profissionais apresentaram melhor desempenho físico que as jogadoras sub-20. Por fim, os profissionais envolvidos com o processo de transição das jogadoras da categoria sub-20 para equipe profissional devem considerar as diferenças de desempenho físico entre as categorias na preparação física das jogadoras.</p> Kimberlyn Damares Brandino Pedro Schons Júlio Brugnara Mello Rafaela Wolf Guilherme Droescher de Vargas Lucas Moraes Klein Luiz Fernando Martins Kruel Artur Avelino Birk Preissler Copyright (c) 2023 Kimberlyn Damares Brandino , Pedro Schons, Júlio Brugnara Mello , Rafaela Wolf , Guilherme Droescher de Vargas , Lucas Moraes Klein, Luiz Fernando Martins Kruel , Artur Avelino Birk Preissler https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-11-26 2023-11-26 17 110 287 295 Um novo método indireto para determinar velocidade crítica aplicável em nadadores de academia http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2742 <p>O objetivo deste estudo foi verificar se a velocidade crítica (VC) pode substituir a medida da velocidade do Limiar Anaeróbico (LAn) em nadadores de academia que são fisicamente ativos e moderadamente treinados. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, do tipo experimental. Participaram do estudo 13 voluntários adultos jovens do sexo feminino e masculino com idade de 18 a 30 anos, praticantes do treinamento de natação por pelo menos um ano e com frequência semanal entre três a cinco vezes. Para coleta de dados foram realizados testes de VC de 3, 5 e 7 min com intervalos de 24 horas entre os testes (e replicados uma semana após [re-teste]). Após estas coletas, foram realizados testes de velocidade progressiva com coletas de sangue para estimar a velocidade do LAn. As distâncias percorridas no primeiro e segundo teste em 3 min (215,4 ±39,9 m e 214,4 ±41,3 m), em 5 min (330,8 ±63,7 m e 333,4 ±65,6 m) e em 7 min (434,1 ±84,3 m e 443,6 ±87,2 m) não apresentaram diferenças significativas. A distância média no primeiro (326,9±61,8 m) e segundo teste (330,4±64,0 m), assim como a VC no primeiro (0,91 ±0,20 m/seg) e segundo teste (0,95 ±0,20 m/seg) também não se mostraram diferentes estatisticamente, indicando boa reprodutibilidade do teste de VC. A VC no teste (0,91 ±0,20 m·s<sup>-1</sup>) apresentou diferenças significativas em comparação com a velocidade no LAn (1,00 ±0,19 m·s<sup>-1</sup>; p=0,009), mas a VC no re-teste não diferiu da velocidade no LAn (0,95 ±0,20), houve diferença de apenas 5% entre as velocidades. Concluímos, diante a semelhança entre os resultados do primeiro e do segundo teste, que o teste da VC é reprodutível e pode ser utilizado em nadadores de academia. Há concordância adequada e validade da VC para substituir o LAn em nadadores adultos recreativos assíduos quando estão familiarizados com o teste de VC (a partir da segunda aplicação).</p> Renan Marcondes Porto Alessandro Pierucci Pedro Pugliesi Abdalla Anderson dos Santos Carvalho Jair Rodrigues Garcia Júnior Copyright (c) 2023 Renan Marcondes Porto, Alessandro Pierucci, Pedro Pugliesi Abdalla, Anderson dos Santos Carvalho, Jair Rodrigues Garcia Júnior https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-11-26 2023-11-26 17 110 280 286 Influência da área urbana e rural sobre a aptidão física relacionada ao desempenho e a saúde de adolescentes do vale do Paraíba Paulista http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2721 <p>O objetivo do estudo foi investigar a influência da área urbana e rural sobre a aptidão física relacionada ao desempenho e saúde de adolescentes do Vale do Paraíba Paulista. A bateria de testes (arremesso de medicineball, sentar-e-alcançar, salto horizontal, resistência abdominal, agilidade e corrida de 20 metros) foi aplicada a 56 adolescentes, correspondendo: 4 (14 anos), 5 (13 anos) e 7 (12 anos) meninos e 3 (14 anos), 4 (13 anos) e 5 (12 anos) meninas ambos de área rural e urbana. Os resultados foram classificados conforme os critérios da PROESP-Br. Houve diferença dos meninos de área rural nos testes de sentar-e-alcançar (24.91 ±5.52 vs 29.63 ±4.66; U 69.00 p˂0.02) e resistência abdominal (22.69 ±4.58 vs 30.31 ±5.32; t 4.34; p˂0.001). As meninas de área rural foram melhores no teste de corrida de 20m (5.11 ±0.40 vs 4.73 ±0.43; t 2.203; p˂0.03). Quando estratificado os resultados por idade e sexo e categorizados por gênero observou-se desempenho insatisfatório para AFRD em ambos os sexos e as AFRS exibiram classificação saudável. Ao comparar AFRD e AFRS entre os sexos em relação à idade verificou-se que os meninos foram melhores nos testes de potência de membros superior e inferior, resistência e agilidade. Enquanto as meninas foram melhores no teste de sentar-e-alcançar. Evidencia-se através dos resultados a importância de uma intervenção prática que resulte em incremento nas AFRD.</p> José Eduardo Trindade da Silva Copyright (c) 2023 José Eduardo Trindade da Silva https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-11-26 2023-11-26 17 110 272 279 Comportamento de parâmetros fisiológicos e a eficácia do auto selecionamento de carga em supino reto http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2735 <p>Atualmente há um grande interesse no treinamento resistido em academias e clubes, popularizando e tornando uma modalidade de esforço físico tanto para os homens quanto para as mulheres. Este interesse elevou o número dos alunos matriculados, o que exigiu uma maior atenção dos professores. Os tradicionais modelos de prescrição de treinamento passaram a não ser mais eficientes para um número elevado de interessados. Assim, prescrever treinamento pelas metodologias de 1RM e zonas de treinamento foram inviabilizadas, surgiu outro modelo: o auto selecionamento de carga. O objetivo do estudo foi avaliar a eficácia da metodologia de auto selecionamento de carga para 10 repetições máximas (10RM) no exercício supino reto em duas execuções e comparar o comportamento dos parâmetros antropométricos, cardiovasculares, cansaço subjetivo no esforço e bioquímicos pré e pós a realização deles. O estudo constou de 13 voluntários, sexo masculino, 25,1±5,9 anos, 6 meses de treinamento de hipertrofia muscular e realizaram 3 testes, 1RM e dois 10RM. Foram analisados, carga, %1RM, número de repetições, parâmetros cardiovasculares, glicemia e OMNI. Quando comparados os testes de 10RM observou-se que no 2º teste um percentual de 55% de acerto do auto selecionamento de cargas em relação ao 1º 10RM. Não foram observadas diferenças significativas entre os parâmetros estudados. Os autores concluíram que o auto selecionamento de carga é uma ferramenta importante na prescrição de treinamento em academias de musculação, porém necessita de aprendizagem.</p> Autran José da Silva Júnior Natália Araújo Assis Higor Fulas de Castro Copyright (c) 2023 Autran José da Silva Júnior, Natália Araújo Assis, Higor Fulas de Castro https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-07-27 2023-07-27 17 110 259 271 O efeito de dois protocolos de treino no leg press 45º, um de forma bilateral e outro de forma unilateral, na redução do déficit de força entre membros inferiores http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2734 <p>O treinamento resistido, tornou-se uma das formas mais populares de exercício para melhorar a aptidão física e para o condicionamento de atletas. O leg press 45º é um exercício muito utilizado, no qual é treinado de forma bilateral e unilateral, mas quando realizado de forma unilateral, é notado uma queda de rendimento, uma vez que se espera conseguir levantar metade do peso, quando se tem como base a carga utilizada de forma bilateral. Objetivo: determinar o nível do déficit de força entre membros inferiores, e verificar o efeito de dois protocolos de treino no leg press 45º, bilateralmente e unilateralmente, na redução do déficit de força. Materiais e Métodos: Trata-se de um ensaio clínico experimental randomizado e de coorte transversal realizado na Academia Olimpo (Caicó-RN). Foram feitos teste de 1RM e teste de repetições máximas. Participaram do estudo 6 homens jovens e adultos, com experiência de mínima de um ano de treinamento. Resultados: Não houve diferença estatística no pré- e pós-teste entre os grupos (p&gt;0.05). Ambos os grupos mostraram que não houve diferença estatística entre as pernas direita e esquerda após a intervenção. O Tamanho de efeito em ambos os grupos foi relevante. O grupo que treinou bilateral teve um tamanho de efeito maior do que o grupo unilateral. Conclusão: Ambos os protocolos foram suficientes para provocar uma melhora no déficit de força de membros inferiores. Foi possível ver que o treinamento bilateral teve uma melhor reposta na melhora do déficit quando foi observado o tamanho de efeito.</p> Airon Lima Medeiros José Francisco da Silva Copyright (c) 2023 Airon Lima Medeiros, José Francisco da Silva https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-07-27 2023-07-27 17 110 252 258 Perfil dos praticantes de mountain bike (MTB) da cidade de Chapecó-SC http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2731 <p>A prática do ciclismo cresce e desenvolve-se a cada dia, onde praticantes buscam não somente através de competições, mas também voltada as práticas esportivas, com isso as pessoas começam a enxergar a bicicleta como uma ferramenta para a prática esportiva e a prática da atividade física e auxiliando na promoção da saúde. O mountain bike é uma modalidade de contato com a natureza e sua prática aliada à atividade física resulta em benefícios, o corpo desenvolve e precisa obter para a prática desta modalidade de aventura, o equilíbrio, resistência, força, agilidade, potência, aspectos perceptivos e condicionamento cardiovascular. O presente estudo objetivou-se em analisar o perfil dos praticantes de Mountain Bike (MTB) da cidade de Chapecó-SC. Para isto foi aplicado um questionário fechado com 13 perguntas para a coleta dos dados, sendo que participaram 266 ciclistas amadores, sendo 52% do sexo masculino e 42% do sexo feminino, com idade entre 18 a 60 anos de idade. Ao final pode-se concluir que a prática de mountain bike cresce e desenvolve-se a cada dia e isso está demonstrado na cidade de Chapecó-SC, e tornou-se uma ferramenta de prática esportiva e a de atividade física auxiliando na promoção da saúde.</p> Daniela Cristina Bordignon Paulo Pagliari Fernando Schorr Grossl Rafael Cunha Laux Adriano Alberti Copyright (c) 2023 Daniela Cristina Bordignon, Paulo Pagliari, Fernando Schorr Grossl, Rafael Cunha Laux, Adriano Alberti https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-07-27 2023-07-27 17 110 240 251 Comparação entre HIIT e exercício aeróbio contínuo moderado na melhora do condicionamento cardiorrespiratório em programas de reabilitação cardíaca: uma revisão sistemática http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2727 <p>Introdução. Baixo condicionamento cardiorrespiratório está associado ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares que são a principal causa de morte de idosos no mundo. A reabilitação cardíaca surge como meio de recuperar a saúde desses pacientes com o EACM, porém novos estudos mostram que a escolha do HIIT também pode ser uma estratégia eficiente. Objetivo. Comparar o efeito dos modelos de treinamento HIIT e EACM em programas de reabilitação cardíaca na melhora do condicionamento cardiorrespiratório sob a observação da variável V̇O<sub>2</sub>máx. &nbsp;Materiais e Métodos. Foi utilizada a metodologia PRISMA. Foram buscados ensaios clínicos randomizados no intervalo entre 2012 e 2022 publicados em inglês por meio da plataforma PubMed. Foram selecionados estudos com população em reabilitação cardíaca, grupo intervenção treinado com HIIT e grupo controle treinado com EACM, outros tipos de exercício foram descartados. A extração de dados coletou sexo e idade da amostra, tempo de intervenção em semanas e quantidade de treinos semanais e resultado da variação percentual do V̇O<sub>2</sub>máx. Ainda foi utilizada a escala PEDro para avaliar a qualidade metodológica dos estudos. Resultados. 12 estudos foram selecionados, com maioria dos participantes do sexo masculino e idosos. As intervenções variaram de 3 a 24 semanas com frequência de treinos predominantemente de 3 vezes na semana para a maioria dos estudos selecionados. Grupo HIIT apresentou melhora do condicionamento cardiorrespiratório maior que o grupo EACM na maioria dos estudos. Conclusão. Ambos os modelos são eficientes, mas parece que a escolha do HIIT é mais eficiente na melhora do condicionamento cardiorrespiratório quando comparado ao EACM.</p> Mateus do Carmo Bardella Thiago Ribeiro Lopes Copyright (c) 2023 Mateus do Carmo Bardella, Thiago Ribeiro Lopes https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-07-27 2023-07-27 17 110 228 239 Análise da carga e da forma de transporte da mochila escolar em estudantes do ensino médio http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2726 <p>O objetivo deste estudo foi descrever a relação entre carga exigida pela escola e a carga real transportada, bem como analisar a forma de transporte da mochila pelos alunos do ensino médio de uma cidade do interior de Minas Gerais. A amostra foi composta por 71 alunos regularmente matriculados e frequentes no ensino médio federal da Universidade Federal de Viçosa-Campus Florestal. A massa corporal dos alunos e a carga da mochila foram mensuradas. A fim de conhecer a carga do material exigida pela escola para cada dia da semana, o material a ser utilizado de acordo com o horário escolar foi pesado.&nbsp; Aplicou-se uma ficha de identificação que o estudante deveria preencher, identificando o tipo de mochila utilizada, assim como o modo de transporte dela. Para verificar a normalidade dos dados utilizou-se o teste Kolmogorov-Smirnov. Para comparar a média da carga real com a carga exigida pela escola foi aplicado o teste de Wilcoxon, comparando os grupos por sexo. Observou-se que em um dia da semana a carga prevista da mochila apresentou-se inadequada para os alunos de ambos os grupos. Em ambos os grupos o tipo de mochila mais utilizado é aquela composta por duas alças. Em relação a forma de transporte, o transporte nos dois ombros apresentou maior porcentagem de incidência em relação ao transporte em um ombro. Neste estudo o planejamento diário das atividades acadêmicas prevê uma carga da mochila escolar maior do que o transportado pelos estudantes de ambos os sexos, além disso a forma de transporte mais utilizada pelos escolares foi o transporte nos dois ombros, e a maior parte dos escolares utilizam mochilas de duas alças.</p> Lucas Rogério dos Reis Caldas Leonardo Mateus Teixeira de Rezende Luciano Bernardes Leite Sebastião Felipe Ferreira Costa Guilherme de Azambuja Pussieldi Miguel Araújo Carneiro-Júnior Fernando de Souza Bastos Afonso Timão Simplício Copyright (c) 2023 Lucas Rogério dos Reis Caldas, Leonardo Mateus Teixeira de Rezende, Luciano Bernardes Leite, Sebastião Felipe Ferreira  Costa, Guilherme de Azambuja Pussieldi, Miguel Araújo Carneiro-Júnior, Fernando de Souza Bastos, Afonso Timão Simplício https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-07-27 2023-07-27 17 110 221 227 Questionário de bem-estar como ferramenta de monitoramento do estado de prontidão em atletas velocistas http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2722 <p>Determinamos os efeitos dos últimos dois dias de polimento antes do Campeonato Mundial de Atletismo utilizando um questionário relacionado com o estado de prontidão. Atletas de 4x100 m (n=4, velocistas [idade: 24,5 ± 2,5y; melhor desempenho nos 100 m: 10,03 ± 0,04 segundos]) realizaram duas sessões de treinamento. O Questionário do Bem-estar foi aplicado em cada dia e foram instruídos a indicar a percepção individual de fadiga e estresse numa escala de cinco pontos. Os atletas apresentaram níveis mais baixos de bem-estar no primeiro dia, e após os treinadores regularem o volume de treino de acordo com os relatórios do Questionário de Bem-estar, no segundo dia os atletas reportaram uma melhoria de bem-estar. A utilização de questionários como o Questionário de Bem-estar provou ser um bom preditor do estado de prontidão indicando stress e fadiga em atletas de elite que realizaram os dois últimos dias de afinação antes de uma competição internacional.</p> Arthur Marques Zecchin Oliveira Marcel Frezza Pisa Victor Barbosa Ribeiro Ribeiro Carlos Alberto Cavalheiro Enrico Fuini Puggina Copyright (c) 2023 Arthur Marques Zecchin Oliveira, Marcel Frezza Pisa, Victor Barbosa Ribeiro Ribeiro, Carlos Alberto Cavalheiro, Enrico Fuini Puggina https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-07-27 2023-07-27 17 110 213 220 Aptidão física e índices de adiposidade em policiais militares http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2718 <p>O objetivo do presente estudo foi investigar a aptidão física e os índices de adiposidade em policiais militares, e verificar se há correlação entre estes parâmetros. Foram avaliadas as capacidades físicas de força, resistência muscular, capacidade cardiorrespiratória e flexibilidade, bem como a massa corporal, massa gorda, percentual de gordura, relação cintura-quadril, relação cintura-estatura, perímetro da cintura e índice de conicidade de 226 policiais do sexo masculino. Verificou-se que os policiais apresentaram bons níveis de aptidão física, mas níveis de adiposidade acima do recomendado, tanto no corpo como um todo, quanto na região central do corpo (gordura visceral). Foi observada uma correlação negativa moderada (r=-0,50; p=&lt;0,01) entre o percentual de gordura e a força muscular. As demais correlações entre as variáveis de aptidão física e os índices de adiposidade, embora significativas, apenas foram classificadas como correlações fracas ou desprezíveis (r&lt;0,50). Concluiu-se que os policiais avaliados possuíam níveis adequados de aptidão física, porém níveis acima do recomendado de gordura corporal. Adicionalmente, a associação moderada indica que policiais com menores percentuais de gordura possuem maior força muscular, o que pode contribuir para excelência da função.</p> Débora Aparecida Knihs Haiko Bruno Zimmermann Juliano Dal Pupo Luiz Francisco Reis Copyright (c) 2023 Débora Aparecida Knihs, Haiko Bruno Zimmermann, Juliano Dal Pupo, Luiz Francisco Reis https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-07-27 2023-07-27 17 110 203 212 Ingestão de proteínas de praticantes de musculação treinados é concentrada no almoço e jantar http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2716 <p>A ingestão regular de proteínas ao longo do dia pode contribuir para maximizar a síntese proteica e melhorar a recuperação e ganho de massa muscular. O objetivo deste trabalho foi avaliar o consumo alimentar e a distribuição da ingestão de proteínas, carboidratos, lipídios e energia de praticantes de musculação treinados. Participaram do estudo 12 homens com experiência em treino resistido. A composição corporal foi determinada por bioimpedância octapolar. O consumo alimentar foi avaliado utilizando cinco recordatórios alimentares de 24 horas. Os indivíduos apresentaram as seguintes características:&nbsp; Idade = 25,2 ± 3,4 anos; Altura = 179,5 ± 4,6 cm; Peso = 84,9 ± 8,7 kg; Gordura Corporal = 14,7 ± 5,6% e Massa Livre de Gordura = 85,3 ± 5,6%. O tempo médio de prática de musculação foi 5,9 ± 3,1 anos, com frequência semanal de 5,0 ± 0,6 treinos e cada sessão durando em média 64,2 ± 17,8 minutos. O consumo calórico médio foi de 2201 ± 223 kcal o que representou 26,2 ± 6,0 kcal/kg. Apenas 33,3% dos indivíduos faziam consumo adequado de energia. Os participantes apresentaram consumo diário médio de 1,6 ± 0,5 g/kg/dia para proteínas; 2,9 ± 0,8 g/kg/dia de carboidratos e 0,9 ± 0,4 g/kg/dia de lipídios. O percentual de adequação foi de 58,3%, 50% e 91,7% para carboidratos, proteínas e lipídios, respectivamente. O consumo de proteínas foi irregular ao longo do dia sendo concentrado no almoço (52,2 ± 17,8 g) e jantar (40,2 ± 20,5 g). Conclui-se que os indivíduos consumiram dieta com baixo teor de energia e distribuição irregular ao longo do dia, especialmente de proteínas. Assim, os resultados indicam que o consumo alimentar dos voluntários pode ser melhorado expressivamente.</p> Gabriela Rosa Gonçalves Edilson Tadeu Ferreira Furtado Isabela Simões de Boucherville Pereira João Paulo Lima de Oliveira Wilson César de Abreu Copyright (c) 2023 Gabriela Rosa Gonçalves, Edilson Tadeu Ferreira Furtado, Isabela Simões de Boucherville Pereira, João Paulo Lima de Oliveira, Wilson César de Abreu https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-07-27 2023-07-27 17 110 194 202 Alterações cardio-hemodinâmicas agudas em sessões de treinamento de força: revisão sistemática e análise da produção brasileira http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2596 <p>O objetivo deste estudo foi analisar por meio de uma revisão sistemática a produção cientifica e descrever as alterações hemodinâmicas agudas em sessões de TF. Cento e trinta manuscritos foram selecionados nas bases de dados Bireme, Capes e Scielo. Após apreciação de acordo com os critérios de inclusão (palavra-chave no título e no resumo, parâmetros hemodinâmicos, respostas agudas, variáveis hemodinâmicas, e treinamento resistido, artigos somente em português com data de publicação entre janeiro de 2010 a janeiro de 2021) 20 estudos foram utilizados para a análise. De acordo com os dados encontrados, os anos que apresentaram maior número de publicação foram 2010, 2013 e 2014 com um total de 4 estudos. As idades dos participantes das pesquisas variaram de 16 a 64 anos. Os estudos apresentaram diferentes protocolos experimentais, sendo 15 estudos (75%) utilizaram três séries de treinamento, 03 (15%) utilizaram quatro séries e 2 (10%) não apresentaram o número de séries realizadas.&nbsp; Dos 20 estudo selecionados, 7 (35%) realizaram intensidade correspondente a 75% de 1RM, 6 (30%) a usaram a carga de 70% de 1RM, 4 (20%) fizeram a 80% de 1RM e 3 (15%) dos estudos foi a intensidade de 60% de 1RM. A quantidade de exercícios dos protocolos experimentais variou no mínimo 1 exercício e no máximo 6 exercícios todos realizados em máquinas. Dentre as alterações hemodinâmicas, destaca-se maior elevação das pressões arterial sistólica, diastólica e media com intervalos reduzidos, maior numero de séries e exercícios que utilizam maior volume muscular. Embora a variedade dos protocolos e designers experimentais das sessões é sugestivo considerar que sessões de TF com intervalos reduzidos entre as series, maior quantidade de séries e repetições bem como exercícios que utilizam maior volume muscular possam promover maior elevação de parâmetros pressóricos.</p> Leonahn Lyra Silva Leisiane Gomes Dias Carlos Henrique de Reis Welmo Alcântara Barbosa Francisco Luciano Pontes Júnior Andre Soares Leopoldo Danilo Sales Bocalini Copyright (c) 2023 Leonahn Lyra Silva, Leisiane Gomes Dias, Carlos Henrique de Reis, Welmo Alcântara Barbosa, Francisco Luciano Pontes Júnior, Andre Soares Leopoldo, Danilo Sales Bocalini https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-07-27 2023-07-27 17 110 181 193 Puberdade, sistema GH/IGF e treinamento físico em atletas jovens: uma revisão narrativa http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2714 <p>O objetivo desta revisão é descrever o comportamento do sistema GH/IGF em resposta a estímulos agudos e crônicos do treinamento físico em atletas jovens. O sistema GH/IGF compreende uma série de mediadores de crescimento, receptores e proteínas de ligação que regulam o crescimento somático em várias espécies. Essa função anabólica pode ser afetada por mudanças nas concentrações dos componentes do sistema GH/IGF induzidas por programas de treinamento físico. Alguns estudos descreveram redução das concentrações séricas de alguns componentes do sistema GH/IGF em adolescentes e crianças em resposta a sessões de treinamento intenso, possivelmente devido ao aumento dos níveis de citocinas. Alta intensidade de treinamento leva a um estado metabólico caracterizado por aumento de marcadores inflamatórios (citocinas) e supressão do sistema GH/IGF. Mudanças no equilíbrio anabólico/catabólico e nas concentrações de mediadores inflamatórios têm sido relatadas em diferentes momentos de uma temporada de treinamento em resposta a diferentes programas de treinamento. A combinação de rápido crescimento e desenvolvimento observado durante a puberdade, devido ao aumento espontâneo de hormônios anabólicos como GH, IGF-I e esteróides sexuais, associados a altos níveis de atividade física sugerem que diferentes vias/mecanismos podem participar da interação entre exercício e respostas anabolizantes/catabolizantes em atletas jovens. A análise desses achados tem o potencial de auxiliar treinadores e atletas a planejarem seus treinamentos de forma a obter melhores desempenhos e índices mais saudáveis dentro da vida de jovens atletas.</p> Hugo Tourinho Filho Carlos Eduardo Martinelli Junior Copyright (c) 2023 Hugo Tourinho Filho, Carlos Eduardo Martinelli Junior https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-04-11 2023-04-11 17 110 170 180 Exercício físico, ângulo de fase e modulação autonômica cardíaca em mulheres com câncer de mama: uma revisão http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2697 <p>Introdução: As doenças cardiovasculares e o câncer são as principais causas de mortes nos países em desenvolvimento. No Brasil, até 2022, são esperados 66.280 novos casos de câncer de mama. Com os avanços no tratamento da doença houve aumento da sobrevida. Porém, o tratamento provoca efeitos prejudiciais sobre o quadro clínico dessas pacientes. Assim o exercício físico é apontado como estratégia para minimizar esses efeitos. Objetivo: Realizar uma revisão narrativa na literatura científica para identificar os efeitos do exercício físico sobre a modulação autonômica cardíaca e ângulo de fase de mulheres com câncer de mama. Materiais e Métodos: Foi realizado uma busca nas bases de dados Lilacs e Portal de Periódicos Capes; foram selecionados sete artigos para a revisão. Resultados e Discussão: Programas de exercícios supervisionados e não supervisionados, aeróbicos, resistidos, de flexibilidade e equilíbrio, são eficazes para a melhora da aptidão física, diminuição da fadiga e melhora de aspectos psicossociais em pacientes com câncer de mama em tratamento. Não encontramos estudos que abordassem os efeitos do exercício físico sobre o ângulo de fase e modulação autonômica cardíaca de pacientes com câncer de mama em tratamento. Conclusão: O exercício físico mostra-se como uma alternativa não farmacológica eficaz sobre os aspectos clínicos de mulheres com câncer de mama em tratamento. Uma abordagem da avaliação da variabilidade da frequência cardíaca e da composição corporal, por meio da bioimpedância elétrica, parecem ser substanciais para o melhor acompanhamento e cuidado dessas pacientes. Faz-se necessário pesquisas sobre os efeitos do exercício físico sobre o ângulo de fase e modulação autonômica de mulheres com câncer de mama, para investigar se o exercício pode minimizar os efeitos deletérios causados pelo tratamento da doença.</p> Sara Caroline Frazão Cardoso Diogo Matheus Barros da Silva Diego Nunes Navarro Namir da Guia Cristiano Teixeira Mostarda Francisco Navarro Antonio Coppi Navarro Copyright (c) 2023 Sara Caroline Frazão Cardoso, Diogo Matheus Barros da Silva, Diego Nunes Navarro, Namir da Guia, Cristiano Teixeira Mostarda, Francisco Navarro, Antonio Coppi Navarro https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-04-11 2023-04-11 17 110 163 169 Efeito de 36 sessões de exercícios físicos combinados sobre a amplitude de movimento e força de preensão manual de mulheres mastectomizadas em tratamento de câncer de mama http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2715 <p>Objetivo: verificar a influência de 36 sessões de um protocolo de exercícios combinados (exercício resistido com halteres e exercícios de flexibilidade para membros superiores) na amplitude de movimento da articulação glenoumeral e na força de preensão palmar de mulheres mastectomizadas em tratamento de câncer de mama. Materiais e Métodos: 37 voluntárias com idade entre 31 e 76 anos, fisicamente inativas, em tratamento de câncer de mama por meio de terapias adjuvantes, foram randomizadas em 2 grupos (experimental, n=17; controle, n=20). Os voluntários do grupo experimental realizaram 36 sessões de um protocolo de exercícios combinados (exercício resistido com halteres e exercícios de flexibilidade para membros superiores), enquanto os voluntários do grupo controle continuaram apenas com o tratamento oncológico convencional. Ambos os grupos foram avaliados antes do início (pré-teste) e um dia após o término das 36 sessões de exercícios combinados do grupo exercício (pós-teste). Resultados: O teste não paramétrico de Kruskal-Wallis demonstrou melhora significativa no grupo exercício em relação ao grupo controle nas variáveis força de preensão palmar, extensão do ombro, rotação medial do ombro e rotação lateral do ombro (p&lt;0,05). Conclusão: O protocolo de exercícios combinados influenciou positivamente na força de preensão manual e melhorou a flexibilidade para os movimentos de abdução horizontal do ombro, rotação medial do ombro, rotação lateral do ombro. No entanto, não houve efeito nos movimentos de flexão de ombro, extensão de ombro e adução horizontal de ombro.</p> Ana Carolina Vidal de Souza Eisenstein Erivelton Fernandes França Bianca Trovello Ramalho Fábio Dupart Nascimento Copyright (c) 2023 Ana Carolina Vidal de Souza Eisenstein, Erivelton Fernandes França, Bianca Trovello Ramalho, Fábio Dupart Nascimento https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-04-11 2023-04-11 17 110 154 162 Alterações eletrocardiográficas em jogadores de futebol profissionais http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2711 <p>Alterações cardiovasculares podem ser geradas a partir do treinamento físico intenso e prolongado o que permitem ao coração do atleta desenvolver um alto desempenho físico. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi examinar os traçados eletrocardiográficos em jogadores profissionais de futebol masculino. Foram avaliados um total de 41 jogadores de futebol profissionais, com idades entre 17 e 35 anos. Para análise eletrocardiográfica, utilizou-se um ECG padrão de 12 derivações, na velocidade de 25 mm/s, realizado em repouso e sob esforço físico. Cada ECG foi interpretado quanto a frequência cardíaca, ritmo, condução e eixo, observando intervalos, amplitudes e comprimentos de ondas. Para a estatística descritiva foram utilizados os valores da média e desvio-padrão, e os valores absolutos e em percentuais, sendo que todas as análises foram realizadas no programa estatístico SPSS for Windows 20.0. Dos 63 jogadores avaliados, 42 (66,6%) apresentaram alguma alteração eletrocardiográfica, sendo que alguns apresentaram mais de uma alteração. Das alterações eletrocardiográficas destaca-se o aumento da onda Q, o infra desnível do ponto J com segmento ST ascendente rápido e arritmia.</p> Letícia Dalla Corte Stefani Sabrina Cioato Gomez Aline Carrer Bortolini Daniel Carlos Garlipp Copyright (c) 2023 Letícia Dalla Corte Stefani, Sabrina Cioato Gomez, Aline Carrer Bortolini, Daniel Carlos Garlipp https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-04-11 2023-04-11 17 110 148 153 Correlação entre a força muscular, atividade física e seus domínios em idosas participantes de um programa comunitário http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2708 <p>Introdução: O envelhecimento feminino é marcado por alterações fisiológicas, e comportamentais, que impactam na força muscular. Objetivo: Analisar as correlações entre a força muscular, o tempo em atividade física (AF), e seus domínios: trabalho, transporte, atividade doméstica e lazer, em idosas. Materiais e Métodos: Pesquisa epidemiológica, transversal, conduzida com 108 idosas (71,37 ± 6,94 anos) de Teixeira de Freitas-BA. AF foi averiguada pelo International Physical Activity Questionnaire, quantificando o tempo total e por domínios. Para aferir a força dos membros inferiores utilizou-se o teste de levantar e sentar da cadeira. Já a força dos membros superiores foi verificada pelo teste de flexão do antebraço. Para ambos os testes foi contabilizando o número de repetições realizadas em 30 segundos. Resultados e Discussão: Averiguou-se uma correlação fraca positiva entre os testes de levantar e sentar (r=0,445; p&lt;0,001), e de flexão de antebraço (r=0,365; p&lt;0,001), com a AF total. Nos domínios foram verificadas correlação positivas fracas da AF transporte (r=0,224; p=0,020), doméstica (r=0,250; p=0,009) e no lazer (r = 0,443; p &lt;0,001) com o teste de levantar e sentar. Ademais, observou-se correlação positiva fraca entre o domínio transporte (r=0,203; p=0,035), o domínio doméstico (r=0,329; p=0,001) e o teste flexão de antebraço. Conclusão: Identificou-se correlações positivas à AF total e nos domínios transporte, atividades domésticas e lazer das mulheres idosas, com a força muscular dos membros superiores e inferiores.</p> Rizia Rocha Silva Ramiro Henrique Conceição Santana dos Santos Milena de Oliveira Almeida Mayne Lopes da Silva Lucas dos Santos Douglas de Assis Teles Santos Rafaela Gomes dos Santos Copyright (c) 2023 Rizia Rocha Silva, Ramiro Henrique Conceição Santana dos Santos, Milena de Oliveira Almeida, Mayne Lopes da Silva, Lucas dos Santos, Douglas de Assis Teles Santos, Rafaela Gomes dos Santos https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-04-11 2023-04-11 17 110 138 147 Fatores discriminantes do perfil cinantropométrico de jovens atletas de diferentes esportes http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2704 <p>Introdução: A morfologia corporal é utilizada para ajudar os treinadores a tomar decisões durante o processo de identificação e seleção de talentos no esporte. Objetivo: analisar os padrões cinantropométricos discriminatórios de jovens atletas brasileiros em diferentes esportes. Métodos: Avaliamos 83 jovens do sexo masculino (idade: 13,1 ± 2,4 anos), sendo 60 atletas (16-futebol, 11-tênis, 20-natação e 13-remo) e 23 não-atletas. Avaliamos o perfil cinantropométrico por absorção de emissão de raios X de energia dupla e por antropometria. Posteriormente, através de algoritmos programados em linguagem "R", criamos um modelo discriminante baseado nas variáveis de circunferência: bíceps, quadril, cintura e perna; os diâmetros ósseos do úmero e do fêmur, e os componentes da composição corporal: massa magra total, massa gorda total, densidade mineral óssea, conteúdo mineral ósseo, dobra cutânea tricipital, e índice de adiposidade corporal. Resultados: O modelo discriminante foi capaz de discriminar atletas de futebol em 93,8% (F:32.098; p=0.000), atletas de tênis em 81,8% (F:24.060; p=0.0004), atletas de remo em 80% (F:28.031; p=0.0001), natação em 100% (F:41.899; p&lt;0.000) e não-atletas em 91,3% (F:30.132; p&lt;0.0001). A alta densidade mineral óssea foi importante para a discriminação dos atletas de futebol (p&lt;0,001), o baixo índice de adiposidade corporal para a discriminação dos atletas de natação (p&lt;0,001), e os altos níveis de massa magra para a discriminação dos remadores (p&lt;0,001). Conclusão: Os padrões morfológicos podem ser usados com segurança, ajudando a discriminar jovens atletas de diferentes esportes.</p> Tatianny de Macêdo Cesário Cláudio Hélio Lobato Lobato Alexandre Bulhões-Correia Paulo Almeida-Neto Breno Guilherme de Araújo Tinôco Cabral Copyright (c) 2023 Tatianny de Macêdo Cesário, Cláudio Hélio Lobato; Alexandre Bulhões-Correia; Paulo Almeida-Neto, Breno Guilherme de Araújo Tinôco Cabral https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-04-11 2023-04-11 17 110 128 137 Relação entre o salto vertical com contramovimento e a realização simulada dos 15 metros iniciais de natação crawl realizada por atletas adolescentes http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2703 <p>A largada na natação ocorre por meio de um salto que impulsiona o nadador para dentro da piscina. A relação entre a potência gerada pelo salto inicial e o desempenho dos primeiros 15 m em eventos de natação ainda não é conhecida. Objetivo: Verificar a correlação do salto vertical com contramovimento (CMJ) com o desempenho simulado de largada do nado crawl. Materiais e Métodos: A presente pesquisa foi um estudo piloto observacional. A amostra foi composta por 12 nadadores brasileiros com idade entre 12 e 16 anos (masculino). O CMJ foi analisado por uma Plataforma específica para Jump Testing. Em seguida, os atletas foram encaminhados para uma piscina olímpica e se posicionaram no bloco de largada. Em seguida, ao sinal sonoro (apito), nadavam os primeiros 15 metros da piscina em estilo crawl na maior velocidade possível para simular o início da competição de natação. Resultados: Assim, o estudo mostrou correlação negativa do CMJ com a largada simulada de 15 metros no estilo crawl (r=-0,816; p=0,001). As análises indicaram que o CMJ contribui com 66% (F (1,10) = 19,92; p=0,001) para o desempenho de 15 metros durante o início simulado do estilo crawl. Foi demonstrado que para cada aumento de 1 cm na altura do CMJ, houve uma melhora de 0,0885 milissegundos no desempenho da natação. Conclusão: O CMJ está associado à variação do tempo de sprint durante o início simulado de um teste de nado na modalidade crawl.</p> Fernanda Cristina Silva de Oliveira Guilherme Pereira de Oliveira Mateus Freitas de Medeiros Pablo Henrique Moura de Paiva Alexandre Bulhões-Correia Paulo Francisco de Almeida Neto Breno Guilherme de Araújo Tinôco Cabral Copyright (c) 2023 Fernanda Cristina Silva de Oliveira, Guilherme Pereira de Oliveira, Mateus Freitas de Medeiros, Pablo Henrique Moura de Paiva, Alexandre Bulhões-Correia, Paulo Francisco de Almeida Neto, Breno Guilherme de Araújo Tinôco Cabral https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-04-11 2023-04-11 17 110 121 127 Contribuição da maturação biológica para a potência de membros inferiores em atletas adolescentes de futebol: um estudo transversal http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2698 <p>Introdução: Sabe-se que em diversos casos a Idade Cronológica não condiz com a Idade Biológica (IB), e que no processo de Seleção de Talentos Esportivos quanto mais avançada a IB, mais vantagens em relação ao desempenho neuromuscular dos atletas devido ao aprimoramento do sistema musculoesquelético. Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar a correlação entre a IB e a potência muscular de membros inferiores em atletas de futebol.&nbsp; Materiais e Métodos: Estudo transversal com amostra de dezesseis atletas do sexo masculino (idade: 13,35±0,90) onde foram submetidos a uma avaliação antropométrica e um teste de salto vertical contramovimento. Os dados antropométricos foram utilizados para estimar a idade esquelética, enquanto o teste de salto vertical foi utilizado para avaliar a potência de MMII. Resultados: O estudo apontou Correlação Positiva entre a IB e a Potência de Membros Inferiores (r:0,675; CI 95%:0,269; 0,877; p=0,004) identificando que o avanço da IB contribuiu em 45% (contribuição média) para a Potência dos Membros Inferiores (r<sup>2</sup>: 0,455; F(1.0):11,7; β: 1,83; CI 95% β: 0,68; 2,98; p=0,004). Discussão: Os resultados sugerem que quanto mais avançada a maturação biológica, maior será a potência muscular de membros inferiores em jovens atletas de futebol, contribuindo em 45% para sua performance. Conclusão: Sendo assim, o avançar da Idade Biológica está positivamente relacionado com o desempenho da potência de membros inferiores em atletas de futebol do sexo masculino. Desta forma, sugere-se que atletas com IB avançada possuem maior nível de potência muscular em relação aos seus pares em estágios de IB atrasado ou sincronizado.</p> Mateus Freitas de Medeiros Júlio César Medeiros Alves Pablo Henrique de Moura Victor Sabino de Queiros Paulo Francisco de Almeida Neto Breno Guilherme de Araújo Tinôco Cabral Copyright (c) 2023 Mateus Freitas de Medeiros, Júlio César Medeiros Alves, Pablo Henrique de Moura, Victor Sabino de Queiros, Paulo Francisco de Almeida Neto, Breno Guilherme de Araújo Tinôco Cabral https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-04-11 2023-04-11 17 110 111 120 Correlações entre passes, finalizações, consumo de oxigênio máximo em jogadoras de futsal http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2696 <p>Objetivo: correlacionar os passes, finalizações, consumo de oxigênio máximo das jogadoras da equipe feminina de futsal de rendimento. Materiais e Métodos: A amostra foi de 10 jogadoras de futsal da categoria adulta, com idade em anos de média 26,50 ±4,70, e massa corporal em kg de 54,83 ±8,51. Foram avaliados a capacidade fisiológica durante período de treinamento e habilidades técnicas durante período competitivo em 3 jogos. O consumo de oxigênio máximo foi mensurado através do teste incremental progressivo submáximo. Já as habilidades passes e finalizações por análise de desempenho via vídeo. Resultados e discussão: O consumo de oxigênio médio foi de 51,41 ±3,53 (ml.kg.min). Sendo possível observar correlações fracas e moderadas entre as variáveis habilidades e capacidades; VO<sub>2</sub> e passe certo no jogo 1 (p=0,00 e r=0,08); VO<sub>2</sub> e passe certo no&nbsp;jogo 2 (p=0,00 e r= -0,06); VO<sub>2</sub> e passe certo no jogo 3 (p=0,00 e r=0,32); VO<sub>2</sub> e passe errado no&nbsp;jogo 1 (p=0,00 e r= -0,00); VO<sub>2</sub> e passe errado no&nbsp;jogo 2 (p=0,00 e r=0,19); VO<sub>2</sub> e passe errado no&nbsp;jogo 3 (p= 0,00 e r= 0,49); VO<sub>2</sub> e finalização certa no jogo 1 (p=0,00 e r= 0,00); VO<sub>2</sub> e finalização certa no&nbsp;jogo 2 (p=0,00 e r=0,38); VO<sub>2</sub> e finalização certa no jogo 3 (p=0,00 e r=0,00); VO<sub>2</sub> e finalização errada no&nbsp;jogo 1 (p=0,00 e r= 0,13); VO<sub>2</sub> e finalização errada no&nbsp;jogo 2 (p=0,00 e r=0,15); VO<sub>2</sub> e passe errado no&nbsp;jogo 3 (p=0,00 e r=0,42); os achados dos valores do consumo de oxigênio máximo estão abaixo para jogadores de futsal de alto rendimento. Conclusão: As habilidades técnicas passes e finalizações parecem ser influenciadas pela capacidade fisiológica consumo de oxigênio máximo. Embora as correlações sejam fracas o estudo insere um procedimento de análise no futsal feminino.</p> Diogo Matheus Barros da Silva Sergio Costa Ferreira Isabela Mendonça Rodrigues do Santos Ester Silva Caldas Sergio Augusto Rosa de Souza Janaina de Oliveira Brito Monzani Ana Eugenia Ribeiro de Araujo Furtado Almeida Carlos Eduardo Neves Amorim Francisco Navarro Antonio Coppi Navarro Copyright (c) 2023 Diogo Matheus Barros da Silva, Sergio Costa Ferreira, Isabela Mendonça Rodrigues do Santos, Ester Silva Caldas, Sergio Augusto Rosa de Souza, Janaina de Oliveira Brito Monzani, Ana Eugenia Ribeiro de Araujo Furtado Almeida, Carlos Eduardo Neves Amorim, Francisco Navarro, Antonio Coppi Navarro https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-04-11 2023-04-11 17 110 102 110 Eficácia da hidroginástica sobre a autonomia funcional de idosas: um estudo experimental controlado, pragmático e duplo cego http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2693 <p>Introdução: A autonomia funcional está relacionada com as tarefas básicas de vida diária do idoso. O processo de envelhecimento apresenta disfunções funcionais e biológicas que influenciam na autonomia funcional e podem comprometer a qualidade de vida e saúde, tornando-os dependentes. Este estudo teve como objetivos:(1) Verificar a eficácia da hidroginástica recreacional do SESC-RJ, Madureira sobre a autonomia funcional de idosas; (2) Verificar a eficácia da hidroginástica experimental baseada nos princípios científicos do treinamento sobre a autonomia funcional de idosas. Materiais e Métodos: A amostra foi constituída por mulheres com idade entre 60 e 94 anos e foram formados três grupos: (1) grupo de hidroginástica recreacional do SESC-RJ, Madureira (GHR=24); (2) grupo de hidroginástica experimental (GHE=35) e (3) grupo controle (GC=30). Foi mensurada a autonomia funcional dos três grupos pela bateria Sênior Fitness Test antes e 16 semanas após a execução da hidroginástica. Resultados: Ocorreu diferença significativa no índice de autonomia funcional geral (IAFG) pós-intervenção (GHR=43,8 ±13,1; GHE=62,3 ±18,8; GC= 38,6 ± 11,5) (F=27,0; p=0,0000001). O teste de Bonferroni mostrou que o GHE teve ganho de autonomia funcional significativamente maior que o GHR (p=0,000009) e ganho significativamente maior que o GC (p=0,0003). Conclusão: A hidroginástica baseada nos princípios científicos do treinamento contribuiu para o aumento da autonomia funcional de idosas.</p> Ravini Sodre Glória Paula José Vinicius Dainnny Pinto Tatiane Magalhães Priscila Bunn Elirez Silva Copyright (c) 2023 Ravini Sodre, Glória Paula, José Vinicius, Dainnny Pinto, Tatiane Magalhães, Priscila Bunn, Elirez Silva https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-04-11 2023-04-11 17 110 91 101 Resposta da hipertensão em pacientes renais crônicos submetidos ao treinamento resistido e aeróbio: uma revisão narrativa http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2681 <p>Introdução: A Doença Renal Crônica (DRC) é caracterizada pela perda progressiva da função renal, com ou sem alterações morfológicas dos rins.&nbsp; A hipertensão é um potencial fator de risco para o surgimento e agravamento da doença e esta tem ganhado atenção de pesquisadores e especialistas devido aumento de eventos cardiovasculares adversos durante o tratamento. Objetivo: este trabalho tem como objetivo realizar uma revisão narrativa sobre os efeitos do treinamento resistido e do treinamento aeróbio sobre a hipertensão de pacientes renais crônicos Intradialíticos. Materiais e Métodos: Os termos (("Chronic Kidney Disease") AND (Hypertension)) AND (("Aerobic Training") OR ("Resistance Training")) foram buscados nas bases do PUBMED e Web of Science. Apenas artigos originais, com humanos doentes renais crônicos, com hipertensão, submetidos ao exercício físico formam aceitos. Resultados: 20 artigos foram encontrados, contudo, 17 foram excluídos pelos critérios de exclusão e 3 foram considerados elegíveis. Os estudos eleitos fornecem dados de 286 pacientes. Discussão: Há uma variedade de estudos que comprovam os benefícios do exercício físico para a saúde de uma população geral e há pouca evidência sobre o papel do exercício sobre a hipertensão de pacientes com DRC, mas os concordam entre si que manter-se fisicamente ativo mesmo com o diagnóstico da doença auxilia positivamente no tratamento diminuindo a taxa de mortalidade e morbidade, melhorando a capacidade cardiovascular dentre outros. Conclusão: a prática de exercícios aeróbicos e de resistência em pacientes renais crônicos hipertensos auxilia no controle agudo da pressão arterial.</p> Gabriel Moreira Pereira Rayssa Marques Ferreira Antonio Coppi Navarro Francisco Navarro Copyright (c) 2023 Gabriel Moreira Pereira, Rayssa Marques Ferreira, Antonio Coppi Navarro, Francisco Navarro https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-01-15 2023-01-15 17 110 83 90 Manutenção dos efeitos do treinamento de caminhada no desempenho da marcha em sobreviventes de acidente vascular encefálico: uma revisão sistemática http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2684 <p>Introdução e Objetivo: Avaliar as informações disponíveis na literatura sobre a manutenção dos efeitos do treinamento de caminhada no desempenho da marcha em sobreviventes de AVE. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática, realizada de acordo com a metodologia de itens de relatório preferidos para revisões sistemáticas e metanálises (PRISMA) e foi utilizada a estratégia PICO. As buscas foram realizadas em setembro de 2019 e atualizadas em setembro de 2021, sem artigos elegíveis adicionais. Resultados: A partir da busca inicial e análise de elegibilidade, apenas oito artigos foram incluídos. Treino em esteira e caminhada no solo foram as principais intervenções. O tempo de realização dos testes para avaliar a manutenção dos efeitos variou de quatro a 24 semanas. Cinco estudos encontraram a manutenção dos efeitos. Conclusão: A manutenção dos efeitos do treinamento de caminhada em sobreviventes de AVE parece ser influenciada pela duração da intervenção, e as variáveis mantidas com maior recorrência foram a velocidade, distância percorrida e comprimento da passada.</p> Ronaldo Rodrigues Borges Sarah Cristina do Rego Santos Augusto Ribeiro de Oliveira Kananda Stefanny Batista Nascimento Cristiano Eduardo Veneroso Almir Vieira Dibai Filho Christiano Teixeira Mostarda Christian Emmanuel Torres Cabido Copyright (c) 2023 Ronaldo Rodrigues Borges, Sarah Cristina do Rego Santos, Augusto Ribeiro de Oliveira, Kananda Stefanny Batista Nascimento, Cristiano Eduardo Veneroso, Almir Vieira Dibai Filho, Christiano Teixeira Mostarda, Christian Emmanuel Torres Cabido https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-01-15 2023-01-15 17 110 71 82 Atendimento ao cliente pelos profissionais de educação física da área fitness durante um dos auges da pandemia da covid-19 no brasil http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2683 <p>Em março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou sobre a existência de uma pandemia da doença COVID-19, causadora de alterações sistêmicas, principalmente respiratórias.&nbsp; Dentre as medidas de prevenção recomendadas pela OMS e governos responsáveis, o distanciamento físico foi adotado, inclusive no Brasil. Neste contexto, as academias de ginástica e alguns tipos de práticas corporais da área fitness sofreram limitações, podendo impactar negativamente nos aspectos socioeconômico e de saúde. Diante dessa situação, o presente estudo teve como objetivo analisar o perfil de atendimento dos profissionais de Educação Física da área fitness durante o mês de fevereiro de 2020 e durante a pandemia da covid-19, mais precisamente em junho de 2020. Para tanto um questionário com perguntas sociodemográficas e relacionadas ao trabalho foi aplicado através por meio da plataforma LimeSurvey, aos profissionais triados via Instagram e Facebook, que demonstraram interesse em participar do estudo. De um modo geral, observou-se uma redução dos profissionais que atendiam predominante três pessoas por sessão treino e aumento dos que atendiam predominante uma sessão de treino, redução dos tipos de prescrição de treinamento, além de uma redução mais relevante das práticas comumente realizadas em ambientes fechados e que dependiam de maiores recursos materiais frente aquelas que demandavam menos recursos, como o exercício calistênico. Além disso, foi observado um aumento do uso de tecnologias digitais. Conclui-se que ocorreram mudanças quanto à prescrição e prática de exercícios físicos durante a pandemia, tornando as práticas mais individualizadas, com aumento da sua realização no ambiente domiciliar e com uso de menos recursos materiais no período da pandemia.</p> Victor Barbosa Ribeiro Higino Carlos Hahns-Júnior Tatiana Santos Andressa de Oliveira Ribeiro Gislaine Satyko Kogure Copyright (c) 2023 Victor Barbosa Ribeiro, Higino Carlos Hahns-Júnior, Tatiana Santos, Andressa de Oliveira Ribeiro, Gislaine Satyko Kogure https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-01-15 2023-01-15 17 110 62 70 Efeitos de um treinamento de força e combinado em idosos com hipertensão arterial http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2678 <p>Introdução: O envelhecimento traz desafios para a manutenção da qualidade de vida, junto com doenças crônicas associadas apresentam maiores riscos à saúde, a hipertensão arterial sistêmica se caracteriza por uma pressão alta nas artérias de forma constante, a mudança do estilo de vida é uma proposta de tratamento como forma de intervenção não medicamentosa, através da prática regular de atividade física. Objetivo: O presente estudo investigou os efeitos hipotensores do treinamento de força e treinamento combinado em idosos hipertensos. Materiais e Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado realizado no Departamento de Educação Física da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A avaliação antropométrica foi através de peso, altura e dobras cutâneas para cálculo de percentual de gordura, teste de equilíbrio e para avaliação de força foi realizado o teste de sentar e levantar. Participaram 20 idosos diagnosticados com hipertensão, todos acima de 60 anos, recrutados no projeto SerAtivo da UFPE. Resultados: Foi apresentado resultados significativos com relação ao tempo na pressão arterial sistólica (p=0,011) e diastólica (p=0,000) assim como na circunferência da cintura (p= 0,005) e relação cintura e quadril (p=0,040), com tamanho de efeito largo na pressão diastólica e médio na circunferência do quadril, relação cintura e quadril e na pressão sistólica. Conclusão: Portanto fica evidente o efeito hipotensor do treinamento de força, além de reduções na circunferência da cintura e relação cintura e quadril, diminuindo possíveis riscos à saúde.</p> José Cristiano Faustino dos Santos Jadson José de Albuquerque Silva Paulo Roberto Cavalcanti Carvalho Copyright (c) 2023 José Cristiano Faustino dos Santos, Jadson José de Albuquerque Silva, Paulo Roberto Cavalcanti Carvalho https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-01-15 2023-01-15 17 110 55 61 Avaliação do desempenho físico, monitoramento da carga interna de treinamento e da tolerância ao estresse de corredores velocistas durante o período preparatório geral http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2676 <p>O objetivo do estudo foi avaliar o desempenho físico e monitorar a carga interna de treinamento (CIT) e a tolerância ao estresse (TE) de corredores velocistas durante o período preparatório geral de treinamento. Seis velocistas de 100 e 400 m do sexo masculino realizaram testes físicos antes e depois de quatro semanas de treinamento: salto vertical e horizontal, <em>Running-Based Anaerobic Sprint Test </em>(RAST) e <em>performance</em> de 100 e 400m. Após cada sessão de treinamento a CIT foi monitorada pelo método da percepção subjetiva de esforço da sessão (PSE<sub>sessão</sub>) e a TE foi avaliada semanalmente pelo <em>Daily Analysis of Life Demands in Athletes</em> (DALDA). Os resultados demonstraram uma melhora significante no desempenho do salto horizontal após o período de treinamento. Além disso, verificou-se um aumento de 3,1±5,6 % da potência anaeróbia mínima (PAn<sub>mín</sub>) e uma redução de -15,9±18 % e -12,9±13,6 %, respectivamente no índice de fadiga absoluto e no índice de fadiga relativo obtidos no teste RAST. A CIT demonstrou uma diferença significante na semana 1 em relação as demais semanas; para os escores do DALDA não foram observadas diferenças significantes. Portanto, conclui-se que o período preparatório geral de treinamento levou a uma melhora significante no teste de salto horizontal e impactou de maneira positiva na redução dos índices de fadiga do teste RAST. Além disso, a CIT da semana 1 foi significantemente maior quando comparada às semanas 2 e 3 e a os valores de TE não foram diferentes durante as semanas monitoradas.</p> Jean Carlos Biazoli de Goes Gabriel Henrique Ornaghi de Araujo Cecília Segabinazi Peserico Copyright (c) 2023 Jean Carlos Biazoli de Goes, Gabriel Henrique Ornaghi de Araujo, Cecília Segabinazi Peserico https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-01-15 2023-01-15 17 110 42 54 Mulheres praticantes de crossfit®: autopercepção do desempenho durante o ciclo menstrual http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2675 <p>Autopercepção do desempenho durante o ciclo menstrual, as alterações físicas e psicológicas percebidas durante o treinamento e quais as modificações feitas no treinamento pelas mulheres praticantes de CrossFit®, durante o seu ciclo menstrual. Trata-se de um estudo observacional, descritivo, conduzido com mulheres praticantes de CrossFit® de um box da cidade de Pelotas-RS. Participaram desse estudo 17 mulheres com idade média de 27,5 anos, predominantemente, solteiras, de classe média, com especialização ou mestrado. Foi evidenciado que 53,1% dessas mulheres percebem dificuldades em treinar nos períodos pré e/ou menstruais, sendo as alterações mais percebidas nesses períodos foram cansaço/fadiga, menor disposição/desânimo, inchaço/retenção de líquidos e fraqueza muscular/falta de força. Apesar dos sintomas citados, 52,9% relataram não perceber se realizam modificações no treinamento, 29,4% relataram modificações, entre essas, diminuição da intensidade, diminuição da carga e diminuição da frequência semanal. Foi evidenciado que essas mulheres percebem dificuldades em treinar nesses períodos, porém procurando realizar o mínimo de alterações possíveis ou não percebendo se alterações são realizadas.</p> Ana Paula Maia Leandro Quadro Corrêa Copyright (c) 2023 Ana Paula Maia, Leandro Quadro Corrêa https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-01-15 2023-01-15 17 110 32 41 Práticas adotadas por treinadores de voleibol de praia durante a quarentena da covid-19 http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2674 <p>Objetivou-se investigar as práticas adotadas por treinadores de voleibol de praia durante a quarentena da Covid-19. Trata-se de uma pesquisa descritiva por meio de frequência absoluta e relativa que foi realizada no período de maio de 2020 a abril de 2021. O questionário criado no google forms foi validado por juízes e aplicado com 65 treinadores de vôlei de praia no Brasil. A maioria dos participantes foram técnicos de vôlei de praia (87,1%) seguidos por preparadores físicos (12,9%). Observou-se a participação de 17 Estados do Brasil. A maioria das atletas (67,7%) realizavam um treino por dia. Percebe-se que 24,6% realizavam treinos com duração média de 45 minutos. A maioria dos treinos foi de mobilidade, seguido pelo de coordenação. A maioria acompanhou as atletas pelas redes sociais. Uma pequena parte das atletas, 16,1% relataram dor diferente. Houve um melhoramento (53,3%) de lesões preexistentes. Sobre a rotina de treino com horários preestabelecidos,68,3% encontraram dificuldades em manter. Concluímos que houve grandes impactos na rotina de treino das atletas na pandemia, todavia, outros aspectos importantes foram relatados na pesquisa.</p> Iriadelia Soraya Ribeiro Rabelo Yago Pessoa da Costa Paulo Alexandre Vicente dos Santos João Gilmário Ricarte Batista Copyright (c) 2023 Iriadelia Soraya Ribeiro Rabelo, Yago Pessoa da Costa, Paulo Alexandre Vicente dos Santos João, Gilmário Ricarte Batista https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-01-15 2023-01-15 17 110 21 31 Crioalongamento visando ganho na extensibilidade de músculos isquiotibiais em mulheres http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2673 <p>Introdução: visando o ganho de extensibilidade destaca-se o alongamento muscular, que muitas vezes é combinado com o crioterapia, contudo com resultados contraditórios na literatura. Objetivo: O objetivo deste estudo foi identificar ganhos na extensibilidade dos músculos isquiotibiais em mulheres sedentárias após o crioalongamento. Materiais e Métodos: participaram do estudo, 30 mulheres, separadas em três grupos: crioalongamento, alongamento ou controle. Para realização do crioalongamento&nbsp; foi utilizado saco de gelo sobre a região dos músculos isquiotibiais ao longo de 15 minutos, posteriormente as voluntárias realizaram três séries de 30 segundos de alongamento estático dos músculos isquiotibiais; o grupo que realizou apenas o alongamento, após a avaliação inicial, aguardou 15 minutos e também foi submetido ao procedimento de alongamento estático; finalmente para o grupo controle foi realizada a avaliação inicial, aguardado o tempo referente aos procedimentos descritos e reavaliado. As avaliações foram: banco de Wells e uma prancha goniométrica, antes e logo após a realização dos procedimentos. Resultados: para o banco de Wells foi possível observar ganhos de amplitude em todos os grupos, mas, o maior tamanho de efeito foi apresentado no grupo crioalongamento. Para a prancha goniométrica, avaliada de forma passiva, o grupo que apresentou melhores resultados significativos foi o grupo alongamento; a avaliação na forma ativa apresentou ganhos para os dois grupos que realizaram alongamento, sendo que novamente os tamanhos de efeito foram maiores no grupo crioalongamento. Conclusão: o crioalongamento produziu maiores ganhos de extensibilidade em movimentos ativos, mas, não foi melhor do que o alongamento apenas quando avaliado o movimento passivo.</p> Andressa Serafim Heitor Pedro Berté Junior Jessica Rabel Priciane Tais Krampe Thaina Caroline Merlo Dérrick Patrick Artioli Gladson Ricardo Flor Bertolini Copyright (c) 2023 Andressa Serafim, Heitor Pedro Berté Junior, Jessica Rabel , Priciane Tais Krampe , Thaina Caroline Merlo , Dérrick Patrick Artioli , Gladson Ricardo Flor Bertolini https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-01-15 2023-01-15 17 110 14 20 Atividade física, qualidade do sono e saúde mental em escolas: revisão sistemática http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2655 <p>Objetivo: O objetivo foi revisar a literatura científica sobre os efeitos da atividade física, do sono e da saúde mental em escolares. Materiais e Métodos: O estudo é do tipo revisão sistemática de literatura sobre artigos científicos em revistas científicas alocadas nas bases de dados: Scientific Electronic Library Online - Scielo.Org; Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde - Lilacs; Dialnet; Red Iberoamericana de Innovación e Conocimiento Científico - Redib; Web of Science; Medline/Pubmed. Resultados: Foi encontrados144 artigos com os termos utilizados na busca, após leitura dos artigos foram inseridos 123 artigos nos critérios de exclusão e 21 nos critérios de inclusão. Discussão: Nos 21 artigos selecionadas foi utilizado como amostra um total de 13.150 escolares, com idade mínima de 6 anos e máxima de 19 anos, sendo utilizados como instrumentos de investigação diversos procedimentos. Conclusão: Conclui-se que fatores diversos podem interferir na quantidade e qualidade do sono, na quantidade de horas de sono, na prática de atividade física e na saúde mental dos escolares, mas que devemos realizar mais estudos para ver como o estresse escolar tem relação tanto com a baixa qualidade do sono quanto com a quantidade de atividade física dos escolares.</p> Débora Ferreira Moraes Guimarães Antonio Coppi Navarro Copyright (c) 2023 Débora Ferreira Moraes Guimarães, Antonio Coppi Navarro https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-01-15 2023-01-15 17 110 1 13 Os 50 artigos mais citados em cafeína e exercício: contribuições para profissionais e pesquisadores http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2667 <p>Objetivo: Identificar objetivamente os 50 artigos mais citados sobre ingestão de cafeína e exercício físico, bem como as características que tornam estes artigos importantes para profissionais e investigadores na área. Materiais e Métodos: Os dados foram obtidos a partir de uma pesquisa na Web of Science com a palavra-chave "cafeína" e "exercício". Não foram aplicadas restrições baseadas na disponibilidade do resumo, tipo de estudo, língua e temas de investigação humanos versus não humanos ou qualquer tipo de limitação de tempo. Resultados: Todos os artigos foram publicados em inglês e o número de citações variou entre 85 e 421 (mediana 124). Quanto ao nível de evidência, 32 dos artigos foram classificados como nível II, dez artigos foram de nível I, três artigos foram de nível III, e cinco artigos foram de nível V. Entre os 50 artigos mais citados, 35 eram artigos de investigação original e 15 eram artigos de revisão. A maioria dos estudos originais (28) investigou a ingestão de cafeína no exercício aeróbico, outros quatro artigos sobre treino de força, e três artigos sobre treino de potência. Considerando os estudos de revisão, 14 investigaram a ingestão de cafeína no exercício aeróbico e um sobre o treino de força. Os 50 artigos mais citados foram publicados em 17 revistas, com 60% dos artigos publicados por cinco revistas, sendo o Journal of Applied Physiology o que tem o maior número de publicações. Conclusões: Apresentamos os 50 artigos mais citados sobre cafeína e exercício físico por número de citações. Os estudos apresentados neste artigo fornecem a professores, investigadores e estudantes um conjunto de referências clássicas sobre a cafeína e o exercício físico.</p> Leandro Prado Prado Erivaldo Machado Patrick Anderson Santos Lucas Pinheiro Barbosa Lucas Savassi Figueiredo Henrique de Oliveira Castro Samuel Silva Aguiar Copyright (c) 2023 Leandro Prado Prado, Erivaldo Machado, Patrick Anderson Santos, Lucas Pinheiro Barbosa, Lucas Savassi Figueiredo, Henrique de Oliveira Castro, Samuel Silva Aguiar https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-01-15 2023-01-15 17 110 663 676 A utilização de diferentes testes indiretos para avaliar a força muscular dinâmica e a proporção de fibras musculares: uma revisão narrativa http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2640 <p>Introdução: Obter informações da força muscular e da proporção de fibras musculares são determinantes para o processo de planejamento e prescrição do treinamento físico. Para mensurar a força muscular e a predominância individual das fibras musculares, são utilizados diferentes tipos de testes, sejam eles considerados padrão ouro ou aqueles que estimam as variáveis indiretamente, apresentando uma validade e confiança aceitáveis na literatura. Objetivo: Explorar e apresentar os métodos e/ou testes indiretos propostos na literatura para estimar a força muscular dinâmica e a predominância de fibras musculares. Materiais e Métodos: Foram utilizadas as bases de dados: US National Library of Medicine National Institutes of Health (PubMed) e Google Acadêmico. Não foram utilizados métodos de busca específicos, apenas estudos que tratavam do tema de pesquisa.&nbsp; Discussão: Diferentes tipos de testes e/ou métodos indiretos são propostos na literatura que apresentam resultados positivos quando comparados aos testes diretos. Determinando que a utilização destes testes e/ou métodos possam ser úteis na prática de treinadores, atletas e pesquisadores. Conclusão: Considera-se que o teste de uma repetição máxima (1RM) possa ser a melhor alternativa para estimar a força muscular dinâmica. Enquanto para a predominância de fibras musculares, o teste de resistência muscular tem sido apresentado como um potencial método para estimar a proporção de fibras musculares. No entanto, mais estudos são necessários para obtenção de informações concretas acerca da predominância de fibras musculares por meio deste teste.</p> Guilherme Pereira Saborosa Wesley Marçal Santos Osvaldo Costa Moreira Sandro Fernandes da Silva Copyright (c) 2023 Guilherme Pereira Saborosa, Wesley Marçal Santos , Osvaldo Costa Moreira , Sandro Fernandes da Silva https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-01-15 2023-01-15 17 110 655 662 Cluster-set promove respostas hemodinâmicas semelhantes ao treinamento resistido tradicional em mulheres menopausadas e idosas http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2672 <p>Objetivo: Analisar os efeitos de dois diferentes métodos de treinamento resistido de forma aguda sobre a pressão arterial (PA) e frequência cardíaca (FC) em mulheres menopausadas e em idosas praticantes de atividade física. Materiais e métodos: Participaram do presente estudo 40 mulheres menopausadas e idosas praticantes de atividade física e fisicamente independentes, sendo 15 mulheres hipertensas e 25 normotensas, com idade de 60,4±4,9 anos. Cada participante treinou os dois diferentes métodos de TR, a saber: Treinamento Resistido Tradicional (TRT) e o Cluster Set (CS) em alta velocidade, uma única vez para cada método, em um intervalo de 48 horas de uma sessão para a outra. Simultaneamente, foi aferida PA e a FC duas vezes durante o repouso (PRÉ); imediatamente após o treino (PÓS); cinco minutos pós-treino (PÓS5’) e dez minutos pós-treino (PÓS10’), para cada um dos protocolos. Com as medidas da FC e PA foi calculado o duplo-produto (DP). A ordem dos métodos (CS ou TRT) entre as voluntárias foram designadas de forma contrabalanceada com base no desempenho no teste de10RM no leg press. Resultados: A PA, DP e FC não apresentaram diferenças entre os treinos, mas apresentaram mudanças significativas entre os momentos para ambos os grupos. No entanto, o efeito da HPE não foi significante em nenhum dos protocolos. Conclusão: o TRT e CS promove diferenças benéficas nas respostas hemodinâmicas, mas sem diferenças entre os protocolos de treinamento. Portanto, esses resultados comparam parcialmente o que pode acontecer com a frequência cardíaca, pressão arterial e duplo produto.</p> Rayra Khalinka Neves Dias Ádria Samara Negrão Noronha Victor Silveira Coswig Copyright (c) 2023 Rayra Khalinka Neves Dias, Ádria Samara Negrão Noronha, Victor Silveira Coswig https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-01-15 2023-01-15 17 110 645 654 Efeitos dos treinamentos combinado e intervalado de alta intensidade no controle glicêmico e na aptidão física em pacientes diabéticos do tipo 2: uma revisão sistemática http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2671 <p>Introdução: O diabetes tipo 2 (DT2) é uma doença complexa que afeta milhões de pessoas mundialmente. O DT2 pode ser responsável por disfunção cardiometabólica e impacto negativo na aptidão física. Objetivo: Realizar uma revisão sistemática dos ensaios clínicos randomizados que investigam os efeitos no controle glicêmico e aptidão física resultantes do treinamento intervalado de alta intensidade (TIAI) ou treinamento combinado (TC) versus treinamento aeróbio contínuo (TAC) na população de DT2. Materiais e métodos: As pesquisas foram realizadas nas bases de dados PubMed, Scielo e PEDro. A estratégia de busca PICO foi adotada: P (paciente) = pacientes com DT2; I (intervenção) = TC e TIAI; C (controle) = TAC; O (resultado) = pico de VO<sub>2</sub> (pico de consumo de oxigênio) e HbA1c% (hemoglobina glicosilada). Resultados: Um total de 10 estudos envolvendo 578 participantes foram incluídos. A duração dos treinamentos variou de 6 a 36 semanas e a frequência variou de 3 a 5 dias por semana. Estudos com TIAI utilizaram intensidade ≥85% do VO<sub>2</sub> pico intercalados com exercícios de intensidade inferior e os estudos com TC utilizaram intensidade moderada de treinamento aeróbio contínuo (50-85% do VO<sub>2</sub> pico) associado ao treinamento de resistência. Os resultados sugerem maior efetividade do TC comparado ao TAC na melhoria dos níveis de HbA1c. Já o TIAI foi mais eficaz que o TAC no aumento do VO<sub>2</sub> pico. Conclusão: O presente estudo sugere que o TC e o TIAI podem ser as modalidades de exercício mais eficientes para melhorar o controle glicêmico e a aptidão física, respectivamente, em pacientes com DT2.</p> Cauê Padovani Regiane Maria da Costa Arruda Luciana Maria Malosá Sampaio Copyright (c) 2023 Cauê Padovani, Regiane Maria da Costa Arruda, Luciana Maria Malosá Sampaio https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-01-15 2023-01-15 17 110 634 644 Efeito agudo do alongamento estático passivo em grandes e pequenos grupamentos musculares sobre a variabilidade da frequência cardíaca: experimento controlado randomizado http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2670 <p>Introdução: A prática de exercício físico é recomendada para a prevenção e reabilitação de diversos aspectos relacionados à saúde e a VFC é um excelente método não invasivo utilizado para avaliar o sistema nervoso autônomo. Objetivo: verificar o efeito agudo do alongamento estático passivo sobre a variabilidade da frequência cardíaca em indivíduos sedentários. Materiais e Métodos: Participaram do estudo 15 homens sedentários (Idade 23,6 ± 3,7; massa corporal 77,6 ± 13,7, estatura 1,76 ± 0,1), sem a presença de doenças cardiovasculares, neurológicas ou lesões musculoesqueléticas. Os participantes foram alocados aleatoriamente em três situações (alongamento de grande grupamento x alongamento de pequeno grupamento x grupo controle). O protocolo de alongamento foi executado em 4 séries de 30 segundos para ambos os lados. Resultados: Houve diferença significativa nos índices de VFC, RMSSD, SDNN e HF tanto para grandes grupamentos quanto para pequenos grupamentos musculares. Discussão: Pela sua simplicidade de execução os exercícios de alongamento muscular são uma excelente opção para iniciar um programa de treinamento em indivíduos sedentários ou doentes. Conclusão: O alongamento de grande e pequeno grupamento muscular realizado com 4 séries de 30 segundos foi capaz de demonstrar resultados fisiológicos expressivos sobre a VFC.</p> Matheus José Passos Bento Vianna de Oliveira Camila Carneiro Diano Tiago da Costa Figueiredo Ercole da Cruz Rubini Copyright (c) 2023 Matheus José Passos Bento Vianna de Oliveira, Camila Carneiro Diano, Tiago da Costa Figueiredo, Ercole da Cruz Rubini https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-01-15 2023-01-15 17 110 622 633 Efeito agudo do treinamento resistido sobre o estado de humor de mulheres durante a fase menstrual http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2666 <p>Introdução: um estado de humor positivo associado a prática de exercícios físicos são fundamentais para a adesão de mulheres ao exercício durante o período menstrual. Objetivo: verificar o efeito agudo dos exercícios com peso livre e em máquinas no estado de humor durante a fase menstrual em mulheres adultas. Materiais e Métodos: participaram sete mulheres praticantes de treinamento resistido. Para a coleta de dados, utilizou-se de uma anamnese e a Escala de Humor de Brunel (BRUMS). O experimento foi dividido em três momentos, controle, momento 1 e momento 2. Nos momentos 1 e 2 foram realizadas as intervenções de treinamento resistido A (pesos livres) e B (em máquinas), respectivamente. Os dados foram analisados de modo descritivo e inferencial. Resultados: verificou-se um aumento da tensão (p=0,017) na pré-avaliação no momento 1 (intervenção A), além da manutenção dos níveis de todas as outras variáveis durante os períodos controle, momento 1 e 2 (p&gt;0,05). Conclusão: os exercícios realizados com peso livre e em máquinas, de forma aguda, não são capazes de modificar o estado de humor de mulheres adultas durante a fase menstrual, além de identificar que o período menstrual pode aumentar a tensão delas em alguns dias.</p> Joana Atuatti Dayanne Sampaio Antonio Rafael Cunha Laux Copyright (c) 2023 Joana Atuatti, Dayanne Sampaio Antonio, Rafael Cunha Laux https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-01-15 2023-01-15 17 110 614 621 Influência da densidade de jogos na demanda fisiológica de jogadores de futebol durante uma temporada competitiva http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2664 <p>Os hormônios testosterona e cortisol possuem ação antagônica no organismo, sendo a razão testosterona/cortisol usada para apreciar o estado anabólico/catabólico dos jogadores de futebol. Buscou-se avaliar as variações nas concentrações desses hormônios ao longo de uma temporada competitiva de alta densidade. Participaram do estudo 23 atletas do sexo masculino de uma equipe da primeira divisão do futebol nacional no contexto da Copa do Mundo, divididos em titulares e reservas. Coletou-se 7 amostras de sangue durante o calendário de jogos (M0 a M6). Para a análise estatística utilizou-se a ANOVA two way para medidas repetidas seguida do post hoc de Tukey. Obteve-se uma matriz de correlação entre as variáveis através do coeficiente de Pearson. O nível de significância foi de p&lt;0,05. Os titulares apresentaram maiores concentrações de testosterona em comparação aos reservas em M0 e M4. As concentrações de cortisol foram menores nos reservas em relação aos titulares em M2, M3, M5 e M6. Nos titulares e reservas a razão T/C apresentou correlação significativa com a densidade de jogos (r= -0,94 e r= -0,80, respectivamente), sendo as diferenças nas médias da razão T/C significativas entre titulares e reservas em M2, M3, M5 e M6. O estudo confirma a relação entre a magnitude da variação hormonal com a maior demanda fisiológica de uma temporada com alto volume de jogos. Conclui-se assim que a avaliação das respostas do sistema endócrino pode auxiliar no planejamento das sessões de treinamento.</p> Eduardo Mendonça Pimenta Izabela Silva Coelho Emerson Cruz de Oliveira Rodrigo de Figueiredo Morandi Tane kanope Ferreira Serpa Vinícius Camael Mapa Silva Charles de Oliveira Costa Lenice Kappes Becker Daniel Barbosa Coelho Copyright (c) 2023 Eduardo Mendonça Pimenta, Izabela Silva Coelho , Emerson Cruz de Oliveira, Rodrigo de Figueiredo Morandi , Tane kanope Ferreira Serpa , Vinícius Camael Mapa Silva , Charles de Oliveira Costa, Lenice Kappes Becker, Daniel Barbosa Coelho https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-01-15 2023-01-15 17 110 602 613 Estilo de vida e saúde mental de adolescentes da microrregião de Joaçaba http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2654 <p>Este estudo tem como objetivo Investigar o estilo de vida e a saúde mental dos adolescentes da microrregião de Joaçaba. Estudo epidemiológico de delineamento transversal quantitativo. A amostra foi de 1.769 adolescentes de 12 a 15 anos, sendo 844 (47,71%) do sexo feminino e 925 (52,29%) do sexo masculino. Os dados foram coletados por meio de questionários. Para&nbsp; mensurar os sintomas de depressão e ansiedade foi utilizada a Escala proposta pelo Hospital Anxiety and Depression (HAD) (Botega et al. 1995). Para a verificação do estilo de vida foi utilizado o questionário auto administrado: &nbsp;Estilo de Vida Fantástico, proposto pela Sociedade Canadense para a Fisiologia do Exercício (CSEP, 1994). Para o tratamento estatístico foi utilizado média, desvio padrão e correlação de Pearson, considerando p&lt;0,05. No estilo de vida foram encontrados 359 adolescentes com classificação necessita melhorar e ruim.&nbsp; Por outro lado, 1410 adolescentes apresentaram classificação bom, muito bom e excelente. Nos sintomas de ansiedade foi identificado resultado provável em 374 adolescentes e 219 nos sintomas de depressão. Os adolescentes que apresentaram classificação no estilo de vida necessita melhorar demonstraram as maiores médias de pontuação para sintomas de ansiedade e depressão com 11,5 e 10,86 pontos respectivamente. Tanto para a ansiedade como depressão os resultados foram significativos quando comparados com o estilo de vida (p&lt;0,05). Na microrregião de Joaçaba, os adolescentes apresentam frequência elevada de sintomas de ansiedade e depressão e uma relação significativa com o estilo de vida, trazendo preocupações com o futuro desses adolescentes, em relação à sua saúde.</p> Jenifer Hofmann Adriano Alberti Matheus Uba Chupel Leoberto Ricardo Grigollo Copyright (c) 2023 Jenifer Hofmann, Adriano Alberti, Matheus Uba Chupel, Leoberto Ricardo Grigollo https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-01-15 2023-01-15 17 110 595 601 Revisão sistemática e meta-análise sobre os efeitos do treinamento de endurance e da suplementação de whey protein sobre a expressão gênica de MTOR, MURF-1, MAFBX http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2653 <p>Objetivo: Revisão sistemática e meta-análise sobre os efeitos do treinamento de resistência e suplementação de Whey Protein na expressão gênica de MTOR, MURF-1, MAFBX. Materiais e métodos: Para esta revisão sistemática foram utilizados os conceitos de revisão sistemática e metanálise propostos por Thomas, Nelson, Silverman (2012), e Berwanger et al., (2007), e a busca seguiu os procedimentos propostos por Navarro e Navarro (2012), e para os critérios de avaliação da qualidade técnica e científica dos textos foi utilizada a escala proposta por Galna et al., (2009). Resultados e discussão: A partir de 724 estudos elegíveis, a amostra foi de 4 artigos originais onde inferimos que os modelos de treinamento de endurance adotados nos experimentos, são, os seguintes: Salto em meio líquido, esteira motorizada, e, em agachamento aparelho para eletroestimulação na base e que em termos de estudo experimental em relação à dose do suplemento, o prescrito foi recomendado por manuais; e sobre a expressão gênica de MTOR, MURF-1, MAFBX, embora tenha sido verificado não ocorreu devido ao treinamento de resistência e à suplementação de Whey Protein e, portanto, ausente. Conclusão: Em termos de experimentação, não foram encontrados estudos suficientes para compor o procedimento adequado para uma meta-análise, mesmo após uma revisão sistemática sobre os efeitos do treinamento de resistência e da suplementação de Whey Protein na expressão gênica de MTOR, síntese protéica e no gene expressão de MURF-1, MAFBx de degradação de proteínas em ratos wistar.</p> Raphael Furtado Marques Marcos Roberto Campos de Macêdo Alanna Joselle Santiago Silva Carlos Eduardo Neves Amorim Antonio Coppi Navarro Francisco Navarro Copyright (c) 2023 Raphael Furtado Marques, Marcos Roberto Campos de Macêdo, Alanna Joselle Santiago Silva, Carlos Eduardo Neves Amorim, Antonio Coppi Navarro, Francisco Navarro https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-01-15 2023-01-15 17 110 585 594 Os efeitos do treinamento intervalado de alta intensidade em indivíduos com diabetes do tipo 2: uma revisão de escopo http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2651 <p>Introdução: A Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) está associada ao sedentarismo e leva a respostas sistêmicas que aumentam o risco de morbidade e mortalidade. O Treinamento Intervalado de Alta Intensidade (HIIT) demonstra melhora da composição corporal, controle glicêmico e aptidão cardiorrespiratória. Objetivo: Mapear os efeitos do HIIT de intervalo curto sobre a DM2. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão de escopo. As buscas foram realizadas nas bases de dados PubMed, Cochrane Library e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) com os descritores “Diabetes mellitus, type 2”, “Glycemic Control”, “High-Intensity interval training” entre 24/03/2022 e 31/03/2022. Foram identificados 87 artigos. Após seleção dos estudos e verificação da elegibilidade, restaram 10 artigos. Adicionalmente, os dados foram extraídos e sumarizados por meio de tabelas e síntese narrativa, incluindo o viés de publicação avaliado através da escala PEDro, a qualidade das intervenções e evidências avaliada através do Consensus on Exercise Reporting Template (CERT) e do Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation (GRADE), respectivamente. Resultados: Houve redução do peso corporal, índice de massa corporal, % de gordura corporal, glicemia de jejum e hemoglobina glicada e aumento da lipoproteína de alta densidade (HDL) após a intervenção. Similarmente, foram encontrados resultados positivos quanto a redução da lipoproteína de baixa densidade (LDL), triglicerídeos, pressão arterial sistólica, marcadores de resistência à insulina e uso de medicamentos. Conclusão: O HIIT de intervalo curto apresenta efeitos em potencial para indivíduos com DM2, sobretudo para variáveis metabólicas, antropométricas e de composição corporal. Porém, por se tratar de uma revisão com poucos estudos incluídos, deve-se ter cautela ao utilizar o HIIT como complemento ao tratamento.</p> Iohana Schoder Bubolz Thatiane Lopes Valentim Di Paschoale Ostolin Copyright (c) 2023 Iohana Schoder Bubolz, Thatiane Lopes Valentim Di Paschoale Ostolin https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-01-15 2023-01-15 17 110 568 584