Efeito das diferentes velocidades de contração na força muscular em jovens

  • Rubens Viní­cius Letieri Centro Universitário Católica de Quixadá - UNICATÓLICA; Programa de Doutorado em Ciências do Desporto - Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Fí­sica, Universidade de Coimbra, Portugal.
  • Messias Bezerra de Oliveira Centro Universitário Católica de Quixadá - UNICATÓLICA
  • Francisco Iran da Silva Júnior Centro Universitário Católica de Quixadá - UNICATÓLICA
  • Kaio Breno Belizario de Oliveira Centro Universitário Católica de Quixadá - UNICATÓLICA
  • Antonio Evanildo Cardoso de Medeiros Filho Centro Universitário Católica de Quixadá - UNICATÓLICA
  • Francisco Jeci de Holanda Centro Universitário Católica de Quixadá - UNICATÓLICA
  • Tadeu Almeida Alves Júnior Centro Universitário Católica de Quixadá - UNICATÓLICA
Palavras-chave: Contração muscular, Treinamento de resistência, Força muscular

Resumo

São considerados como treinamento de força exercí­cios que utilizam contração muscular com resistência obtida com o auxí­lio de pesos, máquinas, bem como exercí­cios utilizando o peso do próprio corpo. Além disso, muitos estudos fazem referência às diferentes velocidades de contração muscular Objetivo: verificar os efeitos de diferentes velocidades de contração (concêntrica e excêntrica) na força muscular de jovens praticantes de treinamento de força. Materiais e Metodos: O estudo foi conduzido durante 8 semanas de intervenção direta onde participaram 19 voluntários de ambos os sexos, universitários, que foram distribuídos em dois grupos, Grupo CONC: treinamento com contração a concêntrica rápida e a excêntrica lenta (N=11, 22,76 ± 4,47 anos); Grupo EXC: treinamento com contração concêntrica lenta e a excêntrica rápida (N=8, 20,23 ± 6,22 anos). Os indiví­duos passaram por teste de Avaliação da força muscular para determinação da Repetição Máxima (RM) nos exercí­cios de Supino e Agachamento. Resultado: Em ambos os grupos foi observado o aumento da força muscular, mas apenas o grupo EXC obteve resultados significativos na variável RM Supino (32,03 ± 16,56 vs. 46,89 ± 26,04 Kg; ∆%= 46,4%; p=0,045) Conclusão: As diferentes ações musculares com ênfase em velocidades distintas contribuem efetivamente para o aumento de força. Contudo, no presente estudo, as ações concêntricas lentas produziram í­ndices mais significativos do que as ações rápidas.

Biografia do Autor

Rubens Viní­cius Letieri, Centro Universitário Católica de Quixadá - UNICATÓLICA; Programa de Doutorado em Ciências do Desporto - Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Fí­sica, Universidade de Coimbra, Portugal.

Departamento de Ciências Biológicas e Educação Fí­sica;

Área de Prescrição de treinamento e fisiologia do exercí­cio;

Linhas de Pesquisa: Treinamento de Força e Treinamento de Força com oclusão vascular periférica

Messias Bezerra de Oliveira, Centro Universitário Católica de Quixadá - UNICATÓLICA

Discente do Curso de Licenciatura em Educação Fí­sica - Centro Universitário Católica de Quixadá - UNICATÓLICA.

Francisco Iran da Silva Júnior, Centro Universitário Católica de Quixadá - UNICATÓLICA

Discente do Curso de Bacharelado em Educação Fí­sica - Centro Universitário Católica de Quixadá - UNICATÓLICA;

Bolsista do Programa de Iniciação Cientí­fica (PIC) - Centro Universitário Católica de Quixadá - UNICATÓLICA;

Membro do Grupo de Pesquisa em Fisiologia do Exercí­cio - Centro Universitário Católica de Quixadá - UNICATÓLICA;

Kaio Breno Belizario de Oliveira, Centro Universitário Católica de Quixadá - UNICATÓLICA

Discente do Curso de Licenciatura em Educação Fí­sica - Centro Universitário Católica de Quixadá - UNICATÓLICA.

Membro do Grupo de Pesquisa em Fisiologia do Exercício - Centro Universitàrio Católica de Quixadá - UNICATÓLICA.

Antonio Evanildo Cardoso de Medeiros Filho, Centro Universitário Católica de Quixadá - UNICATÓLICA

Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física - Centro Universitário Católica de Quixadá - UNICATÓLICA;

Membro do Grupo de Pesquisa em Fisiologia do Exercício - Centro Universitário Católica de Quixadá - UNICATÓLICA;

Francisco Jeci de Holanda, Centro Universitário Católica de Quixadá - UNICATÓLICA

Graduado em Licenciatura em Educação Fí­sica - Centro Universitário Católica de Quixadá - UNICATÓLICA

Tadeu Almeida Alves Júnior, Centro Universitário Católica de Quixadá - UNICATÓLICA

Docente dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura em Educação Fí­sica - Centro Universitário Católica de Quixadá - UNICATÓLICA;

 

Referências

-ACSM. American College of Sports Medicine. Position stand. Progression models in resistance training for healthy adults. Medicine & Science in Sports & Exercise, Madison. Vol. 41. Núm. 3. p.687-708. 2009.

-Barbosa, D. A.; Campoya, F. A. S.; Alves, T.; Albuquerquea, M. C.; Gois, M. O.; Ãvila, R. P.; Netto Júnior, J.; Pastre, C. M. Resposta aguda de variáveis clínicas e funcionais em exercício máximo de contração concêntrica versus excêntrica. Revista Brasileira de Ciências do Esporte. Vol. 37. Num. 1. p.87-95. 2015.

-Batalha, N.; Galha, P.; Raimundo, A.; Parraça, J.; Tomas-Carus, P. Feitos de um programa de treino de força excêntrico vs concêntrico na força, equilíbrio muscular dos rotadores dos ombros e velocidade de remate em jovens andebolistas, Anais. CIDESD. p.33. 2014.

-Brzycki, M. Strength Testing - Predicting a One-Rep Max from Reps-to-Fatigue. Journal of Physical Education. Recreation & Dance. Vol. 64. p.88-90. 1993.

-Camilo, F. J.; Maia, M. F. M.; Silva, R. P.; Moura, W. L.; Novaes, J. S. Respostas fisiológicas agudas em diferentes intervalos de recuperação entre as séries no exercício leg press 450. Motricidade. Vol. 8. Supl. S2. p.593-602. 2012.

-Claflin, D. R.; Larkin, L. M.; Cederna, P. S.; Horowitz, J. F.; Alexander, N. B.; Cole, N. M.; Galecki, A. T.; Chen, S.; Nyquist, L. V.; Carlson, B. M.; Faulkner, J. A.; Ashton-Miller, J. A. Effects of high- and low-velocity resistance trainingon the contractile properties of skeletal muscle fibers from young and older humans. Journal of Applied Physiology. Vol. 111. Núm. 4. p.1021-1030. 2011.

-Comyns, T. M.; Harrison, A. J.; Hennessy, L. K. An investigation into the recovery process of a maximum stretch shortening cyclefatigue protocol on drop and rebound jumps. Journal of Strength and Conditioning Research. Vol. 25. Núm. 8. p.2177-2184. 2011.

-Fleck, S. J.; Kraemer, W. J. Fundamentos do treinamento de força muscular. 2ª edição. Porto Alegre. Artmed. 1999.

-Gomes, R. C. N. T.; Barros, K. B. N. T.; Gomes, E. L.; Alves Júnior, T. A.; Letieri, R. V.; Pontes Junior, J. A. F. Efeitos do treinamento resistido na força de indivíduo com paralisia cerebral. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício. Vol. 9. Núm. 55. p.545-554. 2015. Disponível em: <http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/914/742>

-Herman-Montemayor, J. R.; Hikida, R. S.; Staron, R. S. Early-Phase Satellite Cell and Myonuclear Domain Adaptations to Slow-Speed vs. Traditional Resistance Training Programs. The Journal of Strength and Conditioning Research. Vol. 29. Núm. 11. p.3104-3014. 2015.

-Kim, E.; Dear, A.; Ferguson, S. L.; Seo, D.; Bemben, M. G. Effects of 4 weeks of traditional resistance training vs. superslow strength training on early phase adaptations in strength, flexibility, and aerobic capacity in college-aged women. Journal of Strength and Conditioning Research. Vol. 25. Núm. 11. p.3006-3013. 2011.

-Kjaer, M. Epinephrine and some other hormonal responses to exercise in man: with special reference to physical training. International Journal of Sports Medicine, Stuttgart. Vol. 10. p.2-15. 1989.

-Oliveira, R. A. Efeitos do treinamento aeróbio e de força em pessoas com câncer durante a fase de tratamento quimioterápico. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício. Vol. 9. Núm. 56. p.662-670. 2015. Disponível em: <http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/839/756>

-Robertson, R. J.; Goss, F. L.; Rutkowski, J.; Lenz, B.; Dixon, C.; Timmer, J. Concurrent Validation of the OMNI Perceived Exertion Scale for Resistance Exercise. Medicine and Science in Sports and Exercise. Vol. 35. Núm. 2. p.333-341. 2003.

-Sayers, S. P.; Gibson, K. A comparison of high-speed power training and traditional slow-speed resistance training in older men and women. Journal of Strength and Conditioning Research. Vol. 24. Núm. 12. p.3369-3380. 2010.

-Thomas, J. R.; Nelson, J. K.; Silverman, S. J. Métodos de Pesquisa em Atividade Física. 6ª edição. Editora: Artmed. São Paulo, 2012.

-Tricoli, V. Papel das ações musculares excêntricas nos ganhos de força e de massa muscular. Revista da Biologia. Vol. 11. Núm. 1. p.38-42. 2014.

-Watanabe, Y.; Madarame, H.; Oqasawara, R.; Nakazato, K.; Ishii, N. Effect of very low-intensity resistance training with slow movement on muscle size and strength in healthy older adults. Clinical Physiology and Functional Imaging. Vol. 34. Núm. 6. p.463-470. 2014.

Publicado
2017-03-04
Como Citar
Letieri, R. V., Oliveira, M. B. de, Silva Júnior, F. I. da, Oliveira, K. B. B. de, Medeiros Filho, A. E. C. de, Holanda, F. J. de, & Alves Júnior, T. A. (2017). Efeito das diferentes velocidades de contração na força muscular em jovens. RBPFEX - Revista Brasileira De Prescrição E Fisiologia Do Exercício, 11(65), 228-232. Recuperado de https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/1100
Seção
Artigos Científicos - Original