Avaliação e comparação da flexibilidade da região lombar e do quadril entre praticantes do alongamento ativo tradicional e o exercí­cio Stiff Deadlift

  • Paulo Henrique Santos Centro de Estudos em Fisiologia e Metabolismo do Exercí­cio da Faculdade de Educação Fí­sica da ACM de Sorocaba (CEFIME/FEFISO-ACM), Sorocaba-SP, Brasil.
  • Luiz Francisco Killian Centro de Estudos em Fisiologia e Metabolismo do Exercí­cio da Faculdade de Educação Fí­sica da ACM de Sorocaba (CEFIME/FEFISO-ACM), Sorocaba-SP, Brasil.
  • Fábio Gianolla Centro de Estudos em Fisiologia e Metabolismo do Exercí­cio da Faculdade de Educação Fí­sica da ACM de Sorocaba (CEFIME/FEFISO-ACM), Sorocaba-SP, Brasil. Pontifí­cia Universidade Católica, Brasil.
  • Otávio Augusto Soares Machado Centro de Estudos em Fisiologia e Metabolismo do Exercí­cio da Faculdade de Educação Fí­sica da ACM de Sorocaba (CEFIME/FEFISO-ACM), Sorocaba-SP, Brasil. Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo-SP, Brasil. Universidade Cruzeiro do Sul (UCS), São Paulo-SP, Brasil.
Palavras-chave: Treinamento de resistência, Amplitude de movimento articular, Flexibilidade

Resumo

Sabemos que a flexibilidade é um componente importante da aptidão fí­sica básica relacionada à saúde e a qualidade de vida. Quase invariavelmente utilizamos os diferentes tipos de alongamento (ativo, passivo, balístico) para alcançar a melhora desta capacidade fí­sica. Outra forma de exercí­cio que traz o adjetivo de promoção da flexibilidade é o exercí­cio resistido, que graças a fase excêntrica do movimento permite o alongamento das células dos músculos agonistas. Portanto, o objetivo deste estudo foi analisar e comparar os efeitos de 8 semanas do alongamento ativo tradicional e o exercí­cio stiff deadlift, sobre o comportamento da flexibilidade da região lombar e do quadril (FLQ). Para tanto, fizeram parte deste estudo 16 indiví­duos de ambos os sexos, divididos em dois grupos: G1= Alongamento Ativo (AA: mulheres, n=5 e homens, n=3) e G2= Stiff Deadlift (SD: mulheres, n=5 e homens, n=3). Todos os participantes foram submetidos a avaliações pré e pós aplicação dos protocolos, que consistiram 4 séries de 30 segundos (na realização do AA ou na execução do exercí­cio SD). Em ambos os protocolos foram utilizados 60 segundos de intervalo entre as séries, sendo realizados duas vezes por semana, durante 8 semanas. Como principal resultado observamos que após 8 semanas de treinamento, ambos os protocolos resultaram em melhora significativa (p<0,05) da flexibilidade. Entretanto não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos experimentais (AA x SD). Portanto conclui-se que 8 semanas de realização do exercí­cio SD gerou melhora na FLQ na mesma proporção que o exercí­cio especí­fico (AA) utilizado para esta finalidade.

Biografia do Autor

Otávio Augusto Soares Machado, Centro de Estudos em Fisiologia e Metabolismo do Exercí­cio da Faculdade de Educação Fí­sica da ACM de Sorocaba (CEFIME/FEFISO-ACM), Sorocaba-SP, Brasil. Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo-SP, Brasil. Universidade Cruzeiro do Sul (UCS), São Paulo-SP, Brasil.

Centro de Estudos em Fisiologia e Metabolismo do Exercí­cio

 

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Publicado
2018-08-11
Como Citar
Santos, P. H., Killian, L. F., Gianolla, F., & Machado, O. A. S. (2018). Avaliação e comparação da flexibilidade da região lombar e do quadril entre praticantes do alongamento ativo tradicional e o exercí­cio Stiff Deadlift. RBPFEX - Revista Brasileira De Prescrição E Fisiologia Do Exercício, 12(76), 590-596. Recuperado de https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/1464
Seção
Artigos Científicos - Original