Efeitos do estresse térmico sobre o desempenho de corrida em jogadores profissionais de futebol

  • Rodrigo Aquino LabSport, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Centro de Educação Física e Desportos, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória-ES, Brasil.
  • Dailson Paulucio Núcleo de Saúde e Performance, Botafogo de Futebol e Regatas, Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
  • Fabio Eiras Laboratory of Soccer Studies-LABESFUT, Rio de Janeiro State University, Rio de Janeiro, Brazil.
  • Maxwell Viana Moraes-Neto LabSport, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Centro de Educação Física e Desportos, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória-ES, Brasil.
  • Raul Victor Fernandes Costa LabSport, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Centro de Educação Física e Desportos, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória-ES, Brasil.
  • Mariana Damm Fraga LabSport, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Centro de Educação Física e Desportos, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória/ES, Brasil.
  • Breno de Almeida Bonetti LabSport, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Centro de Educação Física e Desportos, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória/ES, Brasil.
  • Bruno Pasquarelli Catapult Group International Ltd., Melbourne, Australia.
  • Alejandro Pastor Catapult Group International Ltd., Melbourne, Australia.
  • Luiz Guilherme Cruz Gonçalves LabSport, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Centro de Educação Física e Desportos, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória/ES, Brasil.
  • Marcos Antonio Cezar Núcleo de Saúde e Performance, Botafogo de Futebol e Regatas, Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
Palavras-chave: GPS, Desempenho Físico, Fator contextual, Ciência do esporte

Resumo

O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos do estresse térmico no desempenho de corrida de jogadores profissionais de futebol. Os dados de desempenho da corrida foram monitorados em vinte e três jogadores da categoria masculina durante o Campeonato Brasileiro de Futebol, Serie B - 2021. Os resultados mostram que as distâncias totais percorridas nos jogos, distâncias percorridas em sprint (> 25,2 km/h), número de sprints, número de ações em alta aceleração (2,5-6,0 m/s2) e alta desaceleração (-2,5 a -6 m/s2), assim como PlayerLoad, não sofreram alterações significativas se comparado as condições de estresse térmico baixo vs. moderado vs. alto. Por outro lado, os jogadores percorreram menores distâncias totais em alta (i.e., 14,4-19,8 km/h) e muito alta velocidade (i.e., 19,8-25,2 km/h) em jogos realizados sob condições de estresse térmico alto e moderado em comparação abaixo. Diante disto, podemos concluir que os jogadores tendem a exercer menores esforços físicos de corrida em alta velocidade quando jogam em contexto de alto e moderado estresse térmico. Portanto, a comissão técnica pode definir estratégias para aumentar a capacidade física dos jogadores para enfrentar estes jogos ou organizar a equipe para que a redução das distâncias percorridas não seja prejudicial ao estilo de jogo da equipe.

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Publicado
2024-04-24
Como Citar
Aquino, R., Paulucio, D., Eiras, F., Moraes-Neto, M. V., Costa, R. V. F., Fraga, M. D., Bonetti, B. de A., Pasquarelli, B., Pastor, A., Gonçalves, L. G. C., & Cezar, M. A. (2024). Efeitos do estresse térmico sobre o desempenho de corrida em jogadores profissionais de futebol. RBPFEX - Revista Brasileira De Prescrição E Fisiologia Do Exercício, 18(115), 297-304. Recuperado de https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2877
Edição
v. 18 n. 115 (2024)
Seção
Artigos Científicos - Original

Copyright (c) 2024 Rodrigo Aquino, Dailson Paulucio, Fabio Eiras, Maxwell Viana Moraes-Neto, Raul Victor Fernandes Costa, Mariana Damm Fraga, Breno de Almeida Bonetti, Bruno Pasquarelli, Alejandro Pastor, Luiz Guilherme Cruz Gonçalves, Marcos Antonio Cezar

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