https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/issue/feedRBPFEX - Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício2025-09-20T05:17:17-07:00Francisco Navarrofrancisco@ibpefex.com.brOpen Journal SystemsRBPFEXhttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/3072Homens treinados são realmente mais fortes? comparação de força relativa nos membros superiores e inferiores2025-09-16T05:27:43-07:00Maria Eduarda Cechella Rigomcechellarigo@gmail.comLorenzo Iop Laportalaporta.lorenzo@ufsm.brThiago Alexandro Nascimento de AndradeThiagoan.andrade@gmail.comLuciano Puhl Paimluciano.puhl21@gmail.comPaulo Ricardo de Deivid Evangelhopauloricardo1234.com.br@gmail.comGustavo De Conti Teixeira Costaconti02@hotmail.comHenrique de Oliveira Castrohenriquecastro88@yahoo.com.brChristian Emmanuel Torres Cabidochristian.cabido@ufma.brGustavo Ferreira Pedrosagustavo.pedrosa@ufsm.br<p>Este estudo comparou a força relativa nos membros superiores e inferiores de homens treinados e não treinados. Participaram 24 homens adultos saudáveis divididos pelo tempo de treinamento entre Treinados (TR) e Não Treinados (UNTR). Os participantes realizaram testes de 1 repetição máxima no supino reto e leg press 45º em 2 sessões separadas por 24 horas. O valor de peso encontrado foi normalizado pela massa corporal, como indicador de força relativa. De acordo com os resultados, os TR apresentaram maior força relativa no supino do que os UNTR, enquanto não houve diferença no leg press. A razão de força relativa (leg press/supino) foi maior nos UNTR. Concluindo, apesar dos homens TR apresentem maior força relativa no supino do que os UNTR, houve uma equivalência na força relativa no leg press, sugerindo que os TR dedicam maior treinamento nos membros superiores que inferiores ao longo do tempo.</p>2025-09-16T05:18:47-07:00Copyright (c) 2025 Maria Eduarda Cechella Rigo, Lorenzo Iop Laporta, Thiago Alexandro Nascimento de Andrade, Luciano Puhl Paim, Paulo Ricardo de Deivid Evangelho, Gustavo De Conti Teixeira Costa, Henrique de Oliveira Castro, Christian Emmanuel Torres Cabido, Gustavo Ferreira Pedrosahttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/3071Análise das lesões mais frequentes em praticantes de Jiu-Jitsu2025-09-16T05:27:41-07:00Murilo Cordeiro Bressanmurilocbressan@gmail.comLucio Marques Vieira-Souzaprofedf.luciomarkes@gmail.comJean Lucas Rosajean.rosa@usp.brTharciano Luiz Teixeira Braga da Silvatharcianoluiz@gmail.comGabrielly Cristina Manarin-Oliveiragaby_manarin@yahoo.comDonizete Cícero Xavier de Oliveiradonizete.oliveira@uftm.edu.br<p>Introdução: O Jiu-Jitsu Brasileiro envolve contato físico intenso, podendo resultar em várias lesões, classificadas de diversas formas, que podem impactar negativamente o desempenho do praticante e afastá-lo dos treinos. Objetivo: Analisar as lesões mais frequentes nos praticantes e competidores de Jiu-Jitsu em Londrina, Paraná, Brasil. Materiais e métodos: A amostra foi composta por 31 homens e 4 mulheres com média de idade de 31,3 ± 9,6 anos, com no mínimo seis meses de prática. O questionário foi realizado via plataforma online. Resultados: Foram observados que 35% das lesões foram de mão e dedos, 12% no joelho e 8% no ombro, sendo a maioria das lesões diagnosticas por médico, e as lesões mais ocorridas foram luxação seguido de entorse e depois fratura. O tratamento mais utilizado foi o repouso seguido de medicação. As lesões que afastaram os atletas por mais tempo foram as lesões ocorridas na região do pescoço. Conclusão: A luxação foi a lesão mais encontrada e as regiões mais acometidas foram as mãos e os dedos.</p>2025-09-16T05:14:32-07:00Copyright (c) 2025 Murilo Cordeiro Bressan, Lucio Marques Vieira-Souza, Jean Lucas Rosa, Tharciano Luiz Teixeira Braga da Silva, Gabrielly Cristina Manarin-Oliveira, Donizete Cícero Xavier de Oliveirahttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/3070Efeitos em tempo real das estratégias de recuperação no desempenho do judô no teste especial de condicionamento físico do judô2025-09-16T05:27:40-07:00Adel Belkadiadel.belkadi@univ-mosta.dzlalia Cheraralalia.cherara@univ-mosta.dzHoucine Asliasli.houcine_sport@yahoo.frOtman Benbernouotmane.benbernou@univ-mosta.dz<p>Este estudo investigou os efeitos de três métodos diferentes de recuperação no desempenho pré e pós-recuperação do Teste Especial de Aptidão Física para Judô (SJFT) e na eliminação de lactato sanguíneo. Materiais e métodos: Doze atletas de judô do sexo masculino foram submetidos a medidas antropométricas, um Teste de Limiar de Lactato (LT4) e ao SJFT em três dias consecutivos. Após cada SJFT, os participantes foram designados a um dos três métodos de recuperação: recuperação passiva, recuperação ativa ou recuperação específica para judô. Os resultados indicaram que todos os métodos de recuperação levaram a uma diminuição significativa no desempenho do SJFT pós-recuperação. No entanto, a recuperação passiva resultou em uma redução significativamente maior no desempenho em comparação com a recuperação ativa e específica para judô. Em termos de eliminação de lactato sanguíneo, a recuperação passiva e ativa foram mais eficazes do que a recuperação específica para judô. Conclusões: Esses achados sugerem que a recuperação passiva pode ser a estratégia mais eficaz para restaurar o desempenho do SJFT, enquanto a recuperação ativa e específica para judô pode ser mais benéfica para a depuração de lactato sanguíneo. Os resultados deste estudo podem subsidiar o desenvolvimento de estratégias de recuperação ideais para atletas de judô.</p>2025-09-16T05:11:49-07:00Copyright (c) 2025 Adel Belkadi, lalia Cherara, Houcine Asli, Otman Benbernouhttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/3069Efeitos da suplementação de cafeína sobre a modulação autônima cardíaca e dispersão QT de homens jovens saudáveis2025-09-16T05:27:39-07:00Jhoseph Ferreira Iavecchia Villardojhosephiavecchia@gmail.comAlexandre Fenleyalefenley@gmail.comIgor Nasserigor_nasser@hotmail.comLuan Santiagoluansantiago94@gmail.comLuccas Rodriguesluccas577@gmail.comHugo Dias Farias Jorgehugodfj@gmail.comDiogo Van Baveldiogobavel@gmail.comMichel Silva Reismsreis@hucff.ufrj.br<p>Introdução: Não há consenso sobre os efeitos da suplementação de cafeína no comportamento autonômico cardíaco. Objetivo: Avaliar o efeito da suplementação de cafeína na modulação autonômica da frequência cardíaca e na dispersão do QT em homens jovens saudáveis. Materiais e Métodos: estudo prospectivo randomizado. Doze homens jovens saudáveis (24,3±2,0 anos) em dias não consecutivos e aleatoriamente foram suplementados com duas doses de cafeína: (i) baixa (225mg/cps); (ii) moderado (450mg/cps); e, (iii) placebo. Os voluntários foram submetidos a avaliações instantâneas da frequência cardíaca no início e 60 minutos após a suplementação. Em seguida, foi coletado o eletrocardiograma durante 5 minutos em repouso sentado. A variabilidade da frequência cardíaca (índice RMSSD e frequências baixa e alta) foi analisada no início do estudo e a cada 10 minutos após 60 minutos após a suplementação. Além disso, a dispersão do QT foi avaliada ao final de 60 minutos após a suplementação. Resultados: houve tamanho de efeito pequeno e moderado dos índices RMSSD e HF entre 40 e 50 minutos após a suplementação de cafeína. Em relação à dispersão do QT, tamanho de efeito pequeno e moderado observado para suplementos de 225 e 450mg, respectivamente. Conclusão: Doses baixas e moderadas de cafeína promoveram melhor modulação autonômica cardíaca com predomínio vagal ao final de uma hora após a suplementação. Além disso, a dispersão do QT apresentou tamanho de efeito pequeno e moderado nas doses de 225mg/cps e 450mg/cps.</p>2025-09-16T05:09:57-07:00Copyright (c) 2025 Jhoseph Ferreira Iavecchia Villardo, Alexandre Fenley, Igor Nasser, Luan Santiago, Luccas Rodrigues, Hugo Dias Farias Jorge, Diogo Van Bavel, Michel Silva Reishttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/3067Avaliação da independência funcional de pessoas com lesão medular: um estudo de caso2025-09-16T05:27:38-07:00Karla Raphaela da Silva Ramos Freitaskarla.r.freitas@ufv.brLucas Vieira Santoslucas.vieira@ufv.brLeonardo Silveira Goulart Silvaleonardo.goulart@ufv.brOsvaldo Costa Moreiraosvaldo.moreira@ufv.brEveline Torres Pereiraetorres@ufv.br<p>Os comprometimentos motores, sensoriais e autonômicos observados como consequência de Lesão Medular Espinhal (LME) podem acarretar déficits psicológicos, sociais e econômicos para o indivíduo. Além disso, pode haver redução na realização das tarefas diárias, das condições econômicas e da qualidade de vida. Os exercícios físicos surgem, nesse contexto, como uma das possibilidades de atuação na busca por melhorias na funcionalidade após a LME. Assim, o objetivo deste estudo foi entender a influência do treinamento de força na independência funcional em pessoas com LME. Participaram do estudo quatro pessoas com LME e idade média de 49 anos de idade e de 25,75 anos de tempo de lesão, de ambos os sexos. Foram realizadas duas sessões semanais de treinamento de força com duração média de 50 minutos cada, por oito semanas, com intensidade de moderada a alta. A independência funcional foi a avaliada por meio da versão brasileira da Spinal Cord Independence Measure self-Reported Version - (brSCIM-SR). A análise qualitativa do instrumento indicou inconsistências quanto aos entendimentos das questões. Dos questionários aplicados, oito não apresentaram resultados válidos para os itens destinados à avaliação do controle vesical e intestinal, ou apresentaram mais de uma resposta para itens referentes a vestir partes do corpo. Entende-se que a brSCIM-SR pode ser uma alternativa para essa avaliação. Entretanto, as interpretações das respostas sugerem que o uso em pesquisas comunitárias, com populações com muito tempo de lesão e fora de ambientes vinculados a centros de reabilitação ainda precisa ser investigado.</p>2025-09-16T05:07:07-07:00Copyright (c) 2025 Karla Raphaela da Silva Ramos Freitas, Lucas Vieira Santos, Leonardo Silveira Goulart Silva, Osvaldo Costa Moreira, Eveline Torres Pereirahttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/3066Efeitos de um programa de treinamento complementar de força sobre o desempenho, carga interna de treinamento e tolerância ao estresse em bailarinas2025-09-16T05:27:37-07:00Bárbara Zanchetti Timóteora107180@uem.brCecília Segabinaz Pesericoceciliapeserico@gmail.com<p>O objetivo do estudo foi verificar os efeitos de um treinamento complementar de força sobre a sustentação de membros inferiores e flexibilidade em bailarinas clássicas. Além disso, um objetivo secundário foi monitorar a carga interna de treinamento (CIT) e a tolerância ao estresse. Participaram do estudo dez bailarinas do sexo feminino (idade = 17,4 ± 2,4 anos) que foram divididas em um grupo experimental (GE), que além das sessões de ballet clássico realizaram o treinamento complementar, e um grupo controle (GC). Todas as participantes realizaram, antes e após quatro semanas, avaliações físicas de força de sustentação de membros inferiores, testes de flexibilidade e teste de impulsão horizontal (IH). A CIT das sessões foi monitorada através da percepção subjetiva de esforço da sessão (PSE<sub>sessão</sub>) e a tolerância ao estresse foi monitorada através do questionário DALDA. Os resultados apontaram melhoras significantes no GE no teste de sustentação em 90° para ambas as pernas. Já no GC houve uma piora significante na sustentação em 90°d, mudanças significantes entre o pré vs. pós-treinamento na IH e no ângulo do teste de sustentação. Em relação à CIT, os valores foram maiores no GE comparado ao GC e a tolerância ao estresse foi maior no GE. Portanto, o treinamento complementar de força aplicado no presente estudo foi efetivo em auxiliar as bailarinas na manutenção e/ou melhora do desempenho na força de sustentação de membros inferiores e na flexibilidade. </p>2025-09-16T05:04:56-07:00Copyright (c) 2025 Bárbara Zanchetti Timóteo, Cecília Segabinaz Pesericohttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/3064Efeitos do uso de máscara de proteção facial no desempenho e na variabilidade da frequência cardíaca de corredores2025-09-16T05:27:36-07:00Daniel Martins Lúciodanielmlucio@hotmail.comFrederico Balbino Lizardofrederico@ufu.brMárcio Peres de Souzamarcioperes@ufu.brRobson da Silva Medeirosrobsonmedeirosatletismo@gmail.comRomeu Paulo Martins Silvaromeusilva@ufcat.edu.brEduardo Paul Chacureduardochacur@ufcat.edu.brArthur Luz dos Santosarthurluzsantos@gmail.comElmiro Santos Resendeesr_udi@hotmail.comAdriano Alves Pereiraadriano.pereira@ufu.brThiago Montes Fidalethiagofidale@ufcat.edu.br<p>Introdução: Com a pandemia, o uso de máscaras tornou-se comum, levantando questões sobre seu impacto em atividades físicas intensas. Objetivo: O estudo investiga os efeitos agudos do uso de máscara N95 no desempenho físico e na variabilidade da frequência cardíaca (VFC) de corredores de rua. Materiais e métodos: Participaram 11 corredores experientes, do sexo masculino, submetidos a dois testes incrementais máximos em esteira ergométrica, nas condições com e sem uso de máscara de proteção facial. Resultados e discussão: Os resultados indicaram que o uso da máscara reduziu significativamente o tempo total do teste, a velocidade aeróbia máxima (VAM), o volume máximo de oxigênio (VO<sub>2</sub> máx) e as concentrações de lactato sanguíneo, sugerindo que a máscara limita a capacidade dos corredores de alcançar intensidades mais altas. Embora a VFC tenha diminuído após o teste em ambas as condições, não houve diferença significativa entre o uso e a não utilização da máscara. No entanto, os corredores sem máscara apresentaram uma maior atividade simpática, evidenciada pela razão LF/HF, indicando um estresse fisiológico maior. Conclusão: Conclui-se que o uso de máscara N95 impacta negativamente o desempenho de corredores, reduzindo sua capacidade aeróbica e aumentando o esforço percebido durante a atividade física. Esses resultados podem auxiliar treinadores e profissionais de saúde na compreensão dos efeitos do uso de máscaras durante exercícios físicos.</p>2025-09-16T05:02:07-07:00Copyright (c) 2025 Daniel Martins Lúcio, Frederico Balbino Lizardo, Márcio Peres de Souza, Robson da Silva Medeiros, Romeu Paulo Martins Silva, Eduardo Paul Chacur, Arthur Luz dos Santos, Elmiro Santos Resende, Adriano Alves Pereira, Thiago Montes Fidalehttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/3059Desempenho físico e competitivo de atletas de patinação artística de diferentes categorias em uma mesma competição2025-09-16T05:27:34-07:00Marina Netto Flores Cruzmarinanetto08@gmail.comArtur Avelino Birk Preisslerartur_birk@hotmail.comPedro Schonspedroschons@hotmail.comGuilherme Droescher de Vargasguilhermedevargas@gmail.comGiovanni Rimolo Britogiovannibrito91@gmail.comLuiz Fernando Martins Kruelruel@esef.ufrgs.br<p>A Patinação Artística sobre rodas passou por múltiplas reformas desde sua criação, deixando de ser vista apenas como uma prática recreativa e alcançando praticantes profissionais em diversos países. Nesse cenário, técnicos e coreógrafos buscam métodos para acelerar a evolução das jovens atletas, sem comprometer o desenvolvimento motor infantil, mas garantindo uma preparação física que permita alcançar o nível internacional. Assim, o estudo do salto vertical torna-se uma ferramenta valiosa, dado que a força explosiva dos membros inferiores é indispensável na modalidade para executar saltos e giros. O objetivo do estudo foi analisar o desempenho físico e competitivo de 19 atletas femininas de Patinação Artística de diferentes categorias, participantes do Campeonato Gaúcho e Torneio Estadual (classes Torneio Nacional e Campeonato Brasileiro, categorias cadete, juvenil, júnior e sênior). Foram avaliados o desempenho nos saltos Squat Jump, Countermovement Jump e Countermovement Jump com braços, além disso, foi investigado a relação do desempenho físico com a pontuação na competição. O teste-t independente foi utilizado para comparar as classes e a Correlação Linear Produto-Momento de Pearson avaliou o desempenho físico em relação à pontuação na competição. Não foram encontradas diferenças significativas nos testes físicos entre as classes, sem correlação entre altura de salto e pontuação da atleta na competição. Os resultados indicam que o desempenho do salto vertical das atletas de base do Rio Grande do Sul é altamente semelhante ao das atletas de elite, e que a altura do salto vertical não parece influenciar diretamente a performance competitiva.</p>2025-09-16T04:50:05-07:00Copyright (c) 2025 Marina Netto Flores Cruz, Artur Avelino Birk Preissler, Pedro Schons, Guilherme Droescher de Vargas, Giovanni Rimolo Brito, Luiz Fernando Martins Kruelhttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/3056Desempenho motor, perfil antropométrico e maturação biológica de crianças e adolescentes desportistas Moçambicanos2025-09-16T05:27:33-07:00Gilvaldo José Mate Macubanhissemacubanhissegilvaldo@gmail.comClemente Afonso Matsinheclematsivamangue@gmail.comSílvio Pedro José Sarangasilviosaranga@gmail.com<p>Na prática esportiva de crianças e adolescentes é relevante a observância dos fatores de crescimento e maturação, por serem elementos que podem predizer o sucesso esportivo do futuro atleta. Portanto, o presente estudo teve como objetivos: a) comparar o desempenho motor e características antropométricas de crianças e adolescentes esportistas da cidade de Maputo em diferentes estágios maturacionais; b) verificar a contribuição relativa conjunta de características antropométricas, da idade cronológica e da maturação biológica nos indicadores de desempenho motor de crianças e adolescentes esportistas da cidade de Maputo. Foram avaliados 204 sujeitos do sexo masculino esportistas da cidade de Maputo. A comparação dos diferentes estágios maturacionais foi realizada por meio de análise de variância a um fator (estágio de maturação somática), tendo como variáveis dependentes de todas as medidas realizadas e aplicou-se o teste “post-hoc” de Scheffé para a localização das diferenças estatisticamente significativas. Portanto, verificou-se que os valores antropométricos e de desempenho físico são estatisticamente significativos para com os estatutos maturacionais exceto sentar e alcançar e abdominais, por outro lado, aferiu-se que existe uma correlação entre a idade cronológica e o desempenho motor. Pode-se concluir que os esportistas pertencentes aos estágios maturacionais mais adiantados apresentaram valores altos dos indicadores antropométricos e desempenho motor.</p>2025-09-16T04:48:53-07:00Copyright (c) 2025 Gilvaldo José Mate Macubanhisse, Clemente Afonso Matsinhe, Sílvio Pedro José Sarangahttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/3055Análise da influência e evolução da regra empty goal em mundiais de Handebol: uma comparação entre duas edições masculinas2025-09-16T05:27:32-07:00Thalia Miranda Rufinothalia.rufino@ufv.brCláudia Eliza Patrocínio de Oliveiracpatrocinio@ufv.brOsvaldo Costa Moreiraosvaldo.moreira@ufv.brNáyra Cristina Souza Mafranayra.mafra@ufv.brJosé Geraldo do Carmo Sallesjgsalles@ufv.br<p>As regras esportivas evoluem constantemente para aprimorar a dinâmica dos jogos e aumentar sua atratividade. No handebol, a introdução da regra de “empty goal” (EG), que permite a substituição do goleiro por um jogador de linha sem necessidade de vestimenta diferenciada, tem sido amplamente discutida. Essa mudança, implementada em 2016, busca melhorias na estratégia tática e técnica, estratégias podendo influenciar no desenvolvimento do jogo. Este estudo analisa a evolução e influência da regra EG nos Campeonatos Mundiais (CMs) de handebol masculino de 2021 e 2023, comparando seus impactos táticos e estatísticos. A pesquisa utilizou um método quantitativo, descritivo e comparativo, analisando súmulas oficiais da Federação Internacional de Handebol (IHF). A amostra incluiu 25 seleções presentes em ambas as edições, permitindo uma avaliação consistente das variações na aplicação da regra. Os resultados indicaram um aumento na utilização do EG entre os dois campeonatos, com um percentual médio subindo de 2,53% em 2021 para 2,84% em 2023. No entanto, as análises estatísticas mostraram que essa diferença não foi significativa (p=0,53; d=0,18), mostrando que o crescimento no uso da estratégia ainda não é consolidado. As seleções emergentes demonstraram maior adoção da tática, enquanto as equipes tradicionais mantiveram uma abordagem mais conservadora. A pesquisa destaca a necessidade de estudos futuros que explorem fatores contextuais, como tempo de jogo e impacto na eficácia experimental, para compreender melhor a adaptação das equipes à regra EG.</p>2025-09-16T04:44:58-07:00Copyright (c) 2025 Thalia Miranda Rufino, Cláudia Eliza Patrocínio de Oliveira, Osvaldo Costa Moreira, Náyra Cristina Souza Mafra, José Geraldo do Carmo Salleshttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/3051Efeito da reabilitação cardíaca na qualidade do sono de indivíduos com cardiopatias2025-09-16T05:27:29-07:00Gislaine de Carvalho Tramontintramontingislaine@uniplaclages.edu.brAdriano Albertiadrianoalberti90@hotmail.comCaroline Bertuol Dacoregiocaca_bertuol@hotmail.comNatalia Veronez da Cunhanat_cunha@uniplaclages.edu.br<p>A doença cardiovascular é uma patologia multifatorial, associada com fatores sociodemográficos e hábitos de vida não saudáveis. A má qualidade do sono contribui para o desenvolvimento de doença cardiovascular. A reabilitação cardíaca visa promover melhora na qualidade de vida e da aptidão física por meio da prática regular do exercício físico. O objetivo da pesquisa foi avaliar os efeitos da reabilitação cardíaca na qualidade do sono de indivíduos com cardiopatias. Estudo de caráter descritivo, quantitativo, documental, retrospectivo, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (parecer número 6.245.973). Foram selecionados para o estudo 31 (trinta e um) prontuários de pacientes ativos há no mínimo três meses no Programa de Reabilitação Cardíaca do Instituto do Coração de Lages- SC. Dos prontuários dos pacientes foram coletados dados para caracterização do perfil do participante (idade, sexo, doenças associadas e tempo de reabilitação) e os dados do instrumento Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI). O perfil da população estudada foi em sua maioria de homens (59%), com idade média de 70±12 anos e que frequentam o programa de reabilitação cardíaca há 35±37 meses. Além da doença cardiovascular, alguns apresentaram doenças associadas, como doença pulmonar obstrutiva crônica (n=05) e diabetes mellitus (n=04). Após três meses de reabilitação, houve uma melhora significativa no PSQI (Antes= 10±3,7, Depois= 7±3,3, p=<0.0001*), porém não houve mudança na classificação global (Ruim/Ruim). Conclui-se que a reabilitação cardíaca é uma ferramenta benéfica para a qualidade do sono desses indivíduos. Ainda, intervenções para promoção da saúde do sono, devem também ser realizadas para melhora da classificação global.</p>2025-09-15T09:49:36-07:00Copyright (c) 2025 Gislaine de Carvalho Tramontin, Adriano Alberti, Caroline Bertuol Dacoregio, Natalia Veronez da Cunhahttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2585Respostas perceptivas e hemodinâmicas durante o exercício de força com restrição de fluxo sanguíneo em atletas de basquetebol2025-09-20T05:17:17-07:00Iago Filipe Amarante Silvaiago.silva@maisunifacisa.com.brPedro Ramon Nascimentoramonalves2704@gmail.comDiego Maciel Lourençodiegomaciellm@gmail.comWashigton Almeida Reiswashingtonallmeida@gmail.comKalinne Fernandes SilvaKalinne_30@hotmail.comGilmário Ricarte Batistacajagr@gmail.comJulio Cesar Gomes da Silvajuliociesar123@gmail.com<p>O exercício de força com restrição de fluxo sanguíneo promove importantes adaptações neuromusculares em atletas, no entanto, pouco se sabe sobre os efeitos desse método de treinamento nas respostas perceptivas e hemodinâmicas em atletas. Assim, o objetivo do estudo foi analisar as respostas perceptivas e hemodinâmicas durante a realização do exercício de força com restrição de fluxo sanguíneo em atletas de basquetebol. A amostra foi composta por 12 atletas, que executaram de forma randomizada: a) Treino de força com restrição de fluxo sanguíneo (TF + RFS) 30% de 1RM; b) exercício de força de alta intensidade (TFAI) 75% de 1RM. A pressão arterial sistólica (PAS), a pressão arterial diastólica (PAD), a percepção subjetiva de esforço (PSE) e a frequência cardíaca (FC) foram mensuradas no pré-exercício e no intervalo entre as séries. Verificou-se que nas variáveis hemodinâmicas de PAS, PAD e FC não houve diferença entre os protocolos com TRFS e TFAI, no entanto, houve aumento da PAS e FC nos momentos pré vs. todas as séries em ambos os protocolos de exercício (p<0,05). Observou-se um aumento significativo da PSE no protocolo de TFRFS entre o momento 1ª serie vs. 2ª serie (p= 0,016) e 1ª serie vs. 3ª serie (p<0,001), fato ocorrido semelhante ao protocolo de TFAI no qual houve um aumento significativo da 1ª serie vs. 2ª serie (p=0,030) e 1ª serie vs. 3ª serie (p=0,002). Conclui-se que as respostas hemodinâmicas e perceptivas no protocolo de TFRFS apresenta semelhança ao protocolo de AI.</p>2025-09-15T09:46:28-07:00Copyright (c) 2025 Iago Filipe Amarante Silva, Pedro Ramon Nascimento, Diego Maciel Lourenço, Washigton Almeida Reis, Kalinne Fernandes Silva, Gilmário Ricarte Batista, Julio Cesar Gomes da Silvahttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2584Comportamento da frequência mediana do sinal de eletromiografia entre os métodos agonista/antagonista e o tradicional em homens experientes no treinamento de força2025-09-16T05:27:25-07:00Wilson Lobato Souzawollner.materko@gmail.comAdriane Cristina Silva Sousawollner.materko@gmail.comCaio dos Reis Façanhawollner.materko@gmail.comJoão Carlos Silva Guimarâeswollner.materko@gmail.comJosé Américo Santos Azevedowollner.materko@gmail.comMaria Neide Sadalawollner.materko@gmail.comWollner Materkowollner.materko@gmail.com<p>A proposta do presente estudo foi analisar o comportamento dos valores da frequência mediana (Fmed) do sinal de eletromiografia (EMG) entres os métodos agonista/antagonista (MAA) e o tradicional (MT) em homens experientes no treinamento de força. Tratou-se de um estudo transversal realizado em 12 voluntários com faixa etária entre 18 a 35 anos. No primeiro dia foram encontradas as cargas de 10 repetições máximas (10RM) para cada voluntário nos exercícios: cadeira extensora, mesa flexora, rosca bíceps e rosca tríceps. No segundo dia foram divididos dois grupos, um grupo realizou no primeiro momento uma série do MT e duas horas depois realizou uma série no MAA, o outro grupo fez o inverso, iniciou no MAA e depois de duas horas realizou o MT, e ao final foi feita uma comparação entre os exercícios cadeira extensora e rosca bíceps. Os valores da Fmed do teste na cadeira extensora com carga de 10RM (101,6±20,2 kg) com MT (78,1±4,3 Hz, IC95% 69,7 – 86,5 Hz) e com MAA (79,1±3,4 Hz, IC95% 75,5 – 85,8 RM), não demonstrando diferença significativa (p = 0,856). Os valores da Fmed do teste na rosca bíceps com carga de 10RM (27,5±5,1 kg) com MT (75,6±0,96 Hz, IC95% 73,7 – 77,5 Hz) e com MAA (77,0±3,1 Hz, IC95% 70,9 – 83,2 RM), relatando não diferença significativa (p = 0,640). A avaliação da Fmed não resultou em diferenças significativas para ambos os exercícios de membros superiores e inferiores, entres os MAA e o MT em homens experientes no treinamento de força.</p>2025-09-15T09:41:25-07:00Copyright (c) 2025 Wilson Lobato Souza, Adriane Cristina Silva Sousa, Caio dos Reis Façanha, João Carlos Silva Guimarâes, José Américo Santos Azevedo, Maria Neide Sadala, Wollner Materkohttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/3054Efeito de uma sessão de ciclismo indoor sobre estado de hidratação em adultos2025-09-16T05:27:30-07:00Alexandra Malheiroalexandra.malheiro@ubi.ptPaulo Malheiroginho_98@hotmail.comNuno Santosnunoosantos07@gmail.comRomeu Rocharomeurocha4@gmail.comAlexa Alves de Moraesalexa@ufv.brPedro Fortepedromiguelforte@gmail.comMiguel Diasmiguelg.dias@live.com.ptCarlos Soarescarlos.soares@iscedouro.pt<p>Introdução: O estado de hidratação no contexto esportivo tem sido explorado em diversas modalidades esportivas. Todavia, há poucos estudos abordando o ciclismo indoor, a despeito do constante crescimento do número de praticantes desta modalidade. Objetivo: Avaliar o estado de hidratação de praticantes de ciclismo indoor antes e após uma sessão de 50 minutos. Materiais e métodos: Avaliou-se o estado de hidratação, massa corporal, cor e densidade da urina em 17 adultos praticantes de ciclismo indoor, antes e após uma sessão de 50 minutos de intensidades altas e intervaladas, com ingestão de fluidos ad libidum. Resultados: Os praticantes já se mostraram desidratados antes do início da sessão de treinamento, a qual não alterou significativamente os parâmetros analisados (p>0,05). Todavia, houve efeito moderado sobre o aumento da cor da urina na amostra geral (p>0,05, d=0,40), efeito moderado sobre o aumento da cor e densidade da urina na amostra masculina (p>0,05, d=0,27 em ambas as variáveis) e efeito forte sobre a densidade da urina na amostra feminina (p>0,05, d=0,67). Conclusão: uma sessão de ciclismo indoor não alterou significativamente o estado de desidratação da amostra, embora tenha sido observada uma tendência ao aumento da desidratação. A ingestão de fluidos ad libidum não foi suficiente para controlar o estado de hidratação da amostra. </p>2025-09-15T00:00:00-07:00Copyright (c) 2025 Alexandra Malheiro, Paulo Malheiro, Nuno Santos, Romeu Rocha, Alexa Alves de Moraes, Pedro Forte, Miguel Dias, Carlos Soareshttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/3029O efeito do treinamento de futebol no sono de crianças e adolescentes: uma revisão2025-07-27T14:55:23-07:00Farley Marcio Pinheiro da Silva Juniorfp.junior@hotmail.comMichelle Almeida Brummichellealmeidabrum@gmail.comNaum Victor Souza Mendesnaumvictor16@gmail.comJoão Victor Ferreira Santosferreirasantosjoaovictor72@gmail.comVinicius Dias Rodriguesvinicius.rodrigues@unimontes.brFrederico Sander Mansur Machadofrederico.machado@unimontes.br<p>O estudo aborda a relação entre a prática de futebol e a qualidade do sono em adolescentes, destacando a importância do sono na recuperação física e no desempenho esportivo. Os jovens atletas enfrentam rotinas extenuantes que podem prejudicar sua saúde, levando à fadiga e a um aumento no risco de lesões. Foi realizada uma revisão narrativa que reunião artigos nas bases de dados PubMed, BVS e Web of Science utilizando descritores como adolescentes, sono e prática de futebol. De um total de 595 artigos encontrados, apenas cinco estudos atenderam aos critérios de inclusão após o processo de seleção. Os resultados indicam que a má qualidade do sono está relacionada a altos níveis de estresse e recuperação inadequada, afetando negativamente o desempenho. Estratégias para gerenciar a carga de treino e monitorar o bem-estar dos atletas são essenciais para otimizar a qualidade do sono. A revisão ressalta que o sono adequado é crucial não apenas para a recuperação, mas também para prevenir lesões. Futuros estudos devem focar em protocolos de treinamento mais específicos e utilizar métodos de monitoramento do sono mais precisos para melhor compreender essa relação. Assim, a adoção de práticas que promovam uma boa qualidade de sono é fundamental, especialmente em períodos de intensa atividade competitiva.</p>2025-07-17T08:08:08-07:00Copyright (c) 2025 Farley Marcio Pinheiro da Silva Junior, Michelle Almeida Brum, Naum Victor Souza Mendes, João Victor Ferreira Santos, Vinicius Dias Rodrigues, Frederico Sander Mansur Machadohttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/3110Abrangência nacional das afiliações dos autores que publicaram sobre futsal e futebol2025-07-27T14:45:56-07:00Antonio Coppi Navarroac-navarro@uol.com.brAntonio Manuel Leal Ferreira Mendonça Fonsecaafonseca@fade.up.pt<p>Objetivo: Verificar a abrangência nacional, ao longo de 15 anos, das Instituições de Ensino Superior e das Entidades, referente a origem da afiliação dos autores que publicaram sobre o futsal e o futebol. Materiais e métodos: Estudo do tipo bibliométrico. Após acessar o site da revista brasileira de futsal e futebol (<a href="http://www.rbff.com.br">www.rbff.com.br</a>) selecionou-se o ícone, arquivos, em seguida procurou-se o primeiro volume e o primeiro número do ano de 2009, e depois sucessivamente até o volume 15, número 63, do ano de 2023, abriu-se o ícone do acesso ao sumario da edição, em seguida clicou-se no título do artigo, abrindo a tela com os metadados, e em seguida selecionou-se os dados de afiliação, de origem institucional e local da afiliação dos autores no artigo. Estatística descritiva. Resultados: um total de 372 indicações de afiliações, sendo 209 indicações de afiliações brasileiras, e 80 outras Entidades, e as afiliações estrangeiras, sendo 72 Instituições de Ensino Superior e 11 outras Entidades. O continente América com 223 indicações, e o Brasil predominando, com 209 indicações. O continente Europa com 37 indicações, com destaque para Portugal com 20 indicações. Sobre as Entidades de afiliação da origem dos autores, 91 no total sendo 82 entidades na América, com destaque para o Brasil, e em seguida vem Europa com 8 entidades e destaque para Portugal com 5 entidades. Discussão: O percentual de 74,38%, dessa forma um predomínio das afiliações dos autores ser de origem brasileira e 25,62% das Instituições de Ensino Superior estrangeiras nas indicações de origem das afiliações dos autores. Nesse sentido, embora a revista brasileira de futsal e futebol, tenha origem brasileira, esta consegue, em apenas 15 anos de existência, atingir um quarto das indicações das afiliações estrangeiras, sendo assim, e podemos considerar uma excelente abrangência. Conclusão: Em 15 anos de existência, o periódico, especializado, demonstra em termos de abrangência, ser global.</p>2025-07-17T08:05:53-07:00Copyright (c) 2025 Antonio Coppi Navarro, Antonio Manuel Leal Ferreira Mendonça Fonsecahttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/3047Irisina, Exercício Físico e Reabilitação Cardíaca: uma revisão integrativa2025-07-27T14:35:59-07:00Luciana Mendes Oliveiralucianamendes541@gmail.comIvson Thales Gomes Silvinoivthalespersonaltrainer@gmail.comThiago Renee Felipethiagoreneecardio@gmail.comBárbara Priscila Alves de Souzabpasfisio@gmail.comVitória Rikelly Pereira de Sousavivipereira067@gmail.com<p>Introdução: Nos últimos anos, a relação entre irisina, moléculas reguladoras do metabolismo e saúde cardiovascular tem sido objeto de intensa pesquisa científica. Emergiu como uma molécula de interesse particular devido ao seu potencial impacto em fisiopatologias cardiovasculares e na reabilitação cardíaca, o papel da irisina não se limita apenas à regulação do metabolismo energético e à adiposidade, mas também se estende para a saúde cardiovascular, a conexão entre a irisina, exercício físico e reabilitação cardíaca levanta questões intrigantes sobre o potencial terapêutico desta molécula na prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares. Objetivo: Esta revisão tem como objetivo discutir o conhecimento atual sobre os mecanismos regulatórios mediados pela irisina e seus papeis na patogênese das doenças cardiovasculares, bem como sua relação com o exercício físico e seu potencial papel na reabilitação cardíaca. Materiais e Métodos: Este estudo, trata-se de uma revisão integrativa da literatura, que consiste na construção de uma análise sobre os resultados e métodos aplicados e reflexões sobre estudos futuros, obtendo ao decorrer da pesquisa um entendimento do fenômeno, usado com base estudos anteriores, em relação aos resultados obtivemos 2 artigos na revista Free Radical Biology and Medicine, 1 na Biomedicamentos, 1 na Arch Med Res., e por fim 1 na Revista Internacional J. Mol. Ciência, os estudos foram publicados nos anos de 2019 e 2023. Resultados: os resultados mostram uma relação entre a irisina e a saúde cardiovascular, comprovado pelos artigos pesquisados. Conclusão: assim concluímos que os resultados presentes neste artigo destacam o papel promissor da irisina como um mediador chave nos benefícios do exercício físico, particularmente em contextos de reabilitação cardíaca.</p>2025-07-17T08:03:16-07:00Copyright (c) 2025 Luciana Mendes Oliveira, Ivson Thales Gomes Silvino, Thiago Renee Felipe, Bárbara Priscila Alves de Souza, Vitória Rikelly Pereira de Sousahttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/3046Lesões musculoesqueléticas em corredores de rua: prevalência e fatores associados2025-07-27T14:25:29-07:00Weverton Lucas Oliveira Cunhaoweverton87@gmail.comSabrina Ribeiro de Sousasabrinarsousa02@gmail.comBrenda Sousa de Carvalhobrenda.carvalho712@gmail.comJainy Lima Soaresjainylima.s@gmail.comEmigdio Nogueira Coutinhonogueira.c@hotmail.comRaydelane Grailea Silva Pintoraydelane.silva@gmail.com<p>Introdução: Nos últimos anos, a corrida tem se tornado uma das modalidades de exercício físico com crescente número de participantes por ser acessível e de baixo custo. Todavia, apesar dos inúmeros benefícios, assim como outras modalidades esportivas, pode causar lesões em seus praticantes. Com o aumento do número de pessoas que aderem à prática da corrida, eleva-se também o risco e a incidência de lesões. Objetivo: Investigar a prevalência e os fatores associados às lesões musculoesqueléticas em corredores de rua. Materiais e Métodos: Pesquisa analítica, transversal e quantitativa realizada com 86 corredores de rua, por meio de um questionário online autoadministrado com questões sobre as características sociodemográficas, características de treinamento e histórico de lesões nos últimos seis meses. A análise estatística foi realizada no programa Jamovi versão 2.3.28. Resultados: Dos 86 corredores, 51,2% eram homens e 52,3% tinham menos de 30 anos. A prevalência de lesões musculoesqueléticas foi de 46,5%, associada à prática de corrida há mais de um ano (OR: 4,95; IC95%: 1,91/12,88; p=0,001) e realização de alongamento estático pré-treino (OR: 6,13; IC95%: 1,33/33,22; p=0,036). As principais lesões foram canelite (35%), entorse (25%) e estiramento muscular (20%); e as principais regiões anatômicas acometidas foram a panturrilha/tíbia (35%), seguida do tornozelo/pé (25%) e coxa (20%). Conclusão: Indivíduos do sexo masculino e jovens predominam na prática de corrida de rua. Houve uma alta prevalência de lesões musculoesqueléticas, associadas ao maior tempo de prática e ao alongamento estático antes do treino, afetando principalmente regiões sujeitas a maior estresse mecânico.</p>2025-07-17T08:00:23-07:00Copyright (c) 2025 Weverton Lucas Oliveira Cunha, Sabrina Ribeiro de Sousa, Brenda Sousa de Carvalho, Jainy Lima Soares, Emigdio Nogueira Coutinho, Raydelane Grailea Silva Pintohttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/3039Motivational factors of students engaged in physical Activity in Brejo and Buriti2025-07-27T14:13:50-07:00Isaac de Sousa Lourenço Lourençoisaac_lourencoedf@hotmail.comElis Cabral Victorelis.cvictor@gmail.comSergio Augusto Rosa de Souzasergio.souza@ufma.brMarlon Lemos de Araújomarlon.lemos.araujo@gmail.comFrancisco Navarrofrancisco.navarro@ufma.brAntonio Coppi Navarroac-navarro@uol.com.br<p>Os fatores motivacionais desempenham um papel fundamental na adesão à prática de atividade física, especialmente entre escolares. Este estudo analisou os fatores que influenciam a prática de atividade física recreativa em escolares dos municípios de Brejo e Buriti, no Maranhão, Brasil. A pesquisa utilizou uma abordagem quantitativa, transversal e descritiva, envolvendo 104 escolares do sexo feminino, com idade média de 14 ±1,33 anos. Foram aplicados um questionário adaptado pelos autores e o IMPRAFE-132, que avalia as dimensões Controle do Estresse, Saúde, Sociabilidade, Competitividade, Estética e Prazer. Os resultados mostraram diferenças nas médias entre os municípios. Em Brejo, as médias foram: Controle do Estresse (77,3 ±12,0), Saúde (76,9 ±10,4), Sociabilidade (75,7 ±10,7), Competitividade (76,6 ±11,2), Estética (77,2 ±11,7) e Prazer (78,7 ±12,2). Em Buriti, os valores foram: Controle do Estresse (83,8 ±10,5), Saúde (81,0 ±6,3), Sociabilidade (69,1 ±14,6), Competitividade (69,2 ±10,9), Estética (78,8 ±11,6) e Prazer (86,2 ±13,1). Apesar de não haver diferenças estatisticamente significativas (p<0,05), as escolares de Buriti apresentaram maiores médias em Controle do Estresse, Saúde e Prazer, enquanto as de Brejo destacaram-se em Sociabilidade e Competitividade. Essas tendências reforçam a importância de considerar as particularidades locais para desenvolver estratégias que promovam a prática de atividade física entre jovens.</p>2025-07-17T07:55:50-07:00Copyright (c) 2025 Isaac de Sousa Lourenço Lourenço, Elis Cabral Victor, Sergio Augusto Rosa de Souza, Marlon Lemos de Araújo, Francisco Navarro, Antonio Coppi Navarrohttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/3038Perfil antropométrico e níveis de força em praticantes de voleibol2025-07-27T14:01:28-07:00Núbia Pereira Santosnubiapsantoss@gmail.comLuciana Mendes Oliveiraluciana.oliveira@unimontes.brWalter Luiz de Mourawalter.moura@unimontes.brWellington Danilo Soareswdansoa@yahoo.com.br<p>Introdução e objetivo: O voleibol exige habilidades físicas e técnicas específicas, como força, agilidade e controle motor, fundamentais para o desempenho. Este estudo buscou avaliar o perfil antropométrico e os níveis de força de praticantes de voleibol em Montes Claros - MG, com o intuito de identificar áreas de melhoria para otimização do desempenho e prevenção de lesões. Materiais e métodos: Estudo quantitativo, descritivo com delineamento transversal, realizado com 36 atletas de ambos os sexos, entre 14 e 18 anos, participantes de um programa de voleibol. Foram avaliados o Índice de Massa Corporal (IMC) e a força de preensão manual com dinamômetro digital. Os dados foram analisados estatisticamente no software SPSS, utilizando o teste de Pearson e o teste T de Student, com nível de significância de 5%. Resultados: A média de IMC foi de 20,47, com 83,3% dos participantes classificados como eutróficos. A força de preensão manual apresentou diferença significativa entre os sexos, com média de 39,5 nos meninos e 23,1 nas meninas (p ≤ 0,002). A maioria dos participantes ficou com força, muito fraco (44,4%) ou fraco (33,3%). Discussão: O IMC adequado encontrado entre os atletas sugere boa condição física, importante para a prática. No entanto, a baixa força de preensão indica uma limitação, relevante no voleibol. Conclusão: O estudo mostrou o IMC adequado entre os atletas, mas evidenciou um baixo nível de força de preensão manual, indicando a necessidade de treinamentos específicos, para o desenvolvimento no jogo e a saúde dos jogadores de voleibol.</p>2025-07-17T07:47:09-07:00Copyright (c) 2025 Núbia Pereira Santos, Luciana Mendes Oliveira, Walter Luiz de Moura, Wellington Danilo Soareshttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/3037Prevalência de lesões e avaliação funcional de atletas universitários2025-07-27T13:54:04-07:00Murilo Schellin Canezmurilocanez2000@gmail.comGustavo Dias Ferreiragusdiasferreira@gmail.comLisiane Piazza Luzalisiane_piazza@yahoo.com.br<p>Introdução: Lesões esportivas em atletas universitários podem impactar significativamente o desempenho esportivo e a qualidade de vida, sendo um problema de saúde constante e que necessitam de atenção profissional. Objetivo: Avaliar o perfil de lesões e o desempenho funcional de atletas universitários de basquete, voleibol e handebol. Materiais e Métodos: Foram avaliados 46 atletas universitários por meio de questionário aplicado individualmente, para avaliação funcional foram aplicados o Lunge Test, Y Balance Test e Closed Kinetic Chain Upper Extremity Stability Test (CKCUEST). Resultados: A prevalência de lesões nos últimos 12 meses foi de 43,5%, com mais de 50% destas ocorrendo pelo mecanismo de contato com outro atleta. Membros inferiores foram mais acometidos no basquete e voleibol. Na avaliação do Lunge Test, os resultados variaram de 40° a 41,8° para o Membro Dominante (MD) (p>0,05). No Y Test, a pontuação composta variou entre 95% a 102% avaliando o MD (p>0,05). Enquanto, no CKCUEST, a média de toques realizados foi de 27,2 a 27,4 toques (p>0,05). Conclusão: Dentre os atletas avaliados, houve uma prevalência de lesões em membros inferiores no basquete e voleibol, com mecanismo de lesão mais frequente sendo por contato. De acordo com os testes aplicados, possivelmente não há risco de lesão, segundo valores de referência na literatura.</p>2025-07-17T07:42:06-07:00Copyright (c) 2025 Murilo Schellin Canez, Gustavo Dias Ferreira, Lisiane Piazza Luzahttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/3036Relação entre percentual de gordura corporal e desempenho no salto vertical em jogadores de Beach Tennis2025-07-27T10:00:35-07:00Leonan Monteiro Brocanelloleonanjx@gmail.comDaniel dos Santosdaniel.santos@unifran.edu.br<p>O Beach Tennis tem apresentado um crescimento expressivo no Brasil, com aumento das competições e participação de atletas amadores e profissionais. Apesar da importância da força, agilidade e potência no esporte, pouco se conhece sobre a influência da composição corporal, especialmente o percentual de gordura, no desempenho em testes de potência como o Squat Jump (SJ) e o Counter Movement Jump (CMJ). O objetivo deste estudo foi investigar a correlação entre o percentual de gordura corporal e o desempenho em SJ e CMJ em jogadores masculinos de Beach Tennis. A pesquisa observacional avaliou 6 atletas (29,33 ± 4,41 anos) com pelo menos um ano de prática regular e participação em competições oficiais. A composição corporal foi medida por dobras cutâneas, revelando uma média de gordura corporal de 13,10 ± 7,55%, com valores entre 4,81% e 19,99%. A potência dos membros inferiores foi avaliada pelos testes SJ e CMJ, e a análise de Pearson demonstrou uma correlação significativa e moderada entre percentual de gordura e desempenho nos testes (SJ: r = -0,638; p=0,007; CMJ: r = -0,698; p=0,006). Resultados indicam que percentuais mais elevados de gordura corporal estão associados a desempenhos inferiores, corroborando achados anteriores, que destacam a relevância da composição corporal em esportes de raquete, os quais exigem deslocamentos rápidos, saltos e potência muscular. A redução do percentual de gordura pode melhorar o desempenho explosivo, reforçando a importância de intervenções focadas na otimização da composição corporal e na preparação física específica para o Beach Tennis.</p>2025-07-17T07:39:30-07:00Copyright (c) 2025 Leonan Monteiro Brocanello, Daniel dos Santoshttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/3024Análise da resposta antecipatória da ativação muscular do bíceps braquial com e sem feedback visual em indivíduos destreinados2025-07-27T09:50:27-07:00Italo Santiago Alves Vianaitalo.viana@ufv.brLeonardo Silveira Goulart Silva leonardo.goulart@ufv.brSaymon Erick Jardim Monteiro saymon.monteiro@ufv.brLorena Gonçalves de Oliveira lorena.goncalves1@ufv.brPhilipe Gabriel Silva Melo philipe.melo@ufv.brWanderson Matheus Lopes Machadowanderson.machado@ufv.brOsvaldo Costa Moreiraosvaldo.moreira@ufv.br<p>O estudo avaliou a ativação antecipatória do bíceps braquial em 24 participantes (12 mulheres e 12 homens, entre 18 e 24 anos) usando eletromiografia de superfície. Foram aplicadas quatro condições: sem privação visual e sem peso (SPV_0Kg), sem privação visual com 5kg (SPV_5Kg), com privação visual e sem peso (CPV_0Kg) e com privação visual com 5kg (CPV_5Kg). Os participantes realizaram flexões de cotovelo para cada uma das condições. Foram coletados dados antropométricos: para homens, a massa corporal média foi de 77,15±15,91Kg e estatura de 1,79±0,08m; para mulheres, a massa média foi de 62,51±9,37Kg e estatura de 1,62±0,07m. A atividade eletromiográfica (EMG) foi registrada com um eletromiógrafo Miotool 400, com a colocação dos eletrodos baseada no Atlas de Zonas de Inervação Muscular. As variáveis de ativação do bíceps braquial (RMS, FM, FMED) foram analisadas para cada condição. Os resultados indicaram que não houve diferença estatisticamente significativa na ativação do bíceps entre as quatro condições, nem ao comparar os dados entre os sexos. Para mulheres e homens, as diferenças nas respostas de ativação muscular não foram significantes, independentemente da carga ou da privação visual. Conclui-se que, tanto com quanto sem peso ou privação visual, a ativação antecipatória do bíceps braquial manteve-se similar para ambos os sexos.</p>2025-07-17T07:28:52-07:00Copyright (c) 2025 Italo Santiago Alves Viana, Leonardo Silveira Goulart Silva , Saymon Erick Jardim Monteiro , Lorena Gonçalves de Oliveira , Philipe Gabriel Silva Melo , Wanderson Matheus Lopes Machado, Osvaldo Costa Moreirahttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/3021Influência da prática da hidroginástica de longo prazo na força de preensão manual em idosas2025-07-27T09:32:26-07:00Elciana de Paiva Lima Vieiraelcianavieira@yahoo.com.brEdmundo de Drummond Alves Júnioredmundodrummond@uol.com.brJonas Lírio Gurgeljonasgurgel@terra.com.br<p>O processo de envelhecimento desencadeia perda anual na força de preensão manual considerada preditora de mobilidade em idosos. Esse estudo teve como objetivo: analisar a influência da prática da hidroginástica de longo prazo na força de preensão manual em idosas. Quarenta e duas idosas praticantes apenas de hidroginástica, com frequência semanal de 2 vezes, foram divididas em 3 grupos segundo o tempo de participação: G1 – 3 meses; G2 – 1 ano e G3 – 2 anos. Foi avaliada a força de preensão manual para ambos os lados utilizando o dinamômetro. Os dados foram tratados em média e desvio, nas comparações entre os grupos foi utilizado ANOVA unidirecional e nas intragrupos ANOVA de medidas repetidas. O nível de significância adotado em todos os testes foi p ≤ 0,05. Não foram encontradas diferenças entre os grupos (p = 0,923, direito; p = 0,591, esquerdo). Os grupos G2 e G3 demonstraram maior valor no lado dominante corroborando com a literatura (21,25 ± 3,15; 21,23 ± 3,85 kgf). A força de preensão para ambos os lados, em todos os grupos, foi maior do que a encontrada em idosos inativos. Portanto, foi refutada a hipótese de que a prática da hidroginástica de longo prazo contribui para aumento da força de preensão manual em idosas. No entanto, pode-se dizer que a prática da hidroginástica a partir de 3 meses contribui para o aumento da força de preensão manual quando comparado aos indivíduos mais velhos não ativos.</p>2025-07-17T07:26:36-07:00Copyright (c) 2025 Elciana de Paiva Lima Vieira, Edmundo de Drummond Alves Júnior, Jonas Lírio Gurgelhttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/3020Aptidão física e velocidade crítica de jovens nadadores avaliação de dois momentos distintos em comparação com duas estratégias de estágio maturacional2025-07-27T09:19:47-07:00Helena da Costa Pereiradacostapereira.helena@gmail.comHenrique Rocha de Pinhohenriquedepinho7@gmail.comMarcelo de Jesus Pereirapereiram9037@gmail.comWesley Bandeira Guerreirowesleyguerreiro1234@gmail.comRousseau Silva da Veigarousseauveiga@gmail.comFabrício Boscolo Del Vecchiofabricioboscolo@gmail.com<p>Introdução: Na natação, o uso da Velocidade Crítica (VC) pode auxiliar no controle de cargas e intensidades durante treinos. Objetivo: Avaliar a aptidão física e estimar a VC de jovens nadadores em dois momentos distintos, considerando duas estratégias de estágio maturacional. Materiais e métodos: Estudo observacional longitudinal de 25 semanas. A amostra foi composta por 7 meninos, competidores de nível regional, com 14,43±0,98 anos no momento 1, e 15,00±0,82 anos (p=0,03) no momento 2. Em cada momento foram realizadas três sessões de avaliação, para caracterização (estatura, envergadura, altura tronco-cefálica e massa corporal) e realização de testes de nado de 100m, 200m e 400m crawl. A maturação foi estimada por Tanner e pico de velocidade de crescimento (PVC). Resultados: Não houve efeito da maturação na antropometria ou performance no momento 1 (F=0,75; p=0,66) e no momento 2 (F=0,34; p=0,81). No momento 1, foram encontradas correlações significantes do estágio maturacional (Tanner) com teste de 400 m (rho= -0,866, p=0,012) e com velocidade crítica (rho=0,87; p=0,01), bem como entre envergadura e desempenho no teste de 200m (r=0,87; p=0,01). Conclusões: Não houve mudança significativa nas variáveis antropométricas ou de performance ao longo das 25 semanas. Contudo, observa-se que maturação exerce influência nos aspectos físicos ao longo do desenvolvimento juvenil.</p>2025-07-17T07:21:19-07:00Copyright (c) 2025 Helena da Costa Pereira, Henrique Rocha de Pinho, Marcelo de Jesus Pereira, Wesley Bandeira Guerreiro, Rousseau Silva da Veiga, Fabrício Boscolo Del Vecchiohttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/3019Efeito do treinamento de força com diferentes intensidades na amplitude máxima de movimento: uma revisão sistemática2025-07-27T06:47:02-07:00Igor José Soares Rodriguesigorjoseedfisica@outlook.comAugusto Ribeiro de Oliveiraaugusto.ribeiro@discente.ufma.brChristian Emanuel Torres Cabidochristian.cabido@ufma.brLucas Rios Drummondlucas.drummond@uemg.brCamila Fernanda Costa e Cunha Moraes Brandãocamila.brandao@uemg.brDiego de Alcantara Borbadiego.alcantara@uemg.brFrank Douglas Tourino Tourinodouglas.eef.ufmg@gmail.comLucas Túlio de Lacerdalucas.lacerda@uemg.br<p>Introdução: O treinamento de força (TF) pode auxiliar de forma positiva no aumento da amplitude máxima de movimento (ADMmáx). Todavia, a intensidade do TF pode ser um fator importante para essa resposta. Objetivo: Portanto, o presente estudo realizou uma revisão sistemática para verificar o efeito do treinamento de força com diferentes intensidades na ADM. Materiais e Métodos: A busca dos estudos foi realizada na base de dados PubMed, utilizando os seguintes descritores: strength training, resistance training, weigth training, flexibility, range of motion, intensity e load. Foram identificados 448 artigos e, após uma análise criteriosa, foram selecionados 6 artigos para compor a revisão. Resultado: Após a análise dos artigos, foi verificado que apenas dois artigos apresentaram diferenças entre grupos com diferentes intensidades. Nos demais artigos, não foi encontrada diferença na ADMmáx entre os grupos que realizaram o TF com alta, moderada e baixa intensidade. Discussão: Os estudos incluídos nessa revisão apresentaram diferentes limitações como a ausência de informações completas em relação ao protocolo de TF e diferentes testes para avaliar a ADMmáx. Pesquisas futuras deveriam ampliar esse estudo utilizando outras bases de dados, permitindo uma quantidade maior de estudos para que seja possível diferentes possibilidades de estratificações (intensidade, sexo, nível de treinamento, teste de mensuração da ADMmáx<strong>). </strong>Conclusão: Dessa forma, parecer não haver evidências suficientes de que a intensidade do treinamento de força possa influenciar no aumento da ADMmáx.</p>2025-07-17T07:20:16-07:00Copyright (c) 2025 Igor José Soares Rodrigues, Augusto Ribeiro de Oliveira, Christian Emanuel Torres Cabido, Lucas Rios Drummond, Camila Fernanda Costa e Cunha Moraes Brandão, Diego de Alcantara Borba, Frank Douglas Tourino Tourino, Lucas Túlio de Lacerdahttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/3018Comportamento de variáveis de desempenho físico de uma equipe profissional de futebol feminino durante uma temporada2025-07-27T06:38:54-07:00Pedro Schonspedroschons@hotmail.comArtur Avelino Birk Preisslerartur.preissler@ufrgs.brLucas Moraes Kleinlucasklein0910@hotmail.comGuilherme Droescher de Vargasguilhermedevargas@gmail.comSuellen dos Santos Ramos suellen.ramos@gmail.comLuiz Fernando Martins Kruelkruel@esef.ufrgs.br<p>O futebol feminino tornou-se uma modalidade esportiva com grande crescimento nos últimos anos. O presente estudo teve como objetivo analisar o comportamento de variáveis de desempenho físico de uma equipe profissional de futebol feminino durante uma temporada. Quatorze jogadoras profissionais participaram deste estudo. A massa corporal, Squat Jump (SJ), Countermovement Jump (CMJ), Pre-Stretch augmentation (PSAP), sprint 20m, Running Anaerobic Sprint Test (RAST) (pico de potência (PP), potência média (PM), índice de fadiga (IF)) e Yo-yo Endurance Test (YO-YO) foram avaliados durante uma temporada. Para avaliações de massa corporal, SJ, CMJ, PSAP e sprint 20m, foi utilizada a Anova de medidas repetidas em três momentos. Para avaliações de PP, PM IF e YO-YO, foi utilizado o teste t dependente em dois momentos. O nível de significância adotado foi α ≤ 0,05. A massa corporal e a PM não apresentaram diferenças significativas ao longo da temporada. Os saltos SJ e CMJ melhoraram significativamente. O PSAP diminuiu significativamente do momento 1 para o momento 2. O PP e o IF diminuíram significativamente do momento 1 para o momento 3. Por outro lado, a distância no YO-YO foi maior significativamente do momento 1 para o 2. Sendo assim, treinadores e cientistas do esporte podem utilizar os resultados como valores e comportamentos de referência ao longo da temporada do futebol feminino e comparar com o seu contexto.</p>2025-07-17T07:12:19-07:00Copyright (c) 2025 Pedro Schons, Artur Avelino Birk Preissler, Lucas Moraes Klein, Guilherme Droescher de Vargas, Suellen dos Santos Ramos , Luiz Fernando Martins Kruelhttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/3017Efeitos do exercício aeróbico no controle cardíaco autonômico e na inflamação após cirurgia de revascularização do miocárdio2025-07-27T06:27:49-07:00Fabiano de Jesus Furtado Almeidafurtadoalmeidaf@gmail.comBruno Bavaresco Gambassiprofessorbrunobavaresco@gmail.comSamir Seguins Sotãosamirsotao@gmail.comPaulo Adriano Schwingelpaulo.schwingel@upe.brAna Eugênia Araújo Furtado Almeidaeuggenia@hotmail.comBismarck Ascar Sauaiabismarcksauaia@bol.com.brRoberto Biancoroberto004722@ceuma.com.brLuiz Filipe Costa Chavesprof.filipecosta@gmail.comThiago Matheus da Silva Sousathiago_edfisica@outlook.comFlávia Raquel do Nascimentonascimentofrf@yahoo.com.brÉder Magalhães Silva Fialhoederfialho@yahoo.com.brVinícius José da Silva Ninarvnina@terra.com.br<p>Introdução: Este estudo teve como objetivo investigar o impacto de 8 semanas de treinamento aeróbico na concentração plasmática de interleucina-6 e no controle cardíaco autonômico em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM). Objetivo: Investigar o impacto de 8 semanas de treinamento aeróbico na concentração plasmática de interleucina-6 (IL-6) e no controle cardíaco autonômico em pacientes submetidos à CRM. Materiais e Métodos: A amostra do estudo consistiu em 13 pacientes que foram submetidos com sucesso à CRM. A concentração plasmática de IL-6 e o controle cardíaco autonômico foram avaliados antes e após 8 semanas de treinamento aeróbico de baixa a moderada intensidade (35-40 minutos realizados duas vezes por semana com intervalo de 48 horas entre cada sessão). Resultados: Diferenças significativas foram encontradas na concentração de IL-6 (644,6 ± 475,1 vs. 404,0 ± 226,5 pg/mL; p = 0,024) e no controle cardíaco autonômico (índice LF [70,6 ± 10,3 nu vs. 58,8 ± 18,1 nu; p = 0,007], índice HF [29,3 ± 10,3 nu vs. 41,1 ± 18,2 nu; p=0,006] e razão LF/HF [2,86 ± 1,46 vs. 2,01 ± 1,54; p=0,003]) após 8 semanas de treinamento aeróbico de baixa a moderada intensidade. Conclusão: O treinamento aeróbico parece ter melhorado o controle cardíaco autonômico e a inflamação em pacientes submetidos à CRM. Ensaios clínicos com controle mais rigoroso das variáveis (validade interna e externa) são necessários para fornecer mais suporte aos benefícios apontados neste estudo.</p>2025-07-17T07:09:56-07:00Copyright (c) 2025 Fabiano de Jesus Furtado Almeida, Bruno Bavaresco Gambassi, Samir Seguins Sotão, Paulo Adriano Schwingel, Ana Eugênia Araújo Furtado Almeida, Bismarck Ascar Sauaia, Roberto Bianco, Luiz Filipe Costa Chaves, Thiago Matheus da Silva Sousa, Flávia Raquel do Nascimento, Éder Magalhães Silva Fialho, Vinícius José da Silva Ninahttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/3006A Modulação hormonal mediana pelo treinamento resistido impacta na hipertrofia musucular2025-05-24T16:41:59-07:00Wanderson Matheus Lopes Machadowandersonlmmachado@gmail.comJoão Vitor da Cunha Agostininutri.jvagostini@gmail.comClaudia Eliza Patrocínio de Oliveiracpatrocinio@ufv.brOsvaldo Costa Moreiraosvaldo.moreira@ufv.br<p>O presente estudo teve dois objetivos: Identificar se diferentes configurações de Treinamento Resistido (TR) impactam de forma diferente nos níveis hormonais de testosterona, GH e IGF-1; E se as modulações hormonais desencadeadas pelo TR impactam positivamente os níveis de hipertrofia muscular, e se essas modulações são essenciais para que esses processos ocorram. A revisão em questão foi realizada através de pesquisas por meio eletrônico, em sites acadêmicos, como Google Acadêmico, Web of Science, PubMed, sem restrição de data. Foram considerados estudos que analisaram os níveis hormonais estimulados por diferentes configurações de TR e sua relação com a hipertrofia muscular. Foram incluídos estudos que analisaram os níveis hormonais (testosterona, GH e IGF-1) associados ao TR, e foram excluídos estudos que utilizaram modelos animais. Conclusão: O TR influencia o ambiente hormonal pós-exercício, principalmente quando se considera a seleção do exercício, carga, volume e intervalo de descanso, entretanto, esse efeito não está diretamente relacionado ao aumento dos níveis de hipertrofia muscular, e não parece ser um aspecto chave para que a hipertrofia ocorra.</p>2025-05-10T23:43:24-07:00Copyright (c) 2025 Wanderson Matheus Lopes Machado, João Vitor da Cunha Agostini, Claudia Eliza Patrocínio de Oliveira, Osvaldo Costa Moreirahttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/3015Hipotensão pós-exercício em corredores de meia-maratona (21 km) semiprofissionais em ambiente quente2025-05-24T16:25:00-07:00Jefferson Fernando Coelho Rodrigues Juniorjefferssonfernando@hotmail.comAugusto Ribeiro de Oliveiraaugusto.ribeiro@discente.ufma.brChristian Emanuel Torres Cabidochristian.cabido@ufma.brMario Norberto Sevilio de Oliveira Júniormario.sevilio@ufma.br<p>Introdução: A hipertensão arterial é atualmente reconhecida como um problema de saúde pública de grande magnitude. O exercício físico, por sua vez, tem se mostrado uma intervenção não farmacológica eficaz na prevenção, controle e tratamento de diversas doenças metabólicas, incluindo a hipertensão. Diversas modalidades esportivas, no período pós-exercício, podem provocar uma redução da pressão arterial, com valores frequentemente inferiores aos observados antes da atividade. Objetivo: Investigar a resposta da pressão arterial em corredores semiprofissionais após a realização de uma meia-maratona realizada em ambiente quente. Materiais e Métodos: Dez corredores (33,4 ± 10 anos), com experiência mínima de três anos em corridas e praticando pelo menos três vezes por semana, participaram do estudo. A meia-maratona foi realizada em ambiente externo (outdoor), e as medidas de pressão arterial sistólica, diastólica e média foram coletadas antes e durante o período de recuperação pós-exercício. A normalidade dos dados foi verificada pelo teste de Shapiro-Wilk. As comparações entre o momento basal e os tempos de recuperação pós-exercício foram realizadas por meio de ANOVA one-way, com post hoc de Tukey. O nível de significância adotado foi p < 0,05. Resultados: Houve uma redução significativa da pressão arterial sistólica durante a recuperação pós-exercício nos minutos 10 (16 ± 11 mmHg), 30 (21 ± 7 mmHg) e 60 (22 ± 4 mmHg). A pressão arterial média também apresentou redução significativa nos minutos 10 (10 ± 8 mmHg), 30 (13 ± 6 mmHg) e 60 (9 ± 11 mmHg) após o exercício. A pressão arterial diastólica reduziu significativamente (13 ± 7 mmHg) aos 60 minutos de recuperação. Conclusão: Corredores semiprofissionais apresentam hipotensão significativa após a realização de uma meia-maratona em ambiente externo.</p>2025-05-10T23:42:38-07:00Copyright (c) 2025 Jefferson Fernando Coelho Rodrigues Junior, Augusto Ribeiro de Oliveira, Christian Emanuel Torres Cabido, Mario Norberto Sevilio de Oliveira Júniorhttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/3013Adaptação transcultural da escala OMNI-RES para a língua portuguesa 2025-05-24T16:10:43-07:00Carlos Leandro Tiggemanncltiggemann@univates.brCaleb Diabcaleb.diab@universo.univates.brEricles Casagrandeericles.casagrande@universo.univates.br<p>O controle da intensidade no treinamento de força desempenha um papel crucial na otimização dos resultados e na segurança durante o exercício. Diversas escalas foram desenvolvidas para medir a intensidade com base na percepção de esforço (PE). Este estudo tem como objetivo realizar a adaptação transcultural para a língua portuguesa da escala OMNI-RES, e investigar as correlações entre a PE e os percentuais da carga máxima em diferentes intensidades e exercícios. Trata-se de um estudo descritivo correlacional, no qual foram investigados os resultados de 20 homens e 17 mulheres iniciantes na prática do treinamento de força. A PE foi avaliada utilizando a escala OMNI-RES, que foi traduzida e adaptada para o idioma português como OMNI-POR. Foram realizados três exercícios distintos, nos quais os valores de repetição máxima (1RM) foram correlacionados com as cargas utilizadas em cada tentativa prévia, normalizadas como um percentual de 1RM. Por meio do Teste de Correlação de Spearman (p<0,05), foram encontradas correlações muito fortes e significativas entre a PE e o %1RM, tanto na análise geral, como quando estratificadas pelo sexo e exercício, que variou entre 0,974 a 0,980 (p<0,005). Pode-se concluir que a escala de percepção de esforço adaptada (OMNI-POR) apresentou fortes correlações com as cargas utilizadas em diferentes exercícios de treinamento de força, em ambos os sexos, podendo ser uma ferramenta válida para ser utilizada na mensuração da intensidade no treinamento de força.</p>2025-05-10T23:41:59-07:00Copyright (c) 2025 Carlos Leandro Tiggemann, Caleb Diab, Ericles Casagrandehttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/3012 Prevalência de lesões corporais em mulheres praticantes de crossfit em nível internacional2025-05-24T15:12:56-07:00Marcelo Romanovitch Ribasmromanovitch@yahoo.com.brVanessa Fagundes Tavaresvanessaft@live.comAna Caroline Andradea.niinhaandrade@hotmail.comFelipe Andrade Milanimilanifelipe@outlook.comAlan Leandro Vieiraalanvieira45@hotmail.comDanieli Isabel Romanovitch Ribasdanieliribas@yahoo.com.br<p>Introdução: O aumento da popularidade do CrossFit tem gerado preocupações sobre o risco de lesões entre seus praticantes, especialmente entre mulheres, o que motivou a realização deste estudo para analisar as regiões corporais mais vulneráveis e os fatores associados. Objetivo: Investigar as regiões anatômicas mais suscetíveis a lesões, o nível da lesão e as modalidades de treino com maior risco de lesão em 104 mulheres praticantes de CrossFit, com média de idade de 29,9±5,8 anos. Materiais e Métodos: Para a coleta de dados, foi aplicado o questionário disponibilizado na plataforma SurveyMonkey. Resultados: Os locais de maior incidência de lesão foram ombros 20,9%, seguidos por lesões na lombar e no quadril, com 17,3% e joelhos 12,9%. Não houve diferenças significativas nas lesões entre ombros, lombar e quadril (p>0,05). No entanto, os ombros apresentaram maior incidência de lesões em relação aos joelhos (p=0,005). O levantamento de peso foi a modalidade que mais gerou lesão na amostra (56,4%; p<0,0001). Lesões leves foram as mais frequentes 50% e significativas em relação às lesões moderadas (36,5%; p=0,04) e graves (13,5%; p <0,0001). Conclusão: O ombro foi a região mais vulnerável a lesões em mulheres que praticam CrossFit, especialmente durante o levantamento de peso.</p>2025-05-10T23:41:04-07:00Copyright (c) 2025 Marcelo Romanovitch Ribas, Vanessa Fagundes Tavares, Ana Caroline Andrade, Felipe Andrade Milani, Alan Leandro Vieira, Danieli Isabel Romanovitch Ribashttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/3011Fotobiomodulação no exercício de alta intensidade de homens saudáveis: efeitos na cinética da absorção de oxigênio/frequência cardíaca e no tempo de exaustão2025-05-24T14:59:46-07:00Alexandre Fenleyalefenley@gmail.comDaniel Sobral Teixeiradrdanielatm@gmail.comIgor Nasserigor_nasser@hotmail.comDiogo Van Baveldiogobavel@gmail.comMaria Carolina Vasconcellos Cunhamcarolcunha@gmail.comRafael Santiago Florianorafaelsantiagofloriano@gmail.comSolange Guizilinis_guizilini@gmail.comMariana Arias Avilam.avila@ufscar.brAna Claudia Rennoacmr_ft@yahoo.com.brMichel Silva Reismsreis@hucff.ufrj.br<p>Introdução e objetivo: A cinética do consumo de oxigênio (VO<sub>2</sub> ) é um método importante para avaliação da resposta oxidativa durante a atividade física. Poucos estudos avaliaram os efeitos agudos da terapia de fotobiomodulação (PBMT) na cinética de captação de oxigênio e na tolerância ao exercício à fadiga (Tlim) de homens saudáveis. Assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos agudos do PBMT nas respostas metabólicas e cardiorrespiratórias durante o exercício físico de alta intensidade em homens saudáveis. Materiais e Métodos: Treze participantes (idade 26 ± 6 anos) foram submetidos a dois testes cardiopulmonares de potência constante (TCCP) (TCPB x placebo-TCPB) utilizando cicloergômetro, utilizando 75% da potência máxima atingida em um teste cardiopulmonar de potência incremental máxima primária. O PBMT (GaAlAs - 808 nm – 100mW – 250 J/cm2) foi aplicado em oito pontos distribuídos na região anterior do quadríceps femoral de ambos os membros (7J de energia por ponto - 56J de energia em cada membro), antes da TCPC . As variáveis avaliadas foram VO<sub>2</sub> pico, cinética do VO<sub>2</sub> (tau e a1), Tlim, tempo de recuperação (1º e 3º minuto) e coeficiente de angulação do componente lento. Resultados: Um aumento significativo no VO<sub>2</sub> pico (PBMT: 41,68 ± 8,8 x placebo-PBMT: 39,17 ± 9,25; p = 0,01) foi encontrado sem efeitos no Tlim. Não houve efeito na cinética do VO2 ou da frequência cardíaca (FC) sob as variáveis de recuperação do exercício. Conclusão: Apesar do aumento do VO<sub>2</sub> pico encontrado, não foram observados efeitos nas respostas cardiorrespiratórias. O PBMT, conforme utilizado no presente estudo, não tem efeito no aumento das respostas aeróbicas ao exercício de alta intensidade.</p>2025-05-10T23:40:23-07:00Copyright (c) 2025 Alexandre Fenley, Daniel Sobral Teixeira, Igor Nasser, Diogo Van Bavel, Maria Carolina Vasconcellos Cunha, Rafael Santiago Floriano, Solange Guizilini, Mariana Arias Avila, Ana Claudia Renno, Michel Silva Reishttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/3008Protocolo de exercício físico aquático para mulheres saudáveis no terceiro trimestre de gestação: resposta da modulação autonômica cardíaca2025-05-24T14:01:57-07:00Patty Rose da Silva Barcellos Herzogpatty.barcelos@gmail.comEliete Ferreira Pintoelieteferreirapinto@gmail.comDiogo Van Baveldiogobavel@gmail.comAlexandre Fenleyalefenley@gmail.comRenata Tarevnicgestanteehidroginastica@gmail.comJeanine Campanicampani@gmail.comMichel Silva Reismsreis@hucff.ufrj.br<p>Introdução e objetivo: Avaliar a eficácia e a segurança de um protocolo de exercício físico aquático (EFA) por meio da resposta da modulação autonômica cardíaca de gestantes no terceiro trimestre de gestação. Materiais e Métodos: Dez mulheres saudáveis no terceiro trimestre de gestação e sem limitações para a prática de exercício físico foram submetidas a uma sessão de caminhada na piscina por 30 minutos. A intensidade foi mensurada através da escala de Borg (6-20). Por meio de um cardiofrequencímetro, a frequência cardíaca (FC) e sua variabilidade (VFC) foram mensuradas, batimento a batimento, em repouso (10 minutos), durante EFA e por 4 minutos na manobra de arritmia sinusal respiratória (M-ASR), nas seguintes condições: i) pré EFA (preEFA) e ii) pós EFA (posEFA). Resultados: Em relação a FC houve um aumento significativo durante o exercício aquático (104,87±15,43) quando comparado as condições preEFA (87,19±10,69) e posEFA (84,34±10,75). Adicionalmente, os intervalos R-R durante o exercício físico (605,15±94,69) apresentaram diminuição significativa quando comparado com os momentos preEFA e posEFA. Por outro lado, os índices da VFC e da M-ASR não revelaram mudanças antes e após o protocolo de EFA. Conclusão: O exercício físico aquático proposto foi eficaz e seguro em induzir respostas metabólicas factíveis para a melhora da aptidão cardiorrespiratória de gestantes no terceiro trimestre de gestação.</p>2025-05-10T23:38:00-07:00Copyright (c) 2025 Patty Rose da Silva Barcellos Herzog, Eliete Ferreira Pinto, Diogo Van Bavel, Alexandre Fenley, Renata Tarevnic, Jeanine Campani, Michel Silva Reishttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/3007Idade, antropometria, alcance de bloqueio e ataque de atletas de voleibol sub-19 nas diferentes colocações no campeonato mundial masculino2025-05-24T13:43:26-07:00Pedro Schonspedroschons@hotmail.comArtur Avelino Birk Preisslerartur.preissler@ufrgs.brVictor Hugo Szortyka Osesszortyka95@gmail.comGuilherme Pereira Berrielguilhermeberriel@hotmail.comGuilherme Droescher de Vargasguilhermedevargas@gmail.comLucas Moraes Kleinlucasklein0910@hotmail.comFelipe de Lima Ribeirofelipelimrib@hotmail.comGianluca de Leone Caetanogianluca.caetano@ufrgs.brGiovanni Rimolo Brito giovannibrito91@gmail.comJonas Casagranda Zanella jonaszanella@gmail.comRochelle Rocha Costarochellerochacosta@msn.comLuiz Fernando Martins Kruelluiz.kruel@ufrgs.br<p>Não está claro quais variáveis podem desempenhar um papel fundamental na performance e no sucesso no voleibol masculino sub-19. Assim, o objetivo do estudo foi comparar a idade, a antropometria e o alcance de bloqueio e de ataque de atletas de voleibol sub-19 de diferentes colocações no campeonato mundial. A amostra foi composta por 1619 atletas. Os dados foram obtidos no site da Federação Internacional de Voleibol, referentes a sete campeonatos mundiais (2007, 2009, 2011, 2013, 2015, 2017 e 2019). As equipes foram agrupadas conforme a colocação no campeonato (1ª - 4ª colocação (414 jogadores), 5ª - 8ª colocação (413 jogadores), 9ª - 12ª colocação (411 jogadores) e 13ª - 16ª colocação (381 jogadores). As variáveis analisadas foram: idade cronológica, massa corporal, estatura, alcance de bloqueio e alcance de ataque. Para a análise estatística, foi utilizado o teste de ANOVA one-way com nível de significância de α≤0,05. A idade não foi diferente entre os grupos (p=0,51). A massa corporal, estatura, alcance de bloqueio e alcance de ataque apresentaram diferenças significativas entre os grupos (p≤0,05), sendo que os maiores valores foram obtidos pelos primeiros colocados. Equipes com atletas com maior massa corporal, com maior estatura e com maiores alcances de bloqueio e ataque apresentam maior sucesso no voleibol sub-19. Por outro lado, a idade dos atletas não se mostrou decisiva para o bom desempenho da equipe.</p>2025-05-10T23:36:25-07:00Copyright (c) 2025 Pedro Schons, Artur Avelino Birk Preissler, Victor Hugo Szortyka Oses, Guilherme Pereira Berriel, Guilherme Droescher de Vargas, Lucas Moraes Klein, Felipe de Lima Ribeiro, Gianluca de Leone Caetano, Giovanni Rimolo Brito , Jonas Casagranda Zanella , Rochelle Rocha Costa, Luiz Fernando Martins Kruelhttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/3003Análise da velocidade e aceleração em diferentes distâncias entre posições de jovens jogadoras de futebol feminino2025-05-24T13:27:51-07:00Rafaela Wolfrafaelawolf52@gmail.comGuilherme Droescher de Vargasguilhermedevargas@gmail.comArtur Avelino Birk Preisslerartur.preissler@ufrgs.brPedro Schonspedroschons@hotmail.comLucas Moraes Kleinlucasklein0910@hotmail.comRogério da Cunha Voser rogerio.voser@ufrgs.brLuiz Fernando Martins Kruelkruel@esef.ufrgs.br<p>A velocidade e a aceleração são fatores cruciais no desempenho do futebol, já que a capacidade de executar ações de alta intensidade está diretamente relacionada ao rendimento durante os jogos. Além disso, jogadoras de diferentes posições podem necessitar de desempenhos diferenciados em atividades de alta intensidade. O objetivo deste estudo foi analisar o comportamento da velocidade e aceleração em sprints entre jovens jogadoras de diferentes posições de categorias de base de equipes profissionais de futebol feminino. Participaram do estudo 54 atletas (17,12 ± 1,10 anos; 1,65 ± 0,06 m; 59,92 ± 6,62 kg) das categorias sub-16 e sub-18, que realizaram 3 sprints de 20 metros, sendo utilizado o menor tempo de execução para análise. Foram comparadas a velocidade acumulada (0-5m, 0-10m, 0-15m, 0-20m), a velocidade média em cada trecho (0-5m, 5-10m, 10-15m, 15-20m), a aceleração, bem como a velocidade e aceleração médias entre jogadoras ofensivas (atacantes, meio-campistas e volantes) e defensivas (zagueiras e laterais). As jogadoras ofensivas apresentaram maiores valores de velocidade acumulada em todos os trechos (p<0,05), além de maior velocidade média no trecho de 0-5m (p<0,05). Na aceleração, as ofensivas superaram as defensivas apenas no trecho inicial (0-5m) (p<0,05). Tanto na velocidade média quanto na aceleração média, as ofensivas demonstraram desempenho superior (p<0,05). Em conclusão, as jogadoras ofensivas de categorias de base foram mais rápidas que as defensivas na velocidade acumulada, na velocidade média nos trechos iniciais e finais, e na aceleração no trecho inicial, além de apresentarem melhores médias de velocidade e aceleração.</p>2025-05-10T23:35:42-07:00Copyright (c) 2025 Rafaela Wolf, Guilherme Droescher de Vargas, Artur Avelino Birk Preissler, Pedro Schons, Lucas Moraes Klein, Rogério da Cunha Voser , Luiz Fernando Martins Kruelhttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/3000Efeito agudo de protocolos intermitentes e contínuos de alta intensidade com eficiência de tempo no desempenho do meio agachamento2025-05-24T13:11:04-07:00Gabriela Barreto Davidgabrielabdavid@hotmail.comCristine Lima Albertontinialberton@yahoo.com.brEurico Nestor Wilhelmeuricowilhelm@gmail.comCauê Garcia Gautériocauegauterio@hotmail.comLuana Siqueira Andradeandradelu94@gmail.comStephanie Santana Pintotetisantana@yahoo.com.br<p>Objetivo: Analisar o efeito agudo de um protocolo curto de treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) ou de um protocolo longo de corrida contínua de alta intensidade sobre o desempenho subsequente de exercícios de força em mulheres jovens. Materiais e Métodos: Quinze mulheres saudáveis fisicamente ativas (24±5 anos) realizaram três sessões experimentais randomizadas, com um período de descanso de 48 horas entre elas. As participantes realizaram três séries de meio agachamento a 80% de uma repetição máxima até a falha voluntária, precedidas por a) um protocolo HIIT (8 sprints de 40s na velocidade correspondente ao consumo máximo de oxigênio); b) um protocolo contínuo de 20 minutos (na frequência cardíaca correspondente ao segundo limiar ventilatório); ou c) uma condição de controle sem exercício de corrida prévio. O número máximo de repetições do meio agachamento foi registrado e os resultados foram analisados por análise de variância com medidas repetidas e teste post-hoc de Bonferroni. Resultados: Em comparação com o controle, uma redução progressiva no número de repetições do meio agachamento foi observada em todo o protocolo HIIT (p<0,001). A redução no número de repetições no protocolo contínuo foi observada apenas na primeira e segunda séries (p=0,037). O volume total foi maior no protocolo controle (26,0±8,4 repetições) comparado aos protocolos contínuo (19,7±7,1 repetições) e HIIT (17,7±6,6 repetições) (p<0,001). Conclusão: A corrida contínua ou intervalada de alta intensidade antes do treino de força pode comprometer o desempenho do meio agachamento com a mesma carga, sugerindo que ambas afetam a qualidade do exercício subsequente dos membros inferiores.</p>2025-05-10T23:35:07-07:00Copyright (c) 2025 Gabriela Barreto David, Cristine Lima Alberton, Eurico Nestor Wilhelm, Cauê Garcia Gautério, Luana Siqueira Andrade, Stephanie Santana Pintohttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2999A perspectiva dos casos de doping sanguíneo no esporte de elite na última década2025-05-24T13:00:37-07:00Rajane de Almeida Cassianoraajalmeida@gmail.comHeber Oliveira Cardoso Filhohebercontato31@gmail.comIasmin Aparecida de Oliveira Ramos da Silvaiasmindeoliveira@gmail.comMatheus Lopes Fonsecafonseca.matheus@estudante.ufjf.brRebecca Louise de Oliveirabecclouise3@gmail.comLeonardo Olier de Souza Monteiromonteiroleonardo333@gmail.comAnderson Meirelesmeireles726@gmail.comGéssyca Tolomeu de Oliveiragessyca.t.oliveira@gmail.com<p>O doping sanguíneo é uma prática que envolve a manipulação de componentes sanguíneos usando substâncias como eritropoietina e transfusões de sangue. Tanto a eritropoietina quanto as transfusões aumentam a capacidade de transporte de oxigênio ao elevar a concentração de hemoglobina, potencialmente melhorando o consumo máximo de oxigênio. Este estudo tem como objetivo identificar a prevalência do doping sanguíneo entre atletas sancionados pela Agência Mundial Antidoping nos últimos 10 anos, comparando entre gêneros e modalidades esportivas. Um total de 114 casos de doping sanguíneo foi registrado. O uso de eritropoietina (105 casos) foi observado em 84,8% dos atletas masculinos e 15,2% das atletas femininas. Para transfusões de sangue (9 casos), 55,6% dos casos ocorreram entre atletas masculinos e 44,4% entre atletas femininas. Em termos de modalidades esportivas, o ciclismo destacou-se como o esporte com o maior número de casos (56,1%), seguido pelo atletismo (15,8%). O teste qui-quadrado revelou uma associação significativa entre gênero e tipo de substância usada (χ² = 4,888, df = 1, p = 0,027), com um coeficiente Phi indicando uma associação nominal moderada (ϕ = -0,207). O odds ratio indica que atletas femininas têm uma probabilidade significativamente menor de usar doping sanguíneo em comparação com atletas masculinos (OR = 0,225, IC 95%: 0,054-0,928). Conclui-se que há uma disparidade significativa no doping sanguíneo entre atletas, com maior prevalência de casos entre atletas masculinos. Em termos de modalidade esportiva, o ciclismo emergiu como o esporte com maior incidência de casos de doping sanguíneo.</p>2025-05-10T23:34:08-07:00Copyright (c) 2025 Rajane de Almeida Cassiano, Heber Oliveira Cardoso Filho, Iasmin Aparecida de Oliveira Ramos da Silva, Matheus Lopes Fonseca, Rebecca Louise de Oliveira, Leonardo Olier de Souza Monteiro, Anderson Meireles, Géssyca Tolomeu de Oliveirahttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2997Variação da frequência cardíaca em atletas profissionais de futsal em diferentes tipos de treinamento2025-05-24T12:37:29-07:00Matheo Renato Marcante dos Santos matheo.marcante@hotmail.comBen Hur Soaresbenhur@upf.brGabriel Galelliprofessorgalelli1997@gmail.comSérgio Adriano Gomessergio.gomes@ceub.edu.brGabriela Orsatto Soares gabrielaorsattosoares@gmail.com<p>O futsal é uma modalidade com características de dinamicidade, esforços intensos e intermitentes. O objetivo deste estudo, foi mensurar o efeito da carga externa (diferentes tipos de treinamentos) sobre a carga interna (Frequência Cardíaca (FC). Fizeram parte desse estudo 15 atletas (30,2±5,12 anos), estatura (1,78±0,06 m), peso corporal (77,17±8,76 Kg) e percentual de gordura (12,01±1,63%), de uma equipe do RS com alto teor competitivo. Para mensurar a FC utilizou-se frequencímetros da marca POLAR, modelo H9. Os atletas foram avaliados em 420 sessões de treinamento (ST) durante a temporada 2023. Os resultados revelam uma prevalência de maior tempo da ST em FC em relação a FCM, nas zonas 5 (90 a 100%), 4 (80 a 89%) e 3 (70 a 79%). Esses achados evidenciam a variabilidade da intensidade nas ST, que está intimamente relacionada com as características e demandas desta modalidade. Concluímos que a verificação da intensidade de treinamento através do monitoramento da FC, é uma ferramenta adequada para o controle da carga das ST desta modalidade. Para além disso, para que haja adaptações crônicas decorrentes do treinamento, a necessidade de que as intensidades sejam diferentes nas ST de um microciclo face aos objetivos a serem alcançados. Por fim, destacamos a importância da mensuração da FC, para o controle das cargas de treino utilizando essas métricas de carga interna, como parâmetro para controlar os tempos de intervalos (pausa) entre os esforços (tarefas de treino) com o objetivo de maximizar o desempenho esportivo dos atletas durante os períodos de preparação e competição.</p>2025-05-10T23:30:41-07:00Copyright (c) 2025 Matheo Renato Marcante dos Santos , Ben Hur Soares, Gabriel Galelli, Sérgio Adriano Gomes, Gabriela Orsatto Soares https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2996Efeitos de um programa de aquecimento sobre variáveis musculoesqueléticas em jogadoras de futsal feminino2025-05-23T17:16:09-07:00Giovana Santos Alvesgiovanaalves.aluno@unipampa.edu.brLetícia Martins de Oliveiraleticiamartins.aluno@unipampa.edu.brSimone Laraslarafisio@yahoo.com.brLilian Pinto Teixeiralipt19@yahoo.com.br<p>A presente pesquisa teve como objetivo avaliar os efeitos de um programa de aquecimento sobre variáveis musculoesqueléticas em jogadoras de futsal feminino. Esse estudo quase-experimental incluiu uma amostra formada por jogadoras de futsal, pertencentes a uma equipe de futsal feminino situada em um município no interior do Rio Grande do Sul, Brasil. As jogadoras foram avaliadas pré e pós-intervenção por meio dos seguintes testes: Teste de potência Side hop (avaliação da potência muscular de membros inferiores); Teste de Lunge (avaliação da amplitude de movimento de dorsiflexão do tornozelo); Teste de rigidez do quadril (avaliação da amplitude de movimento de rotação interna do quadril) e Teste de equilíbrio Y Balance (avaliação do equilíbrio dinâmico). O programa de aquecimento ocorreu por 20 semanas, duas sessões semanais, realizado antes do treinamento regular da equipe, incluindo exercícios de mobilidade e estabilidade articular, equilíbrio e trabalho de flexibilidade. Evidenciamos que a mobilidade de tornozelo aumentou bilateralmente pós-intervenção (direito= 7,02±3,18cm para 11,61±2,94cm, p<0,01; esquerdo= 7,23±2,80cm para 11,64±2,68cm, p<0,01), assim como a mobilidade de quadril (direito= 25,69±7,37º para 39,92±8,94º, p<0,01; esquerdo= 31,23±7,77º para 41,30±8,62º, p<0,01). Entretanto, a potência muscular não sofreu modificações após a intervenção (direito= 8,52±3,89s para 9,48±0,90s, p=0,39; esquerdo= 8,21±3,71s para 9,27±0,98s; p=0,35), assim como o equilíbrio corporal (direito= 90,08±13,62% para 85,74±1018%, p=0,08; esquerdo= 87,51±8,46 para 87,13±7,19, p=0,80). Com base nesses achados, evidenciamos a relevância da inserção de programas de aquecimento com essa modalidade, a fim de reduzir o risco do desenvolvimento de lesões.</p>2025-05-10T23:29:20-07:00Copyright (c) 2025 Giovana Santos Alves, Letícia Martins de Oliveira, Simone Lara, Lilian Pinto Teixeirahttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2995Prevalência e fatores associados aos distúrbios do sono em pessoas idosas: um estudo transversal2025-05-23T08:29:28-07:00Adriano Almeida Souzaalmeidaef@outlook.comSabrina da Silva Cairessabrinacairesfisio@gmail.comPaulo da Fonseca Valença Netopaulo.neto@saude.gov.brClaudio Bispo de Almeidacbalmeida@uneb.brÍcaro José Santos Ribeiroicaro.ribeiro@ymail.comLucas dos Santoslucas.ds@unitins.brCezar Augusto Casotticacasotti@uesb.edu.br<p>Introdução: O envelhecimento humano é marcado por alterações morfológicas, psicológicas e comportamentais. Tais modificações podem propiciar distúrbios do sono e implicações à qualidade de vida das pessoas idosas. Objetivo: Analisar a prevalência e os fatores associados aos distúrbios do sono em pessoas idosas residentes em um município de pequeno porte do Nordeste do Brasil. Materiais e métodos: Trata-se de uma pesquisa epidemiológica, com delineamento transversal, conduzida com 232 pessoas idosas (58,60% mulheres) de Aiquara, Bahia-BA, Brasil. As variáveis independentes foram aspectos socioeconômicos, comportamentais e relacionados às condições de saúde; enquanto a dependente (desfecho) foram os distúrbios do sono (sim ou não). Nas análises inferenciais, adotou-se o teste Qui-quadrado de Pearson (X<sup>2</sup>) para a construção de modelos brutos e a Regressão de Poisson (modelo ajustado), pela qual foram calculadas as Razões de Prevalência (RP) e seus respectivos Intervalos de Confiança (IC) de 95% (α = 5%). Resultados: Dentre os participantes, verificou-se prevalência de distúrbios do sono na ordem de 24,60% (homens: 15,16%; mulheres: 30,09%). Além do mais, observou-se maior probabilidade para o referido desfecho nas mulheres (RP: 2,03; IC95%: 1,20-3,44); nas pessoas idosas insuficientemente ativas (RP: 1,79; IC95%: 1,08-2,97); entre as que referiram dores na coluna (RP: 1,14; IC95%: 1,14-3,30); e naquelas que apresentaram sintomas depressivos (RP: 1,68; IC95%: 1,06-2,66). Conclusão: As evidências averiguadas mostraram elevada prevalência de distúrbios do sono na população idosa de Aiquara-BA; e os fatores positivamente associados ao desfecho foram: sexo feminino, atividade física insuficiente, dores na coluna e sintomas depressivos.</p>2025-05-10T23:28:37-07:00Copyright (c) 2025 Adriano Almeida Souza, Sabrina da Silva Caires, Paulo da Fonseca Valença Neto, Claudio Bispo de Almeida, Ícaro José Santos Ribeiro, Lucas dos Santos, Cezar Augusto Casottihttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2993Efeitos crônicos do treinamento de força com pesos livres versus máquinas na composição corporal e na aptidão muscular de adultos2025-05-23T07:52:41-07:00Leila Monique Cordeiroleilamoniquepersonal@gmail.comPamela Roberta Gomes Gonellipamerense@gmail.comCharles Ricardo Lopescharles_ricardo@hotmail.comMarcelo de Castro Cesarmaccesar@ufscar.br<p>O objetivo deste estudo foi comparar efeitos crônicos do treinamento de força realizado com pesos livres versus máquinas na composição corporal e na aptidão muscular de adultos. Participaram 16 mulheres e sete homens, idade 22 a 59 anos, recreacionalmente treinados em força, divididos em: grupo com 10 voluntários que realizaram treinamento com pesos livres (GPL) e grupo com 13 voluntários que realizaram o treinamento em máquinas (GM). Os voluntários foram submetidos a medidas antropométricas e testes de aptidão muscular, antes e após período de intervenção. Os dois grupos foram submetidos a intervenção de duas sessões semanais de treinamento de força durante 12 semanas, usando dez exercícios, três séries de 10 a 12 repetições. Na comparação intragrupos da composição corporal, pré e pós-intervenção, não houve diferença significante na massa corporal, e foram encontrados diminuição no percentual de gordura e na gordura corporal, aumento de massa magra, nos dois grupos. Na comparação intragrupos na aptidão muscular, pré e pós-intervenção, foram observados aumento do número de repetições nos testes de sentar e levantar da cadeira em 30 segundos e de flexões de braços, nos dois grupos. Na comparação das mudanças absolutas das variáveis dependentes, pós - pré-intervenção, entre grupos não houve diferenças significantes. Concluiu-se que os treinamentos com pesos livres e nas máquinas proporcionaram melhoria de forma semelhante, na composição corporal e na aptidão muscular dos voluntários.</p>2025-05-10T23:27:34-07:00Copyright (c) 2025 Leila Monique Cordeiro, Pamela Roberta Gomes Gonelli, Charles Ricardo Lopes, Marcelo de Castro Cesarhttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2992Respostas cardiovasculares agudas ao exercício isométrico de preensão manual utilizando dois protocolos de execução2025-05-23T07:25:05-07:00Beatriz Rodrigues da Cunha Alcântarabeatriz.alcantara@aluno.imepac.edu.brBruno Borges Garciabruno.garcia@aluno.imepac.edu.brJoão Pedro Martins Teixeira Limajoao.lima@aluno.imepac.edu.brLuis Fernando Tadeu de Assunçãoluis.assuncao@aluno.imepac.edu.brThiago Dutra de Miranda e Silvathiago.silva@aluno.imepac.edu.brAlexandre Gonçalvesalexandre.goncalves@imepac.edu.brLeandro Teixeira Paranhos Lopesleandro.paranhos@imepac.edu.brHugo Ribeiro Zanettihugo.zanetti@hotmail.com<p>Objetivo: analisar as respostas cardiovasculares agudas ao exercício isométrico de preensão manual (EIPM) com dois diferentes protocolos de execução. Materiais e métodos: Foram incluídos voluntários hipertensos medicados que foram submetidos à dois protocolos de execução de EIPM. O método contínuo (MC) consistiu na realização de quatro séries de 2 minutos de contração isométrica contínua com 30% da contração isométrica voluntária máxima, com dois minutos de intervalo entre as séries. O método fracionado (MF) consistiu no mesmo protocolo porém o voluntário durante a série realizava um minuto de contração, descansava 20 segundos e mais um minuto de contração, finalizando a série. A pressão arterial sistólica (PAS) e frequência cardíaca (FC) foram mensuradas antes e ao final de cada série. O teste de Shapiro-Wilk verificou a normalidade dos dados. Foi utilizado a análise de variância para analisar as diferenças entre as séries do mesmo protocolo e comparar as séries entre os métodos, tendo significância quando p<0,05. Resultados: Foram recrutados dez voluntários. Foi observado que ambos protocolos aumentaram a resposta cardiovascular em comparação ao repouso (p<0,05). O MC apresentou maiores valores de PAS, FC e duplo-produto na 3ª e 4ª séries em comparação ao MF (p<0,05). Conclusão: O MF gerou menor demanda cardiovascular sugerindo que esse método é útil para a prescrição do EIPM para pessoas hipertensas.</p>2025-05-10T23:26:18-07:00Copyright (c) 2025 Beatriz Rodrigues da Cunha Alcântara, Bruno Borges Garcia, João Pedro Martins Teixeira Lima, Luis Fernando Tadeu de Assunção, Thiago Dutra de Miranda e Silva, Alexandre Gonçalves, Leandro Teixeira Paranhos Lopes, Hugo Ribeiro Zanettihttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2990Equações de previsão para a distância percorrida no teste de marcha incremental shuttle e no teste shuttle modificado em crianças e adolescentes2025-03-30T14:13:05-07:00Bruno Alvarenga Soaresbrunoalvarengasoares@outlook.comFernanda Cordoba Lanzalanzafe@gmail.com<p>Objetivo: Realizar revisão narrativa sobre equações de predição para a distância percorrida no Incremental Shuttle Walking Test (ISWT) e Modified Shuttle Test (MST) em crianças e adolescentes saudáveis e da metodologia utilizada para realização do teste. Materiais e métodos: Revisão narrativa da literatura realizada nos bancos de dados MEDLINE (US National Library of Medicine), SciELO (Scientific Eletronic Library Online), EMBASE, CINAHL (Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature), Scopus, PEDro (Physiotherapy Evidence Database) and The Cochrane Library, com período de publicação dos estudos de janeiro de 2000 a maio de 2024. Termos utilizados: shuttle test, reference values, normative values, reference equation, healthy children, healthy adolescents, distance. Foi permitido busca na literatura cinza. Resultados: Três estudos propuseram valores de referência ou equações de predição para a distância percorrida no ISWT ou MST em crianças e adolescentes saudáveis. As variáveis preditoras utilizadas nas equações em todos os estudos foram sexo, idade e IMC. Em todos os estudos, meninos apresentaram distância percorrida maior que as meninas. Os valores de r<sup>2</sup> descritos foram entre 0,48 a 0,54, e todas equações realizadas em centro único com amostra variando entre 108 a 180 participantes. Conclusão: Existem equações disponíveis para ISWT e sua versão modificada, entretanto valores de R2 são relativamente baixos e a amostra com pouca representatividade da população.</p>2025-03-13T00:13:35-07:00Copyright (c) 2025 Bruno Alvarenga Soares, Fernanda Cordoba Lanzahttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2984Doenças crônico-degenerativas e envelhecimento: Interação entre obesidade, imunossenescência e exercício físico2025-03-30T13:31:15-07:00Wallace Machado Magalhães de Souzawallacemachadopersonal@gmail.comAline da Silva Barbosa Ferreiraalineferreiranutricionista@gmail.com<p>Doenças crônico-degenerativas (DCD) configuram a principal causa de mortalidade em todo mundo, em destaque para as doenças cardiovasculares (DCV) e Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Existe uma forte relação entre DCD, obesidade, principalmente quando ocorre um acúmulo de gordura na região abdominal, e imunossenescência, onde a produção persistente e não resolutiva de citocinas pró-inflamatórias, principalmente interleucina-1 (IL-1), interleucina-6 (IL-6) e fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), leva a um estado de inflamação crônica de baixo grau, promovendo danos funcionais e histológicos em diversos tecidos. Este processo inflamatório leva ao surgimento de doenças metabólicas, neurodegenerativas e neoplasias, além das DCV. Entre as principais estratégias não-farmacológicas para o tratamento de DCD estão o controle nutricional e o exercício físico. Desta forma, o objetivo deste artigo foi realizar uma revisão narrativa sobre a relação de obesidade, imunossenescência e exercício físico. O exercício físico é capaz de promover diversas adaptações favoráveis para a prevenção e controle de DCD, através da produção de miocinas e fatores de regulação metabólica, como a PGC1α e fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF), promovendo redução do estado inflamatório e menor incidência de DCD.</p>2025-03-13T00:12:30-07:00Copyright (c) 2025 Wallace Machado Magalhães de Souza, Aline da Silva Barbosa Ferreirahttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2983Suplementação de nitrato e desempenho esportivo: uma revisão narrativa2025-03-30T13:23:24-07:00Isabela Cristina Pimenta Amancioisabellacpamancio@gmail.comIsabela Antonucci Pimenta Diasisabelaantonucci21@gmail.comElizandra Milagre CoutoElizandra.couto@ufla.brWilson César de Abreuwilson@dnu.ufla.br<p>Esta revisão narrativa investiga o impacto da suplementação de nitrato no desempenho físico em exercícios de endurance, intermitentes e de força. O nitrato, ingerido através do suco de beterraba, tem mostrado potenciais benefícios ergogênicos, incluindo aumento da vasodilatação, eficiência mitocondrial e contratilidade muscular. Estudos indicam que a suplementação de nitrato pode melhorar o desempenho em testes contrarrelógio, na produção de potência e reduzir o custo de oxigênio em exercícios de resistência. Para exercícios intermitentes e de força, os achados sugerem aumento das repetições, do peso total levantado e redução da fadiga muscular. No entanto, a variabilidade nos desenhos dos estudos, características dos participantes, protocolos de suplementação e modalidades de exercício contribuem para resultados mistos. Adicionalmente, muitos estudos sofrem com tamanhos de amostra pequenos e durações curtas, limitando a capacidade de tirar conclusões definitivas sobre os efeitos a longo prazo e a segurança. Efeitos placebo e variabilidade individual complicam ainda mais a interpretação dos resultados. Embora alguns estudos sugiram melhorias claras no desempenho, os mecanismos precisos permanecem incertos. Além disso, a maioria das pesquisas envolve predominantemente participantes masculinos, destacando a necessidade de estudos com atletas femininas. Pesquisas futuras devem focar na padronização dos protocolos, aumento dos tamanhos de amostra e exploração de estratégias de suplementação personalizadas. Em geral, a suplementação de nitrato através do suco de beterraba apresenta uma abordagem promissora e baseada em evidências para melhorar diversos aspectos do desempenho atlético, mas são necessárias investigações adicionais.</p>2025-03-13T00:11:51-07:00Copyright (c) 2025 Isabela Cristina Pimenta Amancio, Isabela Antonucci Pimenta Dias, Elizandra Milagre Couto, Wilson César de Abreuhttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2985Avaliação da funcionalidade e qualidade de vida em indivíduos com osteatrose de Joelho2025-03-31T15:36:36-07:00Flávio Rogério de Sousa Moraisflavyorogerio@hotmail.comPaulo Roberto Milanez Oliveira Juniorpaulomilanezjr@hotmail.comEmanuelle Paiva de Vasconcelos Dantasemanuellepaiva@yahoo.com.brDionis de Castro Dutra Machadodionis@ufpi.edu.brDavi Leal Sousapaulomilanezjr@hotmail.comMarcos Ryan Carneiro de Melomarcosryan201712@gmail.comCamila Beatriz de Sousa Mouramoura.camilabeatriz@gmail.comLuane Thaise Assunção de Freitaspaulomilanezjr@hotmail.comCarlos Eduardo Nunes Vieiracadu.nunes11@hotmail.comDiego Rodrigues Pessoapaulomilanezjr@hotmail.com<p>Objetivo: Avaliar a funcionalidade e a qualidade de vida em indivíduos diagnosticados com OA de joelho. Materiais e métodos: Estudo transversal, descritivo e observacional, aprovado pelo CEP do Centro Universitário UNINOVAFAPI, com registo nº 3.042.770/2018. Realizado no setor de Fisioterapia da UBS Leopoldo José de Oliveira, na cidade de São Francisco do Maranhão – MA. Amostra contemplou 20 indivíduos, de ambos os sexos, com diagnóstico clínico de OA de joelho. A seleção dos voluntários ocorreu após a realização de ficha de avaliação constando identificação, anamnese, EVA, Questionário WOMAC e SF-36. Resultados: Após processamento de dados, amostra final de 17 indivíduos, ambos os gêneros, predominância do sexo feminino (82,35%), faixa etária 62,11 ±9,14 anos. Destes, 82,35% acometimento bilateralmente, 11,77% unilateralmente à esquerda, e 5,88% à direita. Com relação ao quadro álgico, escore de 6,23 ±1,83. Questionário de WOMAC: dor – 42,05 ±14,9; rigidez - 29,41 ±28,27; funcionalidade – 43,93±16,09, e, no global 40,88 ±14,84. Questionário SF-36: Vitalidade (45,88 ±20,48), Aspectos Sociais (76,47 ±27,2), Limitação por Aspectos Emocionais (41,17 ±46,44) e Saúde Mental (63,52 ±24,44). Conclusão: No presente estudo, pode-se concluir que a amostra é composta por idosos com diagnóstico clínico de OA de joelho, predominantemente do sexo feminino, e com acometimento bilateral em sua maioria. No quesito capacidade funcional, todos apresentam um grau de dificuldade em realizar algum tipo de atividade de acordo com escore demonstrado.</p>2025-03-13T00:10:40-07:00Copyright (c) 2025 Flávio Rogério de Sousa Morais, Paulo Roberto Milanez Oliveira Junior, Emanuelle Paiva de Vasconcelos Dantas, Dionis de Castro Dutra Machado, Davi Leal Sousa, Marcos Ryan Carneiro de Melo, Camila Beatriz de Sousa Moura, Luane Thaise Assunção de Freitas, Carlos Eduardo Nunes Vieira, Diego Rodrigues Pessoahttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2982Correlação entre a altura de saltos verticais, desempenho de sprint e mudança de direção em jogadoras profissionais de futebol feminino2025-03-31T15:21:11-07:00Artur Avelino Birk Preisslerartur.preissler@ufrgs.brPedro Schonspedroschons@hotmail.comFelipe de Lima Ribeiro felipelimrib@hotmail.comLucas Moraes Kleinlucasklein0910@hotmail.comLuiz Fernando Martins Kruel kruel@esef.ufrgs.br<p>O futebol feminino profissional exige alta capacidade aeróbia e anaeróbia, além de bom desempenho em sprints, saltos e mudanças de direção (COD). Este estudo teve como objetivo descrever e correlacionar as alturas de saltos verticais (Squat Jump - SJ, Countermovement Jump - CMJ, e Drop Jump - DJ) e os percentuais de utilização entre eles, com o desempenho de sprint (5, 10, 15, 20 e 30 metros) e COD em jogadoras profissionais. A amostra foi composta por 35 jogadoras (24,1 ± 5,51 anos). Dados de saltos SJ, CMJ e DJ, além de sprint e COD, foram coletados durante a pré-temporada e analisados utilizando o coeficiente de correlação produto-momento de Pearson. Observou-se que os saltos SJ, CMJ e DJ apresentaram correlação significativa com as velocidades médias nos sprints de 10, 15, 20 e 30 metros, bem como com o desempenho de COD. No entanto, os percentuais de utilização entre os saltos não demonstraram correlação significativa com os desempenhos físicos avaliados. Este estudo reforça a importância dos saltos verticais como indicadores de desempenho em sprints e mudanças de direção em jogadoras de futebol profissional. No entanto, as velocidades de trecho e os percentuais de utilização de um salto sobre o outro parecem ter uma aplicabilidade prática limitada no futebol feminino, uma vez que não apresentaram correlação significativa com as demais variáveis de desempenho físico analisadas. </p>2025-03-13T00:10:00-07:00Copyright (c) 2025 Artur Avelino Birk Preissler, Pedro Schons, Felipe de Lima Ribeiro , Lucas Moraes Klein, Luiz Fernando Martins Kruel https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2978Efeito agudo da cafeína no desempenho físico e cognitivo de pessoas com doenças neurológicas2025-03-31T14:52:43-07:00Natália Sachettnatal1asache11@gmail.comPatrik Nepomucenonepomucenopatrik@gmail.com<p>Introdução: A cafeína é um importante neuroprotetor e estimulador cerebral, podendo contribuir na prevenção e no retardamento do avanço de doenças neurológicas. Objetivo: Analisar o desempenho físico e cognitivo de pessoas com doenças neurológicas com e sem a ingesta de cafeína. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo piloto do tipo cruzado (crossover), com modalidade de pesquisa experimental, seguindo uma abordagem quantitativa e utilizando o método mono-cego, sendo aplicado os seguintes testes: Timed Up and Go (TUG), Avaliação Cognitiva de Montreal (MoCA), Teste de Caminhada de 6 minutos (TC6m), Prova de Romberg e teste de coordenação. Resultados: Observou-se que a ingestão aguda de cafeína não gera melhora no desempenho físico e cognitivo de pessoas com diagnóstico de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e Doença de Parkinson (DP). Conclusão: Os dados apontam que a ingestão de cafeína pré-exercício não melhora o desempenho físico e cognitivo de pessoas com AVC e DP, considerando o MoCA, testes de equilíbrio e coordenação, TUG e TC6m.</p>2025-03-13T00:08:49-07:00Copyright (c) 2025 Natália Sachett, Patrik Nepomucenohttps://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2976Efeitos da estimulação elétrica neuromuscular sobre a força, composição corporal e funcionalidade de mulheres: uma revisão sistemática2025-03-31T10:31:34-07:00Bruna Piccini Ermelbrunaermel@gmail.comKaren de Lima Pereiraka2guga@hotmail.comCarolina Dertzbocher Feil Pinhocacadfpinho@gmail.comGiovani dos Santos Cunhagiovani.cunha@ufrgs.br<p>Introdução: O envelhecimento causa um declínio progressivo na força muscular, equilíbrio e funcionalidade, aumentando o risco de sarcopenia e impactando negativamente a qualidade de vida, principalmente em mulheres após a menopausa. A estimulação elétrica neuromuscular (EEN) vem sendo utilizada como uma estratégia de intervenção não-farmacológica para o tratamento da sarcopenia. Objetivo: Avaliar os efeitos da EEN isolada ou combinada com treinamento de força (EEN+TF), cinesioterapia (EEN+CT) e subir e descer escadas (EEN+SD) sobre a composição corporal, funcionalidade e força muscular em mulheres. Materiais e Métodos: Revisão sistemática na base de dados PubMed, utilizando os seguintes critérios de elegibilidade: a) população: mulheres; b) tipo de intervenção: EEN de membros inferiores combinada ou isolada; c) tipo de estudo: ensaios clínicos ou ensaios clínicos randomizados; d) artigos contendo avaliações de força e/ou composição corporal e/ou velocidade de marcha e/ou equilíbrio e/ou mobilidade; e) artigos em humanos. Resultados: Seis estudos foram incluídos na revisão (n=171 mulheres) e intervenções que variaram entre 4 e 6 semanas. A EEN isolada ou combinada EEN+TF melhoram a composição corporal, força muscular e parâmetros de funcionalidade. Conclusão: A combinação de EEN+TF emerge como uma estratégia não-farmacológica promissora para mitigar os efeitos deletérios da sarcopenia sobre a força, composição corporal e funcionalidade de mulheres. Contudo, mais estudos são necessários para aprofundar a compreensão dos efeitos da EEN e suas possíveis interações com diferentes tipos de exercícios físicos, especialmente em mulheres sarcopênicas ou com restrições para a prática de exercício físico convencional.</p>2025-03-13T00:06:09-07:00Copyright (c) 2025 Bruna Piccini Ermel, Karen de Lima Pereira, Carolina Dertzbocher Feil Pinho, Giovani dos Santos Cunha