Periodização especí­fica para o voleibol: uma organização do treino com bola e do treino fí­sico

  • Nelson Kautzner Marques Junior Castelo Branco University, Rio de Janeiro-RJ, Brazil
Palavras-chave: Voleibol, Treino, Efeito, Periodização, Esportes

Resumo

O objetivo da revisão foi de explicar com o treinador de voleibol organiza o treino com bola e o treino fí­sico com bola. A periodização especí­fica para o voleibol o treinador organiza o treino com bola com três conteúdos (sequência definida dos fundamentos, esforço dos fundamentos e ní­vel de lesão dos fundamentos). Os conteúdos são interconectados durante a organização do treino e durante a execução da sessão. O treino técnico e o em situação de jogo o treinador tem um subjetivo controle do esforço do voleibol e o treino de jogo isso não ocorre. Então, quando o treinador estruturar e prescrever o treino técnico e o em situação de jogo, ele necessita se preocupar com o objetivo da sessão, com o fundamento exercitado, com o esforço do fundamento e com o ní­vel de lesão do fundamento. O treino em situação de jogo treinador precisa prescrever o exercí­cio apropriado para o modelo de jogo da equipe. Alguns pesquisadores determinaram a força como a capacidade motora condicionante mais importante do esporte porque a melhoria da força causa um incremento na velocidade, na resistência e na flexibilidade. A periodização especí­fica para o voleibol o principal treino é com bola. Então o melhor tipo de treino fí­sico é o treino intermitente de máxima velocidade de Cometti (2001, 2002). Mas o treinador usa os conteúdos interconectados do treino com bola durante a sessão. Em conclusão, a periodização especí­fica para o voleibol o treinador estrutura e prescreve o treino com bola com ou sem treino fí­sico.

Biografia do Autor

Nelson Kautzner Marques Junior, Castelo Branco University, Rio de Janeiro-RJ, Brazil

Mestre em Ciência da Motricidade Humana pela UCB do RJ, Brasil

Referências

-Aagaard, H.; Scavenius, M.; Jorgensen, U. An epidemiological analysis of the injury pattern in indoor and in beach volleyball. Int J Sports Med. Vol. 18. Num. 3. p. 217-21. 1997.

-Afonso, J.; Nikolaidis, P.; Sousa, P.; Mesquita, I. Is empirical research on periodization on trustworthy? A comprehensive review of conceptual and methodological issues. J Sports Sci Med. Vol. 16. Num. 1. p. 27-34. 2017.

-Altini Neto, A.; Pellegrinotti, I.; Montebelo, M. Efeitos de um programa de treinamento neuromuscular sobre o consumo máximo de oxigênio e salto vertical em atletas iniciantes de voleibol. Rev Bras Med Esp. Vol. 12. Num. 1. p. 33-8. 2006.

-American Volleyball Coaches Association. Coaching volleyball. Chicago: Masters Press. 1997.

-Arruda, M.; Hespanhol, J. Fisiologia do voleibol. São Paulo. Phorte. 2008.

-Arruda, M.; Hespanhol, J. (2008). Saltos verticais. São Paulo: Phorte. 2008b.

-Bhairo, N.; Nijsten, M.; van Dalen, K.; Duis, H. Hand injuries in volleyball. Int J Sports Med. Vol. 13. Num. 4. p. 351-54. 1992.

-Carrillo, J.; Tormo, J.; Rábago, J.; Marroyo, J. Análisis notacional de las acciones de juego realizadas por jugadores devoleibol en competición universitaria. SPORT TK: Rev Eur Ci Dep. Vol. 5. Num. 2. p. 113-22. 2016.

-Carvalhal, C. No treino de futebol de rendimento superior. A recuperação é... muitíssimo mais que “recuperar”. Braga: Liminho. 2001.

-Carvalho, H.; Gonçalves, C.; Silva, M. Trabalho de força no período transitório: uma aplicação prática no basquetebol. Rev Horizonte. Vol. 21. Num. 122. p. 23-27. 2006.

-Cometti, G. Los métodos modernos de musculación. 3ª ed. Barcelona: Paidotribo; 2001.

-Cometti, G. La preparación física en el fútbol. Barcelona: Paidotribo; 2002.

-Cometti, G. El entrenamiento de la velocidad. Barcelona: Paidotribo; 2002b.

-Foster, C.; Florhaug, J.; Franklin, J.; Gottschall, L.; Hrovatin, L.; Parker, S.; Doleshal, P.; Dodge, C. A new approach to monitoring exercise training. J Strength Cond Res. Vol. 15. Num. 1. p. 109-15. 2001.

-Garganta, J. Futebol: planeamento e periodização do treino. Rev Horizonte. Vol. 12. Num. -. p. 196-200. 1991.

-Gerberich, S.; Luhmann, S.; Finke, C.; Priest, J.; Beard, B. Analysis of severe injuries associated with volleyball activities. Phys Sportsmed. Vol. 18. Num. 8. p. 75-9. 1987.

-Ghirotto, F.; Padovani, C.; Gonçalves, A. Lesões desportivas: estudo junto aos atletas do XII campeonato mundial masculino de voleibol. Arqu Bras Med. Vol. 68. Num. 5. p. 307-12. 1994.

-Gomes, A. Treinamento desportivo: princípios, meios e métodos. Londrina. Treinamento Desportivo. 1999.

-Gomes, A. Treinamento desportivo: estruturação e periodização. 2ª edição. Porto Alegre. Artmed. 2002.

-Hank, M.; Zahalka, F.; Maly, T. Comparison of spikers distance covered in elite female volleyball. Sport Sci. Vol. 8. Num. 2. p. 102-6. 2015.

-Horta, T.; Bara Filho, M.; Miranda, R.; Coimbra, D.; Werneck, F. Influência dos saltos verticais na percepção da carga interna de treinamento no voleibol. Rev Bras Med Esp. Vol. 23. Num. 5. p. 403-6. 2017.

-Kiely, J. Periodization theory: confronting na inconvenient truth. Sports Med. Vol. 2. Num. 3. p. 108-11. 2018.

-Kraemer, W.; Häkkinen, K. Treinamento de força para o esporte. Porto Alegre, Artmed. 2004.

-Marques Junior, N. Principais lesões no atleta de voleibol. Lecturas: Educ Fís Dep. Vol. 10. Num. 68. p. 1-7. 2004.

-Marques Junior, N. Ensino dos jogos esportivos coletivos: uma revisão sobre o voleibol. Refeld. Vol. 4. Num. 4. p. 186-93. 2009.

-Marques Junior, N. Modelos de periodização para os esportes. Rev Bras Prescr Fisio Exerc. Vol. 5. Num. 26. p. 143-62. 2011.

-Marques Junior, N. Periodização específica para o voleibol: atualizando o conteúdo. Rev Bras Prescr Fisio Exerc. Vol. 8. Num. 47. p. 453-84. 2014.

-Marques Junior, N. Fundamentos praticados pelo central durante o jogo de voleibol. Lecturas: Educ Fís Dep. Vol. 18. Num. 188. p. 1-14. 2014b.

-Marques Junior, N. Mecanismos fisiológicos da fadiga. Rev Bras Prescr Fisio Exerc. Vol. 9. Num. 56. p. 671-720. 2015.

-Marques Junior, N. Escala de prescrição da intensidade subjetiva do esforço do treino (PISE treino): elaboração e aplicação na sessão –parte 2. Rev Observatorio Dep. Vol. 2. Num. 2. p. 52-98. 2016.

-Marques Junior, N. Periodização específica para o voleibol: atualizando o conteúdo da carga de treino. Rev Observatorio Dep. Vol. 3. Num. 4. p. 32-60. 2017.

-Marques Junior, N. Confiabilidade da escala de faces da percepção subjetiva do esforço adaptada de Foster: um estudo no voleibol master. Rev 100-Cs. Vol. 3. Num. 1. p. 29-42. 2017b.

-Marques Junior, N. Confiabilidade da escala de faces da percepção subjetiva da dor muscular do esforço físico do voleibol: um estudo no voleibol master. Rev Bras Prescr Fisio Exerc. Vol. 11. Num. 67. p. 405-15. 2017c.

-Marques Junior, N. Jump test to evaluate the volleyball player. Rev Bras Prescr Fisio Exerc. Vol. 11. Num. 67. p. 504-8. 2017d.

-Marques Junior, N. Specific periodization for the volleyball: a training organization. MOJ Sports Med. Vol. 2. Num. 3. p. 108-11. 2018.

-Marques Junior, N.; Arruda, D.; Nievola Neto, G. Validade e confiabilidade da escala de faces da percepção subjetiva da dor muscular do esforço físico do voleibol: um estudo durante a competição. Rev Observatorio Dep. Vol. 2. Num. 1. p. 26-62. 2016.

-Matveev, L. Fundamentos do treino desportivo. 2ª ed. Lisboa: Horizonte. 1991.

-McGown, C.; Conlee, R.; Sucec, A.; Buono, M.; Tamayo, M.; Phillips, W. Gold medal volleyball: the training program and physiological profile of the 1984 Olympic champions. Res Q Exerc Sports. Vol. 61. Num. 2. p. 196-200. 1990.

-Moreno, J.; Afonso, J.; Mesquita, I.; Ureña, A. Dynamics between playing activities and rest time in high-level men`s volleyball. Int J Perf Analysis Sport. Vol. 16. Num. 1. p. 317-31. 2016.

-Olmedo, J.; Pueo, B.; Tomás, A.; Mira, J.; Turpin, J. Physiological works areas in profesional beach volleyball: a case study. Retos. Vol. -. Num. 31. p. 94-7. 2017.

-Padilla, J.; Marques Junior, N.; Lozada, J. Análisis del tempo del rally y de la pausa en el voleibol. Arrancada. Vol. 18. Num. 33. p. 38-49. 2018.

-Pastore, J.; Ferreira, A.; Costa, F.; João, P. Impulsion vertical characterization in game action of blockers and defenders in sex role in the Circuit World Beach Volleyball 2014. Int J New Technol Res. Vol. 2. Num. 8. p. 24-7. 2016.

-Rigolin da Silva, L.; Franchini, E.; Kiss, M.; Böhme, M.; Matsushigue, K.; Uezu, R.; Massa, M. Evolução da altura de salto, da potência anaeróbia e da capacidade anaeróbia em jogadores de voleibol de alto nível. Rev Bras Ci Esp. Vol. 26. Num. 1. p. 99-109. 2004.

-Rose Junior, D.; Silva, T. As modalidades esportivas coletivas (MEC): história e caracterização. In. Rose Junior, D. (Org.). Modalidades esportivas coletivas. Rio de Janeiro: Guanabara. 2006. p. 1-23.

-Simões, R.; Salles, G.; Gonelli, P.; Leite, G.; Dias, R.; Cavaglieri, C.; Pellegrinotti, I.; Borin, J.; Verlengia, R.; Alves, S.; Cesar, M. Efeitos do treinamento neuromuscular na aptidão cardiorrespiratória e composição corporal de atletas de voleibol do sexo feminino. Rev Bras Med Esp. Vol. 15. Num. 4. p. 295-8. 2009.

-Stankovic, M.; Peric, D.; Llamas, G.; Escudero, M. Effects of tested rules on work-rest time in volleyball. Motr. Vol. 13. Num. 3. p. 13-21. 2017.

-Tadiello, F.; De Rose, G. Epidemiologia das lesões nas modalidades esportivas coletivas. In. De Rose Junior, G. (Org.). Modalidades esportivas coletivas. Rio de Janeiro: Guanabara. 2006. p. 87-9.

-Tschiene, P. As novas teorias de planeamento de treino. Rev Atletismo. Vol. -. Num. 122. p. 28-9. 1992.

-Tubino, M.; Moreira, S. Metodologia científica do treinamento desportivo. 13ª edição. Rio de Janeiro. Shape. 2003.

-Verkhoshanski, Y. Preparação de força especial. Rio de Janeiro. GPS. 1995.

-Verkhoshanski, Y. Treinamento desportivo: teoria e metodologia. Porto Alegre. Artmed. 2001.

-Watkins, J.; Green, B. Volleyball injuries: a survey of injuries of Scottish National League male players. Br J Sports Med. Vol. 26. Num. 2. p. 135-7. 1992.

-Zakharov, A. Ciência do treinamento desportivo. Rio de Janeiro. GPS. 1992.

Publicado
2019-05-06
Como Citar
Marques Junior, N. K. (2019). Periodização especí­fica para o voleibol: uma organização do treino com bola e do treino fí­sico. RBPFEX - Revista Brasileira De Prescrição E Fisiologia Do Exercício, 13(81), 58-69. Recuperado de https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/1621
Seção
Artigos Científicos - Original