Tempo habitual de atividade fí­sica de universitários durante as fases do curso de Educação Fí­sica na cidade de Torres - RS

  • Itamara Dalpiaz Hainzenreder Programa de Pós Graduação Lato Sensu em Fisiologia do Exercí­cio e Prescrição do Exercí­cio da Universidade Gama Filho - UGF. Licenciatura Plena em Educação Fí­sica pela Universidade Luterana do Brasil - ULBRA Campus Torres
  • Letí­cia Silveira Montes Programa de Pós Graduação Lato Sensu em Fisiologia do Exercí­cio e Prescrição do Exercí­cio da Universidade Gama Filho - UGF. Licenciatura Plena em Educação Fí­sica pela Universidade Luterana do Brasil - ULBRA Campus Torres
  • Livia Marcolin Schwengber Programa de Pós Graduação Lato Sensu em Fisiologia do Exercí­cio e Prescrição do Exercí­cio da Universidade Gama Filho - UGF. Licenciatura Plena em Educação Fí­sica pela Universidade Luterana do Brasil - ULBRA Campus Torres
  • Carla Pinheiro Lopes Mestre em Fisiologia pela UDESC - SC
Palavras-chave: Universitários, Educação física, Atividade física

Resumo

Introdução: Os estudantes de Educação Física devem considerar a importância do seu futuro trabalho e, desde a fase universitária, ampliar seus conceitos sobre saúde, aplicando-o a sua própria rotina. Objetivo: Este estudo teve como objetivo verificar o tempo habitual de atividade física desses universitários, observando se a fase do curso em que o aluno se encontra influencia neste comportamento. Materiais e Métodos: Participaram da amostra 84 alunos (destes, 34 mulheres), distribuídos pelas 3 fases do curso (Fase 1: 1 e 2 semestres; Fase 2: 3, 4 e 5 semestres e Fase 3: 6, 7 e 8 semestres). Os testes incluíram as medidas de Índice de Massa Corporal, Relação Cintura-Quadril e a aplicação do IPAQ (International Physical Activity Questionnarie) versão 8.0 -longa. Os dados foram analisados dentro do intervalo de confiança de 95% para as variáveis descritivas. A associação entre as variáveis quantitativas foi estimada através do Coeficiente de Correlação de Pearson (r), Análise de Variância –ANOVA e Análise Multivariada (MANOVA) sendo consideradas significativas quando p< 0,05 (Zar,1999). A estatística proporcional descritiva foi considerada na análise final dos dados. Resultados e Discussão: Ao relacionar fase, gênero, valores de IMC e RCQ, não foi observada diferença significativa entre as fases e as outras variáveis. Conclusão: Concluiu-se que os estudantes já incorporaram em sua rotina a prática de exercícios físicos e mantém níveis saudáveis em suas medidas antropométricas.

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Publicado
2012-01-01
Como Citar
Hainzenreder, I. D., Montes, L. S., Schwengber, L. M., & Lopes, C. P. (2012). Tempo habitual de atividade fí­sica de universitários durante as fases do curso de Educação Fí­sica na cidade de Torres - RS. RBPFEX - Revista Brasileira De Prescrição E Fisiologia Do Exercício, 4(22). Recuperado de https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/266
Seção
Artigos Científicos - Original