Variação da frequência cardí­aca, pressão arterial sistêmica, glicemia e duplo produto de forma aguda no ciclismo aquático e indoor

  • Cristiane Ferreira Moraes Programa de Pós-Graduação Lato-Sensu em Fisiologia do Exercí­cio-Prescrição do Exercí­cio da Universidade Gama Filho - UGF. Licenciada e Bacharel em Nutrição pela Universidade Católica Dom Bosco - UCDB. Especialista em Nutrição Esportiva pela Universidade de Rio Preto - UNIRP
  • Thiago Castro Pinto de Freitas Programa de Pós-Graduação Lato-Sensu em Fisiologia do Exercício-Prescrição do Exercício da Universidade Gama Filho – UGF Licenciado e Bacharel em Educação Física pela Universidade Católica Dom Bosco – UCDB
  • Marcelo Domingues Araújo Programa de Pós-Graduação Lato-Sensu em Fisiologia do Exercí­cio-Prescrição do Exercí­cio da Universidade Gama Filho - UGF. Licenciado e Bacharel em Educação Fí­sica pele Universidade e Fundação Educacional de Votuporanga - UNIFEV
  • Rodrigo Mussi Salomão Programa de Pós-Graduação Lato-Sensu em Fisiologia do Exercí­cio-Prescrição do Exercí­cio da Universidade Gama Filho - UGF. Licenciado e Bacharel em Educação Fí­sica pelo Instituto de Ensino Superior da Funlec
  • Francisco Navarro Programa de Pós-Graduação Lato-Sensu em Fisiologia do Exercí­cio-Prescrição do Exercí­cio da Universidade Gama Filho - UGF
Palavras-chave: Glicemia, Duplo produto, Ciclismo aquático e indoor, Intensidade

Resumo

Com o objetivo de comparar a intensidade do ciclismo aquático e indoor através de respostas hemodinâmicas foi realizado um estudo com 4 indivíduos do gênero feminino (30 ± 3,9 anos) fisicamente ativas e saudáveis, utilizando como parâmetros a freqüência cardíaca, glicemia capilar (GC), duplo produto e pressão arterial sistêmica. A coleta de dados foi realizada antes do início das aulas e logo após o término das mesmas, com exceção da freqüência cardíaca máxima (FCmáx) que foi coletada antes dos 5 minutos de volta a calma. O duplo podruto do ciclismo indoor foi maior que no ciclismo aquático, mas a diferença não foi significativa apresentando valor médio de 1952,5 de diferença. A resposta glicêmica após a aula de ciclismo aquático indica que esta modalidade é de alta intensidade, pois a taxa glicêmica se apresentou mais baixa que em jejum: 85,75± 6 em jejum e 79± 6 após a aula. No ciclismo indoor houve um aumento da glicemia média dos indivíduos (87 ± 7,7 em jejum e 92,25 ± 25,5 pós-aula). A freqüência cardíaca pós-aula em ambas modalidades se comportou de maneira similar 63bpm± 10,8 em repouso e 151,5bpm ± 28,1 pós-aula no ciclismo aquático e 63bpm ± 8,7 em repouso e 168bpm ± 14,5 pós-aula no ciclismo indoor.

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Publicado
2011-12-10
Como Citar
Moraes, C. F., Freitas, T. C. P. de, Araújo, M. D., Salomão, R. M., & Navarro, F. (2011). Variação da frequência cardí­aca, pressão arterial sistêmica, glicemia e duplo produto de forma aguda no ciclismo aquático e indoor. RBPFEX - Revista Brasileira De Prescrição E Fisiologia Do Exercício, 1(6). Recuperado de https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/60
Seção
Artigos Científicos - Original