A interferência da utilização da máscara para captação de gases no desempenho e subjetividade de esforço do teste ergoespirométrico

  • Fabio Leandro Rech Programa de Pós-graduação Lato-Sensu em Fisiologia do Exercí­cio - Prescrição do Exercí­cio da Universidade Gama Filho - UGF. Licenciado e Bacharelado em Educação Fí­sica pela Universidade Católica Dom Bosco - UCDB
  • Mario Taiko Miyahira Programa de Pós-graduação Lato-Sensu em Fisiologia do Exercí­cio - Prescrição do Exercí­cio da Universidade Gama Filho - UGF. Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS. Especialista em Cardiologia e Ergometria pela Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC
  • Francisco Navarro Programa de Pós-graduação Lato-Sensu em Fisiologia do Exercí­cio - Prescrição do Exercí­cio da Universidade Gama Filho - UGF
Palavras-chave: Teste ergométrico, VO2, Treino aeróbico, Prescrição do exercício

Resumo

Objetivo: comparar o teste ergométrico convencional e o teste ergoespirométrico em relação ao tempo total de exercício e a percepção de cansaço físico baseado na tabela de esforço referido de Borg. Materiais e métodos: Foram submetidos aos dois testes, com intervalo de 3 a 5 dias, 14 pessoas do gênero masculino, idade média de 27,6 anos, peso médio de 80,5 kg, altura de 177,8 cm com condicionamento físico moderado, praticantes de musculação e treino aeróbio, usando o mesmo protocolo em degrau. O teste t de Student foi utilizado para mensurar a significância estatística da diferença de tempo entre os testes. Discussão: Após a coleta dos dados e a análise comparativa entre os dois métodos, conclui-se que o teste ergoespirométrico antecipa o tempo na percepção de exaustão, diminuindo o tempo total de exercício, causado pelo uso da máscara. Conclusão: Apesar deste inconveniente e levando-se em conta o fato que o teste ergométrico convencional, em alguns grupos, superestima o VO2 máximo, o teste ergoespirométrico é o mais recomendável com a finalidade de prescrição de exercício.

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Publicado
2011-12-10
Como Citar
Rech, F. L., Miyahira, M. T., & Navarro, F. (2011). A interferência da utilização da máscara para captação de gases no desempenho e subjetividade de esforço do teste ergoespirométrico. RBPFEX - Revista Brasileira De Prescrição E Fisiologia Do Exercício, 1(6). Recuperado de https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/61
Seção
Artigos Científicos - Original