Ní­vel de aptidão fí­sica relacionada ao desempenho de escolares praticantes de voleibol de um municí­pio do semiárido brasileiro

  • Leonardo dos Santos Oliveira Laboratório de Fisiologia e Desempenho Humano, Faculdades Integradas de Patos - FIP, Patos, PB, Brasil. Graduado em Educação Fí­sica na UFPB, João Pessoa/PB, Brasil.
  • Jorge Luiz de Brito-Gomes Mestre no Programa Associado de Pós Graduação em Educação Fí­sica - UPE/UFPB, Recife, PE, Brasil. Graduado em Educação Fí­sica na UPE, Recife/PE, Brasil.
  • José Onaldo Ribeiro de Macêdo Laboratório de Fisiologia e Desempenho Humano, Faculdades Integradas de Patos - FIP, Patos, PB, Brasil. Graduado em Educação Fí­sica pelo Centro Universitário de João Pessoa, João Pessoa/PB, Brasil.
Palavras-chave: Desempenho atlético, Educação física e treinamento, Esportes

Resumo

Objetivo: analisar o nível de aptidão fí­sica relacionado ao desempenho (AFRD) de adolescentes escolares praticantes de voleibol do municí­pio de Santa Luzia-PB. Materiais e métodos: 18 praticantes do sexo masculino (15 ± 1anos; 59 ± 9 kg; 1,6 ± 0,9m) e 17 do feminino (15 ± 1anos; 54 ± 7kg; 1,6 ± 0,5m), de uma escola particular e outra pública, foram submetidos à medidas antropométricas e testes de agilidade (quadrado), potência de membros inferiores (salto horizontal) e superiores (arremesso de medicine ball), flexibilidade (sentar e alcançar), resistência muscular (abdominal) e velocidade (corrida de 20 metros), conforme o protocolo do PROESP-BR. Compararam-se as variáveis da AFRD entre sexo e tipo de escola com o teste t student para amostras independentes. Os dados foram analisados no SPSS 10.0 considerando-se significativo p<0,05. Resultados: Em relação à caracterização antropométrica, não se verificaram diferenças entre os sexos (p>0,05). Tratando-se do desempenho motor, observou-se que os meninos foram significativamente melhores que as meninas em todas as variáveis (p<0,05). Discussão: Entretanto, essa diferença não foi verificada entre o ensino público e o particular (p>0,05). Conclusão: Observou-se que o ní­vel de AFRD está classificado entre bom e muito bom, e encontra-se dentro da zona de saúde, exceto para o teste abdominal, que se encontrou na zona de risco, sendo a variável de pior desempenho.

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Publicado
2017-03-04
Como Citar
Oliveira, L. dos S., Brito-Gomes, J. L. de, & de Macêdo, J. O. R. (2017). Ní­vel de aptidão fí­sica relacionada ao desempenho de escolares praticantes de voleibol de um municí­pio do semiárido brasileiro. RBPFEX - Revista Brasileira De Prescrição E Fisiologia Do Exercício, 11(65), 156-163. Recuperado de https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/949
Seção
Artigos Científicos - Original