Comparação da composição corporal e ní­vel de atividade fí­sica entre escolares de uma unidade particular e outra pública de Goiânia

  • João Henrique Melo Santos Programa de Pós-Graduação Lato-Sensu da Universidade Gama Filho - Fisiologia do Exercí­cio: Prescrição do Exercí­cio. Graduado em Educação Fí­sica pela UniEVANGÊICA
  • Francisco Navarro Programa de Pós-Graduação Lato-Sensu da Universidade Gama Filho - Fisiologia do Exercí­cio: Prescrição do Exercí­cio
Palavras-chave: Atividade física, Gordura corporal, Sedentarismo, Escolares

Resumo

Introdução: A prática regular de atividade física traz benefícios consideráveis à saúde do individuo. Diminuição da freqüência cardíaca de repouso, diminuição do risco de problemas cardiovasculares e alívio do estresse são apenas alguns da gama de benefícios que a atividade física regular pode proporcionar. Objetivo: Comparar o nível de atividade física e a composição corporal em alunos de uma escola pública municipal e outra particular de Goiânia-GO. Materiais e métodos: O experimento foi realizado de forma transversal. A amostra foi composta por 218 escolares com idade compreendida entre 11 e 15 anos, sendo que 50% estudavam em uma escola particular e os outros em uma escola pública Estadual, ambas no município de Goiânia. Os alunos responderam o questionário IPAQ na íntegra e fizeram uma avaliação de composição corporal. Conclusão: Percebeu-se que os escolares da unidade pública apresentam um melhor nível de atividade física em comparação com os escolares da unidade particular avaliado. Com relação ao percentual de gordura corporal, os escolares da unidade particular apresentaram uma média de percentual acima dos escolares da rede pública, tanto para o gênero masculino quanto para o feminino.

Referências

- Albuquerque, M.F.M; Monteiro, A.M. Ingestão de alimentos e adequação de nutrientes no final da infância. Revista de Nutrição. set-dez. 2002.

- Alves, A.K.L. Por que meu filho não quer comer?. Revista Nutriweb. v. 1, n. 2, nov-dez, 1999. Disponível em: <http://www.nutriweb.org.br/n0102/naoquer.htm.> acesso em 25/11/2206 17:04.

- Barros Neto, T.L.; e colaboradores. Respostas cardiorrespiratórias ao exercício em indivíduos portadores de hipotrofia por imobilização. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, Brasília-DF. v. 8, n. 1, p. 35-42. jan 2000.

- Castro, A.S; Morgan, C.M. Obesidade infantil. In: SCHOR. N. Guia de transtornos alimentares e obesidade. Barueri, SP: Manole, 2005.

- Cole, T.J.; Belizzi, M.C.; Flegal, K.M.; Dietz, W.H. Establishing a standard definition for child overweight and obesity worldwide: international survey. B.M.J.. v. 320; 1240- 2000.

- Costa, R.F.; Cintra, I.P.; Fisberg, M. Prevalência de Sobrepeso e Obesidade em escolares da cidade de Santos, SP. Arquivo Brasileiro de Endocrinologia e Metabologia. São Paulo, v. 50: 60-67. n°1, fev. 2006.

- Domingues Filho, L.A. Obesidade & atividade física. Jundiaí: Fontoura Editora, 2000. 140 p.

- Ferreira, M.; e colaboradores. Efeitos de um programa de atividade física e nutricional sobre o nível de atividade física de mulheres ativas de 50 a 72 anos de idade. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, Niterói-RJ. v. 11, n. 3, p. 173. maio/jun. 2005.

- Figueiredo, B.C.A. Perfil de Adiposidade e Composição Corporal dos iniciantes de Judô da UniEVANGÉLICA em 2007. Trabalho de conclusão de curso de Educação Física. UniEVANGLÉGICA, 2007.

- Glaner, M.F. Concordância de questionários de atividade física com a aptidão cardiorrespiratória. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano. 2007;9(1):61-66. ISSN 1980-0037.

- Melo, G.F.; e colaboradores. Análise do nível de atividade física nas casas de repouso e instituições filantrópicas (asilos) do Distrito Federal. http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Ano 9 - N° 62 – jul. 2003.

- Organização Pan-Americana De Saúde/Organização Mundial De Saúde. Doenças crônico-degenerativas obesidade: Estratégia mundial sobre alimentação saudável, atividade física e saúde. Brasília; OMS, 2003. p. 1-34.

- Pardini, R.; e colaboradores. Validação do questionário internacional de atividade física (IPAQ- Versão 6): estudo piloto em adultos jovens brasileiros. Revista Brasileira de Ciência e Movimento. Brasília-DF. v. 9, n. 3, p. 45-51. jul. 2001.

- Philippi, S.T.; Cruz, A.T.R.; Colucci, A.C.A. Pirâmide alimentar para crianças de 2 a 3 anos. Revista de Nutrição. v. 16, n. 1, jan-mar, 2003, p. 5–13.

- Pitanga, F.J.G. Testes, Medidas e Avaliação em Educação Física e Esporte. 4ª edição. São Paulo: Phorte, 2005.

- Slaughter, M.H.; Lohman, T.G.; Boileau, R.A.; Horswill, C.A.; Stillman, R.J.; Van Loan, M.D. Bemben, D.A.; Skinfold equations for estimation of body fatness in children and youth. Hum Biol 60:709–723, 1988.

- Ukkola, O.; Bouchard, C. Fatores genéticos da obesidade infantil. Anais Nestlé, v. 62, p. 12-21. 2002.

Publicado
2011-12-14
Como Citar
Santos, J. H. M., & Navarro, F. (2011). Comparação da composição corporal e ní­vel de atividade fí­sica entre escolares de uma unidade particular e outra pública de Goiânia. RBPFEX - Revista Brasileira De Prescrição E Fisiologia Do Exercício, 2(12). Recuperado de https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/124
Edição
v. 2 n. 12 (2008)
Seção
Artigos Científicos - Original

Autores que publicam neste periódico concordam com os seguintes termos:

  • Autores mantém os direitos autorais e concedem ao periódico o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License BY-NC que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial neste periódico.
  • Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional ou como capí­tulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.
  • Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).