Respostas cardiovasculares em diferentes percentuais de vinte repetições máximas em homens treinados e destreinados no treinamento resistido em circuito

  • Igor Nicolau Pinto Laboratório de Fisiologia do Exercí­cio, Departamento de Ciências Fisiológicas, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos-SP, Brasil.
  • Jeferson Américo Ancelmo Teixeira Laboratório de Fisiologia do Exercício, Departamento de Ciências Fisiológicas, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos-SP, Brasil.
  • Rodrigo Ferro Magosso Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquida (UNESP), Rio Claro-SP, Brasil.
  • Cássio Mascarenhas Robert Pires Universidade de Araraquara (UNIARA), Araraquara-SP, Brasil. Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP), Ribeirão Preto-SP Brasil.
  • Sérgio Eduardo de Andrade Perez Laboratório de Fisiologia do Exercí­cio, Departamento de Ciências Fisiológicas, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos-SP, Brasil.
  • Vilmar Baldissera Laboratório de Fisiologia do Exercí­cio, Departamento de Ciências Fisiológicas, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos-SP, Brasil.
  • Anderson Diogo Lino Laboratório de Fisiologia do Exercí­cio, Departamento de Ciências Fisiológicas, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos-SP, Brasil.
Palavras-chave: Frequência cardíaca, Pressão arterial, Hipotensão pós exercício, Treinamento de força, Nível de treinamento

Resumo

Objetivo: O estudo foi realizado para verificar as respostas da frequência cardí­aca e da pressão arterial no treinamento resistido em circuito em diferentes porcentagens de 20 repetições máximas. Materiais e método: Fizeram parte do estudo 20 voluntários, sendo 10 treinados com mais de seis meses de treinamento e 10 destreinados que não realizam treino de força a mais de seis meses. As porcentagens escolhidas para responder nossa pergunta cientí­fica foram: 60% = 12 repetições, 80% = 16 repetições e 100% = 20 repetições máximas, sendo essas definida através de sorteio aleatório no dia da sessão com intervalo de 72hs entre as sessões. Foi utilizado relógio frequencí­metro para medir a frequência cardí­aca durante o treino. Para medir pressão arterial, foi utilizado o método auscultatório. Resultado e discussão: A frequência cardí­aca eleva-se de maneira similar independentemente do ní­vel de treinamento, assim como a recuperação após sessão de exercí­cio. Em porcentagens maiores (80 e 100%), a diminuição da frequência cardí­aca se dá de maneira mais acentuada para os indiví­duos treinados. A pressão arterial sistólica, eleva-se de maneira similar em ambos os ní­veis de treinamento. A pressão arterial media eleva-se somente em intensidades menores (60%). Conclusão: Os dados do presente estudo permitem concluir que o ní­vel de treinamento não afeta o aumento na FC durante o exercí­cio e a diminuição da PAS após o TR em circuito, mas afeta a recuperação da FC após a sessão de TR em circuito.

Biografia do Autor

Igor Nicolau Pinto, Laboratório de Fisiologia do Exercí­cio, Departamento de Ciências Fisiológicas, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos-SP, Brasil.

Laboratório de Fisiologia do Exercí­cio, Departamento de Ciências Fisiológicas, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos-SP, Brasil

Jeferson Américo Ancelmo Teixeira, Laboratório de Fisiologia do Exercício, Departamento de Ciências Fisiológicas, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos-SP, Brasil.

Laboratório de Fisiologia do Exercí­cio, Departamento de Ciências Fisiológicas, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos-SP, Brasil

Sérgio Eduardo de Andrade Perez, Laboratório de Fisiologia do Exercí­cio, Departamento de Ciências Fisiológicas, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos-SP, Brasil.

Laboratório de Fisiologia do Exercí­cio, Departamento de Ciências Fisiológicas, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos-SP, Brasil

Vilmar Baldissera, Laboratório de Fisiologia do Exercí­cio, Departamento de Ciências Fisiológicas, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos-SP, Brasil.

Laboratório de Fisiologia do Exercí­cio, Departamento de Ciências Fisiológicas, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos-SP, Brasil

Anderson Diogo Lino, Laboratório de Fisiologia do Exercí­cio, Departamento de Ciências Fisiológicas, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos-SP, Brasil.

Laboratório de Fisiologia do Exercí­cio, Departamento de Ciências Fisiológicas, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos-SP, Brasil

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Publicado
2018-08-11
Como Citar
Pinto, I. N., Teixeira, J. A. A., Magosso, R. F., Pires, C. M. R., Perez, S. E. de A., Baldissera, V., & Lino, A. D. (2018). Respostas cardiovasculares em diferentes percentuais de vinte repetições máximas em homens treinados e destreinados no treinamento resistido em circuito. RBPFEX - Revista Brasileira De Prescrição E Fisiologia Do Exercício, 12(76), 605-615. Recuperado de https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/1467
Seção
Artigos Científicos - Original

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