Desempenho no salto vertical e utilização da energia elástica em jogadores de badminton

  • Karen Christie Gomes Lima Universidade Federal do Maranhão (UFMA), São Luís-MA, Brasil
  • Sergio Luiz Galan Ribeiro Universidade Federal do Piauí­ (UFPI),Teresina-PI, Brasil
  • Camila Oliveira de Moura Cabral Universidade Federal do Piauí­ (UFPI),Teresina-PI, Brasil
  • Poliane Dutra Alvares Universidade Federal do Maranhão (UFMA), São Luís-MA, Brasil
  • Norma Teotônio Rodrigues Universidade Federal do Piauí­ (UFPI),Teresina-PI, Brasil
  • Christian Emmanuel Torres Cabido Universidade Federal do Maranhão (UFMA), São Luís-MA, Brasil
  • Marcos Antônio Pereira dos Santos Universidade Federal do Piauí­ (UFPI),Teresina-PI, Brasil
Palavras-chave: Esportes com Raquete

Resumo

Introdução: O badminton possui grande predominância de saltos representando uma parte importante dos gestos esportivos e repetidos movimentos curtos com mudanças de direção em alta intensidade. Os saltos verticais, contramovimento (SCM) e salto agachado (SA), são amplamente utilizados para estimar a potência de membros inferiores e a diferença entre esses saltos significam um armazenamento e utilização de energia potencial elástica. Objetivo: A pesquisa busca verificar o desempenho no salto vertical e utilização da energia potencial elástica em jogadores de badminton. Materiais e Métodos: Foram realizadas medidas antropométricas (peso e estatura) e em seguida os saltos verticais: Agachado e Contramovimento em 12 jogadores brasileiros de badminton (7 homens e 5 mulheres). Resultados: As caracterí­sticas destes jogadores foram respectivamente: idade 15,58 ± 2,39 anos, massa corporal 58,21 ± 11,99 e estatura 166,67 ± 10,63. Constatou-se uma diferença de desempenho entre homens (29,38 ± 6,42) e mulheres (16,96 ± 4,65) no SA, assim como no SCM (homens 27,06 ± 5,94 e Mulheres 17,77 ± 5,22). Quanto ao IE as mulheres obtiveram 4,49% ± 0,05 e os homens 7,17% ± 4,07. Discussão: O IE encontrado neste estudo é considerado baixo de acordo com a literatura, havendo uma necessidade de treinamentos que melhorem esta variável. Porém eles podem não refletir um baixo ní­vel de desempenho destes atletas, devido as divergências de valores encontrados e modalidade esportiva dos avaliados. Conclusão: A potência de membros inferiores e IE constatados nestes jogadores não foram satisfatórios de acordo com a literatura. Devido a sua importância é essencial a adequação dos treinos para a melhora desta variável.

Biografia do Autor

Karen Christie Gomes Lima, Universidade Federal do Maranhão (UFMA), São Luís-MA, Brasil

Departamento de Educação Fí­sica - Treinamento Esportivo

Referências

-Abián-Vicén, J.; Castanedo, A.; Abian, P.; Sampedro, J. Temporal and notational comparison of badminton matches between men’s singles and women’s singles. International Journal of Performance Analysis in Sport. Vol. 13. 2013. p. 310-320.

-Asmussen, E.; Bonde-Petersen, F. Storage of Elastic Energy in Skeletal Muscles in Man: Acta Physiol Scand. Num. 92. 1974. p. 537-545.

-Baker, D. Improving vertical jump performance through general, special, and specifics trength training: A brief review: The Journal of Strength & Conditioning Research. Vol. 10. Num. 2. 1996. p. 131.

-Bobbert, M.; Casius, L. Is the effect of a countermovement on jump height dueto active state development?: MedSci Sports Exerc. Vol. 37. Num. 3. 2005. p. 440.

-Bobbert, M.; Gerritsen, K.; Litjens, M.; Van Soest, A. Why is countermovement jump height greater than squat jump height? [Clinical Trial Randomized Controlled Trial]: MedSci Sports Exerc. Vol. 28. Num. 11. 1996. p. 1402-1412.

-Bosco, C.; Luhtanen, P.; Komi, P.V.; A simple method formeasurement of mechanical power in jumping: Eur J Appl PhysiolOccupPhysiol. Vol. 50. Num. 2. 1983. p. 273-282.

-Campos, F. A. D.; Daros, L. B.; Mastrascusa, V.; Dourado, A. C.; Stanganelli, L. C. R. Anthropometric profile and motor performance of juniorbadminton players: Brazilian Journal Biomotricity. Vol. 3. Num. 2. 2009. p. 146-151.

-Di Cagno, A.; Baldari, C.; Battaglia, C.; Brasili, P.; Merni, F.; Piazza, M.; Toselli, S.; Ventrella, A. R.; Guidetti, L. Leaping ability and body composition in rhythmic gymnasts for talento identification: J Sports Med Phys Fitness. Vol. 48. 2008. 341-346.

-Drinkwater, E.; Pyne, D.; Mckenna, M. Design and interpretation of na thropometric and fitness testing of basketball players: Sports Medicine. Vol. 38. Num. 7. 2008. p. 565-578.

-Fernandez-Fernandez, J.; Villarreal, E. S.; Sanz-Rivas, D.; Moya, M. The Effects of 8-Week Plyometric Training on Physical Performance in Young Tennis Players. Pediatr Exerc. Sci. Vol. 28. Num. 1. 2016. p. 77-86.

-Finni, T.; Komi, P. V.; Lepola, V. In vivo human tríceps surae and quadríceps femoris muscle function in a squat jump and countermovement jump: Europe an jornal of applied physiology. Vol. 83. Num. 4. 2000. p. 416-426.

-Fitzsimons, M.; Dawson, B.; Ward, D.; Wilkinson, A. Cycling and running tests of repeated sprint ability: Aust J SciMed Sport. Vol. 25. Num. 82. 1993.

-Fuster, V.; Jerez, A.; Ortega, A. Anthropometry and strength relationship: male-female differences. Anthropologi scherAnzeiger, Vol. 56. Num. 1. 1998. p. 49-56.

-Keiner, Michael.; Sander, A.; Wirth, K.; Hartmann, H.; Differences in the performance tests of the fast and slow stretch and shortening cycle among professional, amateur and elite youth soccer players: Journal of Human Sport and Exercise. Vol. 10. Num. 2. p. 563-570.

-Komi, P. V.; Bosco, C. Utilization of stored elastic energy in leg extensor muscles by men and women: MedSci Sports. Vol. 10. Num. 4. 1978. p. 261-265.

-Kopper, B.; Csende, Z.; Sáfár, S.; Hortobágyi, T.; Tihanyi, J. Muscle activation history at different vertical jump sand its influence on vertical velocity: Journal of Electromyography and Kinesiology. Vol. 23. Num. 1. 2012. p. 132-139.

-Kuntze, G.; Sellers, W.I.; Mansfield, N. Bilateral ground reaction forces and joint moments for lateral sid esteppingand crossover stepping tasks. Journal of Sports Science & Medicine. Vol. 8. Num. 1. 2009. p. 1-8.

-Laffaye, G.; Wagner, P.; Tombleson, T. Countermovement jump height: gender and sport specific differences in the force-time variables: J strength Cond Res. Vol. 28. Num. 4. 2014. 1096-1105.

-Linthorne, N. P. Analysis of standing vertical jump susing a force platform: American Journal of Physics. Vol. 69. Num. 1198. 2001.

-Markovic, G. Does plyometric training improve vertical jump height? A meta-analytic al review. Br J Sports Med. Vol. 41. 2007. p. 349-55.

-Máscara, D. I.; Chiminazzo, J. G. C.; Oliveira, J. F. Características antropométricas e físicas da seleção brasileira de badminton júnior: RBPFEX -Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício. Vol. 9. Num. 53. 2016. p. 303-308.

-Mroczek, D.; Maćkała, K.; Kawczyński, A.S.; Superlak, E.; Chmura, P.; Seweryniak, T.; Chmura, J. Effects of volleyball plyometric intervention program on vertical jumping ability in male volleyball players. J Sports Med Phys Fitness. Vol. 5. 2017.

-Omosegaard, B. Physical training for badminton. Denmark: Federação Internacional de Badminton. IBF. 1996.

-Ooi, C. H.; Tan, A.; Ahmad, A.; Kwong. K. w.; Sompong, R.; Ghazali, K. A. M.; Liew, S. L.; Chai, W. J.; Thompson, M. W. Physiological characteristics of elite and sub-elite badminton players: Journal of Sports Sciences. Vol. 27. Num. 14. 2009. p. 1591-1599.

-Pereira, M. G. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro.Guanabara Koogan.1995.

-Phomsoupha, M.; Laffaye, G. A multiple repeated sprint ability test with four changes of direction for badminton players (part 2): predicting skill level with anthropometry, strength, shuttle cock and displacement velocity: J Strength Cond Res. Vol. 11. 2017.

-Requena, B.; Gonzalez-Badillo, J. J.; De Villareal, E. S.; Ereline, J.; Garcia, I.; Gapeyeva, H.; Paasuke, M. Functional performance, maximal strength, and power characteristics in isometric and dynamic actionso flower extremities in soccer players: J Strength Cond Res. Vol. 23. 2009. p. 1391-1401.

-Santos, E. J. A. M.; Janeira, M. A. A. S. Os efeitos do treinamento pliométrico seguidos por destrezas e períodos de treinamento reduzido sem força explosiva em jogadores de basquete masculinos adolescents: J Strength Cond Res. Vol. 25. Num. 2. 2011. p. 441-452.

-Tsai, C. L. Chang, S. S. Biomechanic alanalysis of differences in the badminton smash and jump smash between Taiwan elite and collegiate players: XVI International Symposium on Biomechanics in Sports. Vol. 2. 1998. p. 259-262.

-Voigt, M.; Simonsen, E. B.; Dyhre-Poulsen, P; Klausen, K. Mechanical and muscular factors in fluencing the performance in maximal vertical jumping after diferente prestretch loads: Journal of Biomechanics. Vol. 28. Num. 3. 1995. p. 293-307.

-Walshe, A.D.; Wilson,G.J.; Murphy, A.J. The validity and reliability of a test of lower body musculo tendinous stiffness: Eur J Appl Physiol. Vol. 73. 1996. p. 332-339.

-Wrigley T.; Strauss G.; Stregth assessment by isokinetic dynamometry. In: C.Gore: Physiological Tests for Elite athletes / Australian Sports commission. 2000. p. 155-199.

-Young, W.; Wilson, G.; Byrne, C. Relationship between strength qualities and performance in standingan drun-up vertical jumps: J Sports Med Phys Fitness. Vol. 39. 1999. p. 285-293.

-Zagatto, A. M.; Beck, W. R.; Gobatto, C. A. Validity of the running anaerobic sprint test for assessing anaerobic power and predicting short distance performances. J Strength Cond Res. September. 2009.

-Zajac, F. E. Muscle coordination of movement: a perspective: Journal of Biomechanics. Vol. 26. 1993. p. 109-124.

Publicado
2019-03-04
Como Citar
Lima, K. C. G., Ribeiro, S. L. G., Cabral, C. O. de M., Alvares, P. D., Rodrigues, N. T., Cabido, C. E. T., & dos Santos, M. A. P. (2019). Desempenho no salto vertical e utilização da energia elástica em jogadores de badminton. RBPFEX - Revista Brasileira De Prescrição E Fisiologia Do Exercício, 12(80), 1193-1199. Recuperado de https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/1606
Seção
Artigos Científicos - Original