Ní­vel de atividade fí­sica de idosos participantes de grupo de convivência e fatores associados

  • Larissa Pereira Santos Faculdades Integradas do Norte de Minas (FUNORTE), Montes Claros-MG, Brasil
  • Jessica Michely Cardoso Soares Silva Faculdades Integradas do Norte de Minas (FUNORTE), Montes Claros-MG, Brasil
  • Vivianne Margareth Chaves Pereira Reis Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), Montes Claros-MG, Brasil
  • Josiane Santos Brant Rocha Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), Montes Claros-MG, Brasil
  • Ronilson Ferreira Freitas Faculdades Integradas do Norte de Minas (FUNORTE), Montes Claros-MG, Brasil
Palavras-chave: Envelhecimento, Atividade física, Saúde do idoso

Resumo

Objetivo: Objetivou-se avaliar o ní­vel de atividade fí­sica de idosos participantes de grupo de convivência e os fatores associados. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo analí­tico e transversal e quantitativo. Os dados foram coletados a partir de um questionário que abordava aspectos sociodemográficos e econômicos (idade, situação conjugal, cor de pele, escolaridade e remuneração), antropométricos (IMC e CA), hábitos de vida (tabagismo, etilismo e atividade fí­sica), além de ser avaliado o ní­vel de atividade fí­sica utilizando o International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), versão curta. A análise bivariada foi realizada por meio do teste qui-quadrado. Em todas as análises estatí­sticas, considerou-se relevância estatí­stica para p<0,05. Resultados: Foram avaliados 49 idosos com média de idade de 69±6,88 anos. Sendo 72,4% do sexo masculino e 28,6% feminino. Ao analisar as variáveis sociodemográficas associadas com o ní­vel de atividade fí­sica dos idosos, observamos que os homens são mais ativos que as mulheres. Foi possí­vel observar que a maioria dos idosos não são diabéticos (77,6%), e tem um bom estado de saúde (44,9%). Quanto às medidas antropométricas, houve prevalência de idosos com sobrepeso (46,9%), CA e RCQ alterados (69,4%; 75,5%). Conclusão: Conclui-se que a prática de atividade fí­sica poderá contribuir na melhoria da capacidade funcional e qualidade de vida dos idosos.

Biografia do Autor

Larissa Pereira Santos, Faculdades Integradas do Norte de Minas (FUNORTE), Montes Claros-MG, Brasil

Bacharela em Educação Fí­sica pelas Faculdades Integradas do Norte de Minas - Funorte.

Jessica Michely Cardoso Soares Silva, Faculdades Integradas do Norte de Minas (FUNORTE), Montes Claros-MG, Brasil

Bacharela em Educação Fí­sica pelas Faculdades Integradas do Norte de Minas - Funorte.

Vivianne Margareth Chaves Pereira Reis, Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), Montes Claros-MG, Brasil

Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes.

Josiane Santos Brant Rocha, Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), Montes Claros-MG, Brasil

Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasí­lia - UnB.

Ronilson Ferreira Freitas, Faculdades Integradas do Norte de Minas (FUNORTE), Montes Claros-MG, Brasil

Doutorando em Ciências da Saúde pela Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes. Docente das Faculdades Integradas do Norte de Minas - Funorte.

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Publicado
2019-08-21
Como Citar
Santos, L. P., Silva, J. M. C. S., Reis, V. M. C. P., Rocha, J. S. B., & Freitas, R. F. (2019). Ní­vel de atividade fí­sica de idosos participantes de grupo de convivência e fatores associados. RBPFEX - Revista Brasileira De Prescrição E Fisiologia Do Exercício, 13(83), 459-466. Recuperado de https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/1690
Seção
Artigos Científicos - Original