Perfil antropométrico e aeróbio de jogadoras de uma equipe de rugby sevens: diferenças entre posições táticas

  • Nuno Manuel Frade de Sousa Laboratório de Fisiologia do Exercí­cio e Medidas e Avaliação, Departamento de Educação Fí­sica, Faculdade Estácio de Sá de Vitória, ES, Brasil
  • Helayne Stinguel Laboratório de Fisiologia do Exercí­cio e Medidas e Avaliação, Departamento de Educação Fí­sica, Faculdade Estácio de Sá de Vitória, ES, Brasil
  • Raquel de Souza Mairink Laboratório de Fisiologia do Exercí­cio e Medidas e Avaliação, Departamento de Educação Fí­sica, Faculdade Estácio de Sá de Vitória, ES, Brasil
  • Demetrius Pereira Baia Laboratório de Fisiologia do Exercí­cio e Medidas e Avaliação, Departamento de Educação Fí­sica, Faculdade Estácio de Sá de Vitória, ES, Brasil
  • Danilo Rodrigues Bertucci Departamento de Educação Fí­sica, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Rio Claro, SP, Brasil
  • Raul Agostinho Simões Martins Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Fí­sica, Universidade de Coimbra, Coimbra, Portugal
Palavras-chave: Antropometria, Ergoespirometria, Percentual de massa gorda, Consumo máximo de oxigênio

Resumo

O rugby sevens é jogado em um campo com as medidas oficias do rugby-15 e com duração de dois tempos de 7 minutos entre equipes com apenas 7 jogadores cada. Apesar de no sevenstrês jogadores serem designados como forwards e quatro como backs, esses papéis táticos não são tão claros como no rugby-15. O objetivo foi avaliar e comparar ente as diferentes posições o perfil antropométrico e de performance aeróbia de jogadoras de rugby sevens. Participaram da pesquisa 20 atletas femininas do Vitória Rugby Club (Vitória, ES). As atletas foram agrupadas, em função da sua posição no campo, em forwards (n = 11) e backs (n = 9). Foi realizada uma avaliação antropométrica e uma valiação cardiorrespiratória das atletas. As forwards apresentaram maior massa corporal, maior índice de massa corporal, maior percentual de gordura e maior massa muscular. As backs apresentaram maior consumo máximo de oxigênio (45,3 ± 3,8 mL/kg/min vs 39,7 ± 5,0 mL/kg/min), maior velocidade do consumo máximo do oxigênio e maior intensidade do limiar ventilatório e limiar de compensação respiratória. Concluímos que existem diferenças significativas entre as posições táticas de forwards e backs das jogadoras amadoras derugby sevens. Todas essas diferenças são explicadas pelas ações específicas realizadas em campo por cada grupo de jogadoras.

Referências

-Baker, D. Differences in strength and power among junior-high, senior-high, college-aged, and elite professional rugby league players. J Strength Cond Res. Vol. 16. Núm. 4. p. 581-585. 2002.

-Bell, W. The estimation of body density in rugby union football players. Br J Sports Med. Vol. 29. Núm. 1. p. 46-51. 1995.

-Bentley, D. J.; Newell, J.; Bishop, D. Incremental exercise test design and analysis: implications for performance diagnostics in endurance athletes. Sports Med. Vol. 37. Núm. 7. p. 575-586. 2007.

-Brooks, J. H.; Fuller, C. W.; Kemp, S. P.; Reddin, D. B. A prospective study of injuries and training amongst the England 2003 Rugby World Cup squad. Br J Sports Med. Vol. 39. Núm. 5. p. 288-293. 2005.

-Carlson, B. R.; Carter, J. E.; Patterson, P.; Petti, K.; Orfanos, S. M.; Noffal, G. J. Physique and motor performance characteristics of US national rugby players. J Sports Sci. Vol. 12. Núm. 4. p. 403-412. 1994.

-Cruz-Ferreira, A. M. D.; Ribeiro, C. a. F. Perfil antropométrico e fisiológico dos jogadores de rugby portugueses -Parte I: comparação entre atletas de diferentes grupos posicionais. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Vol. 19. p. 48-51. 2013.

-Cunniffe, B.; Proctor, W.; Baker, J.S.; Davies, B. An evaluation of the physiological demands of elite rugby union using Global Positioning System tracking software. J Strength Cond Res. Vol. 23. Núm. 4. p. 1195-1203. 2009.

-Duthie, G.; Pyne, D.; Hooper, S. Applied physiology and game analysis of rugby union. Sports Med. Vol. 33. Núm. 13. p. 973-991. 2003.

-Fuller, C. W.; Taylor, A.; Molloy, M. G. Epidemiological study of injuries in international Rugby Sevens. Clin J Sport Med. Vol. 20. Núm. 3. p. 179-184. 2010.

-Gabbett, T. J. Physiological and anthropometric characteristics of amateur rugby league players. Br J Sports Med. Vol. 34. Núm. 4. p. 303-307. 2000.

-Gabbett, T. J. Influence of fatigue on tackling technique in rugby league players. J Strength Cond Res. Vol. 22. Núm. 2. p. 625-632. 2008.

-Higham, D. G.; Pyne, D. B.; Anson, J. M.; Eddy, A. Movement patterns in rugby sevens: effects of tournament level, fatigue and substitute players. J Sci Med Sport. Vol. 15. Núm. 3. p. 277-282. 2012.

-Higham, D. G.; Pyne, D. B.; Anson, J. M.; Eddy, A. Physiological, anthropometric, and performance characteristics of rugby sevens players. Int J Sports Physiol Perform. Vol. 8. Núm. 1.p.19-27. 2013.

-Lopes, A. L.; Sant'ana, R. T.; Baroni, B. M.; Cunha, G. D. S.; Radaelli, R.; Oliveira, Á. R. D.; Castro, F. D. S. Perfil antropométrico e fisiológico de atletas brasileiros de "rugby". Revista Brasileira de Educação Física e Esporte. Vol. 25. p. 387-395. 2011.

-Nicholas, C. W. Anthropometric and physiological characteristics of rugby union football players. Sports Med. Vol. 23. Núm. 6. p. 375-396. 1997.

-Pollock, M. L.; Wilmore, J. H. Exercícios na saúde e na doença: avaliação e prescrição para prevenção e reabilitação. Medsi. 1993.

-Quarrie, K. L.; Handcock, P.; Toomey, M. J.; Waller, A. E. The New Zealand rugby injury and performance project. IV. Anthropometric and physical performance comparisons between positional categories of senior A rugby players. Br J Sports Med. Vol. 30. Núm. 1. p. 53-56. 1996.

-Quarrie, K. L.; Handcock, P.; Waller, A. E.; Chalmers, D. J.; Toomey, M. J.; Wilson, B. D. The New Zealand rugby injury and performance project. III. Anthropometric and physical performance characteristics of players. Br J Sports Med. Vol. 29. Núm. 4. p. 263-270. 1995.

-Rienzi, E.; Reilly, T.; Malkin, C. Investigation of anthropometric and work-rate profiles of Rugby Sevens players. J Sports Med Phys Fitness. Vol. 39. Núm. 2. p. 160-164. 1999.

-Scott, A. C.; Roe, N.; Coats, A. J.; Piepoli, M. F. Aerobic exercise physiology in a professional rugby union team. Int J Cardiol. Vol. 87. Núm. 2-3.p.173-177. 2003.

-Suarez-Arrones, L.; Nunez, F. J.; Portillo, J.; Mendez-Villanueva, A. Match running performance and exercise intensity in elite female Rugby Sevens. J Strength Cond Res. Vol. 26. Núm. 7. p. 1858-1862. 2012.

-Thompson, W. R.; Medicine, A. C. O. S.; Gordon, N. F.; Pescatello, L. S. ACSM's Guidelines for Exercise Testing and Prescription. Lippincott Williams & Wilkins, 2009.

-Tong, R. J.; Bell, W.; Ball, G.; Winter, E. M. Reliability of power output measurements during repeated treadmill sprinting in rugby players. J Sports Sci. Vol. 19. Núm. 4. p. 289-297. 2001.

-Yazbek Jr, P.; Carvalho, R. T. D.; Sabbag, L. M. D. S.; Battistella, L. R. Ergoespirometria. Teste de esforço cardiopulmonar, metodologia e interpretação. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. Vol. 71. p. 719-724. 1998.

Publicado
2016-05-16
Como Citar
Sousa, N. M. F. de, Stinguel, H., Mairink, R. de S., Baia, D. P., Bertucci, D. R., & Martins, R. A. S. (2016). Perfil antropométrico e aeróbio de jogadoras de uma equipe de rugby sevens: diferenças entre posições táticas. RBPFEX - Revista Brasileira De Prescrição E Fisiologia Do Exercício, 10(58), 282-289. Recuperado de https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/934
Seção
Artigos Científicos - Original