Força de repetições máximas e tempo de tensão no Leg Press pós alongamento estático nos extensores e flexores de joelho

  • Felipe Luí­s dos Santos Santiago Departamento/ Setor: Grupo de Pesquisa em Biodinâmica do Exercí­cio, Saúde e Performance (BIODESP), Universidade Castelo Branco, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Gabriel Andrade Paz Departamento/ Setor: Grupo de Pesquisa em Biodinâmica do Exercí­cio, Saúde e Performance (BIODESP), Universidade Castelo Branco, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Licenciado em Educação Fí­sica.
  • Marianna de Freitas Maia Grupo de Pesquisa em Biodinâmica do Exercí­cio, Saúde e Performance (BIODESP), Universidade Castelo Branco, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Licenciada em Educação Fí­sica.
  • Priscila Soares dos Santos Grupo de Pesquisa em Biodinâmica do Exercí­cio, Saúde e Performance (BIODESP), Universidade Castelo Branco, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Andréia Tainan Lopes dos Santos Departamento: Grupo de Pesquisas em Biodinâmica do Exercí­cio, Saúde e Performance (BIODESP), Universidade Castelo Branco, RJ.
  • Vicente Pinheiro Lima Departamento: Grupo de Pesquisas em Biodinâmica do Exercí­cio, Saúde e Performance (BIODESP), Universidade Castelo Branco, RJ.
Palavras-chave: Treinamento de força, Alongamento estático, Repetições máximas

Resumo

O objetivo do estudo foi verificar a força de repetições múltiplas máximas e tempo de tensão máximo no Leg press (LP) imediatamente após o alongamento estático nos músculos extensores e flexores do joelho emmulheres experientes em treinamento de força (TF). Foram voluntários 10 sujeitos do sexo feminino com 24,1±5 anos de idade, praticantes de TF há no mínimo um ano. A coleta de dados foi realizada em três dias não consecutivos. No primeiro dia foram realizadas medidas antropométricas e o teste de 10 repetições máximas (10RM) no exercício de LP. No segundo dia foi realizado o alongamento estático nos músculos extensores do joelho seguido imediatamente pelo exercício no LP, registrando-se o número de repetições (REXT). No terceiro dia foi realizado o alongamento estático nos músculos flexores do joelho seguido imediatamente pelo exercício no LP registrando-se o número de repetições (RFLX). Para comparação do número de repetições realizadas nos dois dias de testes foi utilizado o Teste T pareado. Foram encontradas diferenças significativas (p<0,05) entre o teste de 10RM para com RFLX (16±4,2) e REXT (15,4±3,5) após o estimulo de alongamento estático. O Teste T pareado não indicou diferenças significativas no tempo de tensão máximo (segundos) após alongamento nos extensores (28,9±8,1) e flexores do joelho (27,3±9). Os resultados sugerem que o alongamento estático aplicado nos extensores e flexores joelho influencia positivamente o desempenho exercício de LP, constituindo uma alternativa interessante para obter ganhos de força para a musculatura envolvida no exercício.

Biografia do Autor

Felipe Luí­s dos Santos Santiago, Departamento/ Setor: Grupo de Pesquisa em Biodinâmica do Exercí­cio, Saúde e Performance (BIODESP), Universidade Castelo Branco, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Graduando em Licenciatura em Educação Fí­sica pela Universidade Castelo Branco, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Gabriel Andrade Paz, Departamento/ Setor: Grupo de Pesquisa em Biodinâmica do Exercí­cio, Saúde e Performance (BIODESP), Universidade Castelo Branco, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Licenciado em Educação Fí­sica.

Professor de Educação Fí­sica, graduado em Licenciatura na Universidade Castelo Branco (UCB). Pesquisador do Núcleo de Estudos e Pesquisa do Envelhecimento - NEPE (2008-2009) e do Grupo de Biodinâmica do Exercí­cio, Saúde e Performance - BIODESP (2009-Atual). Atua nas linhas de pesquisas de: Lombalgia, Aptidão Fí­sica para a saúde, Eletromiografia e treinamento de força.

Marianna de Freitas Maia, Grupo de Pesquisa em Biodinâmica do Exercí­cio, Saúde e Performance (BIODESP), Universidade Castelo Branco, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Licenciada em Educação Fí­sica.

Professora de Educação Fí­sica, graduada em Licenciatura na Universidade Castelo Branco (UCB). Pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisa do Envelhecimento - NEPE (2008-2009) e do Grupo de Biodinâmica do Exercí­cio, Saúde e Performance - BIODESP (2009-Atual). Atua nas linhas de pesquisas de: Lombalgia, Aptidão Fí­sica para a saúde, Eletromiografia e treinamento de força.

Priscila Soares dos Santos, Grupo de Pesquisa em Biodinâmica do Exercí­cio, Saúde e Performance (BIODESP), Universidade Castelo Branco, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Licenciatura e Bacharelado em Educação Física, Universidade Castelo Branco (2005-2009); Pós-Graduada em Anatomia e Biomecânica, Universidade Castelo Branco.

Andréia Tainan Lopes dos Santos, Departamento: Grupo de Pesquisas em Biodinâmica do Exercí­cio, Saúde e Performance (BIODESP), Universidade Castelo Branco, RJ.

Graduando em Licenciatura em Educação Fí­sica pela Universidade Castelo Branco, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Vicente Pinheiro Lima, Departamento: Grupo de Pesquisas em Biodinâmica do Exercí­cio, Saúde e Performance (BIODESP), Universidade Castelo Branco, RJ.

Professor Doutorando do Curso de Graduação em Educação Fí­sica das Faculdades Integradas Maria Thereza,Niterói, RJ; Professor Doutorando do Curso de Graduação em Educação Fí­sica da Universidade Castelo Branco, RJ; Professor Doutorando do Curso de Graduação em Educação Fí­sica da Escola de Educação Fí­sica de Cruzeiro, São Paulo, SP, Brasil.

Referências

-American College of Sports Medicine. Guidelines for Exercise Testing and Prescription. 8ed. Philadelphia: The Point; 2009.

-Behm, D.G.; Button, D.C.; Butt, J.C. Factors affecting force loss with prolonged stretching. Canadian Journal of Applied Physiology. Vol. 26. 2001. p. 261–272.

-Bertolla, F.; Baroni, B.M.; Junior, E.C. P.L.; Oltramari, J.D. Efeito de um programa de treinamento utilizando o método Pilates na flexibilidade de atletas juvenis de futsal. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Vol. 13. Num. 4. 2007. p. 222-26.

-Carvalho, A.C.G.; Paula, K.C.; Azevedo, T.M.C.; Nóbrega, A.C.L. Relação entre flexibilidade e força muscular em adultos jovens de ambos os sexos. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Vol. 4. Num. 1. 1998. p. 2-8.

-Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 196/196: Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. 10 de outubro de 1996.

-Costa, E.C.; Santos, C.M.; Prestes, J.; Silva, J.B.; Knackfuss, M.I. Efeito agudo do alongamento estático no desempenho de força de atletas de jiu-jítsu no supino horizontal. Fitness & Performance Journal. Vol. 8. Num. 3. 2009. p. 212-7.

-Cramer, J.T.; Housh, T.J.; Johnson, G.O.; Miller, J.M.; Coburn, J.W.; Beck, T.W. Acute effects of static stretching on peak torque in women. Journal of Strength and conditioning research. Vol. 18. Num. 2. 2004. p. 236–41.

-Endlich, P.W.; Farina, G.R.; Dambroz, C.; Gonçalves, W.L.S.; Moysés, M.R.; Mill, J.G.; Abreu, G.R. Efeitos agudos do alongamento estático no desempenho da força dinâmica em homens jovens. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Vol. 15. Num. 3. 2009. p. 200-203.

-Fermino, R.C.; Winiarski, Z.H.; Rosa, R.J.; Lorenci, L.G.; Buso, S.; Simão, R. Influência do aquecimento específico e de alongamento no desempenho da força muscular em 10 repetições máximas. Revista Brasileira de Ciência e Movimento. Vol. 13. Num. 4. 2005. p. 25-32.

-Franco, B.L.; Signorelli, G.R.; Trajano, G.S.; Oliveira, C.G. Acute effects of different stretching exercises on muscular endurance. Journal of Strength and Conditioning Research. Vol. 22, Num. 6. 2008. p. 1832–1837.

-Higgs, F.; Winter, S.L.; The effect of a four-week proprioceptive neuromuscular facilitation stretching program on isokinetic torque production. Journal of Strength and conditioning research. Vol. 23. Num. 5. 2009. p. 1442-47.

-Lima, V.P.; Netto, E.S. Ginástica localizada: cinesiologia e treinamento aplicados. Rio de janeiro: Sprint, 2010.

-Nelson, A.G; Kokkonen, J. Acute ballistic muscle stretching inhibits maximal strength performance. Research Quarterly for Exercise & Sport. Vol. 72. 2001. p. 415–419.

-Neto, A.G.; Manffra, E.F. Influência do volume de alongamento estático dos músculos isquiotibiais nas variavéis isocinéticas. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Vol. 15. Num. 2, 2009. p. 104-109.

-Power, K.; Behm, D.; Cahill F.; Carroll, M.; YOUNG, W. An Acute Bout of Static Stretching: Effects on Force and Jumping Performance. Medicine and Science in Sports and Exercise. Vol. 36. Num. 8. 2004. p. 1389–96.

-Prati, J.E.L.R.; Machado, S.E.C. Efeitos agudos da flexibilidade sobre a força muscular. Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício. Vol. 5. Num. 1. 2006. p. 1-12.

-Prati, J.E.L.R.; Machado, S.E.C.; Sobrinho, A.H.J.; Carvalho, M.C.G.A.; Dantas, E.H.M. O efeito agudo do flexionamento passivo sobre a força máxima: um estudo experimental. Fitness & Performance Journal. Vol. 5. Num. 5. 2006. p. 311-317.

-Ribeiro, F.M.; Oliveira, F.; Jacinto, L.; Santoro, T.; Lemos, A.; Simão, R. Influência aguda do alongamento passivo e do aquecimento específico na capacidade de desenvolver carga máxima no teste de 10RM. Fitness & Performance Journal. Vol. 6. Num. 1. 2007. p. 5-9.

-Simão, R.; Giacomini, M.B.; Dornelles, T.S.; Marramom, M.G.F.; Viveiros, L.E. Influência do aquecimento específico e da flexibilidade no teste de 1RM. Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício. Vol. 2. 2003. p. 134-140.

-Souza, A.C.R.; Bastos, C.L.B.; Portal, M.N.D; Salles, B.F.; Gomes, T.M. Novaes, J.S. Efeito agudo do intervalo passivo e do alongamento no desempenho de séries múltiplas. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano. Vol. 11. Num. 4. 2009. p. 435-443.

-Souza, J.C.F.; Penoni, Á.C.O. Efeito agudo dos métodos de alongamento estático e dinâmico sobre a força dinâmica. Revista da Faculdade de Educação Física da UNICAMP. Vol. 6. 2008. p. 132-143.

-Thomas, J.R.; Nelson, J.K.; Silverman, S. Métodos de pesquisa em atividades físicas. 5ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.

-Tricoli, V.; Paulo, A.C. Efeitos agudos de exercícios de alongamento sobre o desempenho de força máxima. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde. Vol. 7. Num. 1. 2002. p. 6-13.

-Viveiros, L.; Polito, M.D.; Simão, R.; Farinatti, P. Respostas agudas imediatas e tardias da flexibilidade na extensão do ombro em relação ao número de séries e duração do alongamento. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Vol. 10. Num. 6. 2004. p. 459-63.

-Wallmann, H.W.; Gillis, C.B.; Martinez, N.J. The effects of different stretching techniques of the quadriceps muscles on agility performance in female collegiate soccer athletes: a pilot study. North american journal of sports physical therapy. Vol. 3. Num. 1. 2008. p. 41-47.

-Young, W.B.; Behm, D.G. Should static stretching be used during a warm-up for strength and power activities? Journal of Strength and Conditioning Research. Vol. 24. 2002. p. 33–37.

Publicado
2012-03-10
Como Citar
Santiago, F. L. dos S., Paz, G. A., Maia, M. de F., Santos, P. S. dos, Santos, A. T. L. dos, & Lima, V. P. (2012). Força de repetições máximas e tempo de tensão no Leg Press pós alongamento estático nos extensores e flexores de joelho. RBPFEX - Revista Brasileira De Prescrição E Fisiologia Do Exercício, 6(31). Recuperado de https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/123
Seção
Artigos Científicos - Original

##plugins.generic.recommendByAuthor.heading##