Efeitos imediatos da pré-atividade máxima dos antagonistas sobre a tensão isométrica máxima e sinal eletromiográfico
Resumo
O objetivo do estudo foi verificar o efeito agudo da pré-atividade máxima dos antagonistas (PA) sobre a tensão isométrica máxima (Tmáx) e sinal eletromiográfico (EMG). Foram voluntários 10 sujeitos do sexo masculino com 23,1±3 anos de idade praticantes de treinamento de força há no mínimo 6 meses. No primeiro dia, realizou-se a familiarização e teste de Tmáx na célula de carga no exercício de remada sentada aberta pronada (RA). No segundo dia, aplicou-se o protocolo de Tmáx através do apoio de frente (AF), conhecido também como, “flexão de braços”, seguido pelo teste de Tmáx no RA. Na estatística descritiva, calculou-se a média e desvio-padrão das variáveis e na inferencial aplicou-se o Teste T pareado para comparar a Tmáx e percentual de rootmean square (RMS) do sinal EMG dos músculos deltóide porção clavicular (DC) e espinal (DE), latíssimo do dorso (LD) e peitoral porção clavicular (PC) adotando-se p<0,05. Nos resultados, não se verificou diferença estatística significativa na média de Tmáxem kgf34,2±11,7 sem pré-ativação (pré) em kgf32,5±12após pré-ativação dos antagonistas (pós). Quanto ao sinal EMG, nos músculos agonistas no exercício da RA verificou-se redução do percentual de RMS do DE no pré (%) 62±45,8 e no pós (%)59,5±40, assim como, para o LD no pré (%)6,5±10% e pós 7,6±17,5%, entretanto, a redução não foi significativa. Logo, a PA parece não interferir na Tmáx e sinal EMG dos agonistas, entretanto, mais estudos são necessários para compreender os mecanismos neurais envolvidos na produção de força muscular.
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